A GRANDE TRIBULAÇÃO
A GRANDE TRIBULAÇÃO,O FIM DOS TEMPOS!!
Eu gostaria de aqui expor minha visão que tenho a respeito do período da grande tribulação e para tal eu afirmo minha posição sobre o assunto.A grande tribulação descrita por várias vezes tanto no antigo testamento,quanto no novo testamento, tendo sido profetizada por Daniel no capitulo 9, e em Isaias por várias vezes como no capítulo 57.
Há várias linhas de pensamento sobre este tema e alguns definem se como tribulacionistas(afirmam que a igreja do Senhor estará aqui durante a grande tribulação) e eu porém defendo que em acordo com a palavra de Deus e mais especificamente em Isaias 57 que deixa claro que estaremos com o Senhor Jesus nos ares durante o período de sete anos que compreendemos ser a ultima das 70 semanas de Daniel e que será o maior momento de sofrimento que jamais houve em toda a história da humanidade.
O livro da revelação ou apocalipse que foi escrito por João quando estava exilado em Patmos, mostra nos os fatos que Deus revelara a ele sobre os acontecimentos do tempo do fim.
Vejamos o que podemos entender ao discorrermos sobre o assunto nesta palestra ministrada em nossa igreja no dia 21 de fevereiro de 2016.
A lição que analisamos foi a de numero 9 da CPAD e nela baseamos nosso estudo.
O PRINCÍPIO DAS DORES
Convêm dizer que não há consenso entre os teólogos sobre " As dores de parto e a tribulação". Por esta causa, surgiram escolas distintas de interpretações . Exporemos aqui (ligeiramente) o pensamento de cada escola e pedimos que o leitor não desanime diante do impasse interpretativo. De certo modo, esse impasse é saudável porque permite o exame cuidadoso dos fatos até o esclarecimento total (ou mesmo parcial) deles.
Jesus voltará para
inaugurar um novo começo. É maravilhoso ter a certeza de que em Cristo a vida
será restaurada para eternidade. As tribulações, todo o sofrimento terreno,
estarão registrados na história de cada um, todas as coisas serão reveladas,
desvendadas e poderemos enfim, compreender os mistérios que nossa mente e
espírito não alcançaram.
AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
O TEMPO DO FIM
Eu gostaria de aqui expor minha visão que tenho a respeito do período da grande tribulação e para tal eu afirmo minha posição sobre o assunto.A grande tribulação descrita por várias vezes tanto no antigo testamento,quanto no novo testamento, tendo sido profetizada por Daniel no capitulo 9, e em Isaias por várias vezes como no capítulo 57.
Há várias linhas de pensamento sobre este tema e alguns definem se como tribulacionistas(afirmam que a igreja do Senhor estará aqui durante a grande tribulação) e eu porém defendo que em acordo com a palavra de Deus e mais especificamente em Isaias 57 que deixa claro que estaremos com o Senhor Jesus nos ares durante o período de sete anos que compreendemos ser a ultima das 70 semanas de Daniel e que será o maior momento de sofrimento que jamais houve em toda a história da humanidade.
O livro da revelação ou apocalipse que foi escrito por João quando estava exilado em Patmos, mostra nos os fatos que Deus revelara a ele sobre os acontecimentos do tempo do fim.
Vejamos o que podemos entender ao discorrermos sobre o assunto nesta palestra ministrada em nossa igreja no dia 21 de fevereiro de 2016.
A lição que analisamos foi a de numero 9 da CPAD e nela baseamos nosso estudo.
TEXTO BÁSICO DA LIÇÃO
Mateus
24
21 — porque haverá, então, grande aflição, como
nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.
22 — E, se aqueles dias não fossem abreviados,
nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados
aqueles dias.
Apocalipse
7
13 — E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes
que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?
14 — E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele
disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes
e as branquearam no sangue do Cordeiro.
O PRINCÍPIO DAS DORES
Primeiramente, se faz necessário compreender o significado de
"Princípio das dores" na Bíblia. O termo é uma referência ao período
da Tribulação. "As dores do parto" é o circuito de
acontecimentos preparatórios para a Tribulação.
O que é Tribulação? Será um período
de sete anos, governado pelo Anticristo e com forte influência do Falso
Profeta. Os primeiros três anos e meio compreende a Tribulação e os outros três
anos e meio restantes será A Grande Tribulação.
Onde está escrito que a tribulação
durará sete anos? Esse período é uma interpretação do livro de Daniel:
"Setenta semanas estão
determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a
transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer
a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe
e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém,
até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as
ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta
e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do
príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com
uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E
ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará
cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador,
e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o
assolador. Daniel 9:24-27
Semana = sete anos. "Na metade
da semana fará cessar o sacrifício e a oblação". Nos primeiros três anos e
meio O Anticristo fará aliança com Israel proporcionando um período de aparente
paz, contudo, essa aliança será um meio de domínio, massacre e perseguição para
Israel e os demais.
Convêm dizer que não há consenso entre os teólogos sobre " As dores de parto e a tribulação". Por esta causa, surgiram escolas distintas de interpretações . Exporemos aqui (ligeiramente) o pensamento de cada escola e pedimos que o leitor não desanime diante do impasse interpretativo. De certo modo, esse impasse é saudável porque permite o exame cuidadoso dos fatos até o esclarecimento total (ou mesmo parcial) deles.
Escola Preterista: Afirma que as
dores de parto e a tribulação já se cumpriram com a destruição de Jerusalém (70
d.C.) e a queda do império Romano. A palavra "preterismo" vem do
tempo pretérito (passado perfeito).
·
Preterismo parcial: Algumas profecias foram cumpridas na geração dos
dias de Jesus (ressurreição e arrebatamento ainda não se cumpriram)
·
Preterismo radical: Afirma que a segunda vinda, a ressurreição, o
arrebatamento, o dia do Senhor já ocorreram.
Versículos usados em apoio ao
preterismo:
"Garanto a vocês que
alguns dos que aqui se acham não experimentarão a morte antes de verem o Filho
do homem vindo em seu Reino."Mateus 16:28
"Para que sobre vós caia todo o
sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo,
até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes entre o santuário e
o altar. Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre esta
geração."Mateus 23:35,36
Pessoalmente não acato a
interpretação preterista, seus argumentos são insuficientes para explicar
alguns aspectos das Escrituras, por exemplo:
"Mas evita os falatórios
profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como
gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;Os quais se desviaram da
verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e perverteram a fé
de alguns. Timóteo 2:16-18 (A ressurreição ainda não aconteceu)
"E, estando com os olhos fitos
no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos
de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para
o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de
vir assim como para o céu o vistes ir." Atos 1:10,11. (A segunda vinda
de Cristo ainda não aconteceu)
Escola Historicista: Admite que as
profecias têm um caráter histórico. As profecias Bíblicas estariam se cumprindo
ao longo da história e continuam se cumprindo nos dias de hoje. A abordagem
historicista, acredita no aspecto simbólico e alegórico das profecias, desde
que estejam ligados ao sentido literal. E o sentido literal considera:
·
Gramática: de acordo com as regras de ortografia
·
Histórica: o contexto histórico da passagem
·
Contextual: de acordo com o contexto da passagem
Exemplificando: “Sendo assim farei de
Samaria um monte de entulho em campo deserto; uma terra para plantar vinhas;
atirarei suas pedras no vale e descobrirei os seus fundamentos." Miquéias
1:6 - A forma literal de interpretação dirá que esta passagem de Miquéias versa
sobre a destruição da cidade de Samaria uma localização física,
geográfica e histórica. Não haverá outro significado para Samaria.
Para essa escola de pensamento é
unanimidade que O Anticristo e o Falso profeta surgirão da Igreja
Católica Apostólica Romana. João calvino e Martinho Lutero estão entre os
historicistas.
Escola Futurista: Diz que as
profecias apocalípticas se cumprirão no fim dos tempos. Essa escola acredita
que a tribulação, a segunda vinda de Cristo e o Milênio estão no futuro, ainda
vão se cumprir. Os futuristas dividem as interpretações em:
·
Pré-tribulacionista: Entende que a
igreja de Cristo, com todos os membros, vivos e mortos, será arrebatada antes
da Tribulação de sete anos.O ensino do Arrebatamento é mais claramente
apresentado em 1 Tessalonicenses 4.13-18.
"Porque, se cremos que Jesus
morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a
trazer com ele.Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que
ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.Porque o
mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta
de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar
o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto,
consolai-vos uns aos outros com estas palavras."
Nessa passagem Paulo informa seus
leitores de que os crentes que estiverem vivos por ocasião do Arrebatamento
serão reunidos aos que morreram em Cristo antes deles. No versículo 17 a
palavra "arrebatados" traduz a palavra gregaharpazo (Stong
726), que significa "dominar por meio de força" ou
"capturar". Essa palavra é usada 14 vezes no Novo Testamento Grego de
várias maneiras diferentes.
·
Mesotribulacionista: A
Igreja estará presente na primeira metade do Período Tribulacional, ou
seja,nos três anos e meio da Tribulação sendo arrebatada antes da Grande
Tribulação (três anos e meio restantes)
·
Pós-tribulacionista: Afirma que a
igreja estará presente nos sete anos que compreende a Tribulação e a Grande Tribulação.
No final do período, acontecerá o arrebatamento e a vinda gloriosa de Cristo
(um só evento).
Existem muitos aspectos para serem
explorados sobre o principio das dores, contudo, procurei simplificar e
resumir. O leitor que se depara com as várias escolas em relação ao tempo do
fim,pode não ter todas as suas questões respondidas. Porém, e vale lembrar que
a despeito das diferentes interpretações:
·
Jesus virá uma segunda vez buscar Sua Igreja.
·
Haverá ressurreição de mortos
·
Haverá um arrebatamento
·
O Anticristo será responsável pelo governo no período de
Tribulação.
·
Haverá um juízo final
·
Os salvos viverão eternamente com Cristo
"Estamos vivendo o período
das dores"?
Penso que a doutrina
pré-tribulacionista é a mais argumentada na Bíblia. A igreja não passará pela
tribulação e Grande Tribulação, será arrebatada antes disso.
Sobre o principio das dores, Jesus
falou:
"Tendo Jesus se assentado no
monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram:
Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e
do fim dos tempos? "Jesus respondeu: Cuidado, que ninguém os engane. Pois
muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo! e enganarão a muitos. Vocês
ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É
necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará
contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários
lugares. Tudo isso será o início das dores."Mateus 24:3-8
Todos os eventos relacionado com as
dores,citados por Jesus, estão acontecendo: falsos profetas, guerras,fome,
terremotos. O circuito de acontecimentos para a Tribulação está em curso. Uma
das evidencias de que a tribulação chegou será o governo do Anticristo fazendo
uma aliança de paz com Israel pelo período de três anos e meio. Sabemos que
Israel não vive esse período de paz, o espírito do anticristo já opera em
nossos dias, porém, o Anticristo da Tribulação será uma pessoa que dominará de
modo cruel, massacrando , perseguindo judeus e gentios.
Daniel 9.27:"Ele (Anticristo)
fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar
o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o
assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre
ele."
A
GRANDE TRIBULAÇÃO
1.
O que é a Grande Tribulação? Segundo
o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um “período
de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja.
Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11). Este
período de aflição e angústias terá a duração de sete anos (Dn 9.27 a — “semana
de anos”). Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em
Glória (segunda fase, para reinar). Só os santos escaparão desse período
tenebroso. Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar
da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra. Será uma
aflição “como nunca houve” na Terra (Mt 24.21; Ap 7.13,14).
2.
A Igreja passará pela Grande Tribulação? É
preciso ressaltar que a Igreja não é o prédio onde os crentes se reúnem, mas a
comunidade de salvos em Jesus Cristo. A Palavra de Deus afirma que esta
comunidade não passará pela Grande Tribulação: “[...] e esperar dos céus a seu
Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira
futura” (1Ts 1.10). João, no Apocalipse, registrou o livramento da igreja de
Filadélfia, um exemplo de Igreja que será arrebatada: “Como guardaste a palavra
da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir
sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10; Is 57.1).
Esta promessa é para todas as Igrejas do Senhor (Ap 3.13,22).
A
MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE SATÂNICA NA GRANDE TRIBULAÇÃO
1.
A manifestação do Anticristo. O
Anticristo será aquele que se colocará no lugar de Cristo. Ele é a besta que
João viu subindo “do mar” ou dos “povos” (Ap 13.1; Lc 21.25). O espírito dele
já está no mundo (1Jo 2.18; 4.3). Com certeza, será um líder político e fará
“grandes coisas” (Dn 7.8, 20,25). O Anticristo tem um “sinal”, um “nome” e um
“número” (Ap 13.17). Seu número é 666 (Ap 13.18). Quem não tiver essa marca
será morto (Ap 13.15) e não poderá comprar ou vender qualquer coisa durante o
seu reinado (Ap 13.16,17).
2.
Um governo único. A tentativa de um governo único
pode ser vista na criação da Comunidade Europeia que conta hoje com cerca de 28
estados-membros. Os 10 chifres da Besta de Apocalipse 13.1 e 17.3 indicam que
haverá um conglomerado de nações que aceitarão a liderança do Anticristo. Será
a “ponta pequena” que Daniel viu que dominará os povos com muita eloquência (Dn
7.8) e fará guerra aos santos (Dn 7.25).
3.
O falso profeta. Ele, juntamente com o Diabo e o
Anticristo, vão formar a chamada trindade satânica, que dominará o mundo após o
arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus. O governo do Anticristo prevalecerá
por três anos e meio (Dn 7.25-28), pois virá a vitória final de Cristo sobre
todos os reinos, poderes humanos e malignos (Ap 12.10).
O
JUÍZO DE DEUS SOBRE O MUNDO (Ap 6.1-17; 8.1-14)
1.
O livro selado e sua abertura (Ap 5.1). João
viu um livro “escrito por dentro e por fora” com sete selos. Ninguém podia
abrir tal livro. Jesus é o único digno de abri-lo e desatar os sete selos. João
contemplou o livro onde estão registrados os juízos de Deus que virão sobre a
humanidade. Com a abertura do primeiro selo se dará os primeiros dos três
julgamentos. Quando o primeiro selo é aberto, surge um cavalo branco com um
cavaleiro (Ap 6.1,2). Os cavalos representam o julgamento de Deus contra o
pecado dos homens. A Bíblia não afirma que o cavaleiro montado no cavalo branco
é Jesus Cristo, mas o Anticristo que virá seduzir as nações.
2.
O segundo selo. Ao abrir o segundo selo, João
vê que outro cavalo saiu e desta vez ele é vermelho. Este cavalo vermelho
representa a guerra, o sangue que será derramado na Terra. Haverá uma terrível
guerra mundial. O inimigo atacará Jerusalém, profanará o templo (Dn 8.13) e os
judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16).
3.
O terceiro selo. Como resultado da guerra,
haverá uma terrível fome, figurada pelo cavalo preto (Ap 6.5) e quem não tiver
o sinal da besta não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18). Haverá uma
escassez nunca vista.
4.
O quarto e quinto selos. Na abertura
do quarto selo, aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte que acontecerá
em decorrência dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8).
No quinto selo,
João deixa de ver animais e tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande
Tribulação por sua fé em Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus
(Ap 6.9-11); estes são salvos em meio à Grande Tribulação. Eles clamam por
vingança contra os “que habitam sobre a terra” (Ap 6.10).
5.
O sexto e o sétimo selo. Vê-se um
grande tremor de terra, eclipse total do sol, a lua fica vermelha, “estrelas”
caem (meteoros), o espaço sideral se muda, os montes e ilhas são arrasados, os
governantes da Terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os
montes caiam sobre eles, por causa da “ira do cordeiro” (Ap 6.12-17). Não se
sabe quantos morrerão nesse evento.
Quando o sétimo
selo for aberto, o mundo já estará na segunda metade da Grande Tribulação e
sete anjos tocarão sete trombetas. São mais sete acontecimentos terríveis que
cairão sobre a Terra, tipificados nas sete trombetas (Ap 8—11).
6.
As sete trombetas e as sete taças da ira de Deus (Ap 8—11; 15—16). Sete anjos tocam sete trombetas, e vários
acontecimentos catastróficos tem início: a vegetação é queimada; os mares são
atingidos pela mortandade dos peixes; rios e fontes de água são prejudicados; o
espaço sideral é abalado; demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os
moradores da Terra; a terça parte dos homens morre pelas catástrofes enviadas
por Deus como juízo sobre o mundo pecaminoso, que blasfema contra o Criador.
As sete taças da
ira de Deus (Ap 15—16) representam as últimas pragas ou os últimos juízos de
Deus sobre a humanidade ímpia (Sl 9.17). Sete anjos são encarregados de
derramar esses juízos terríveis sobre os homens que rejeitaram a Cristo. No
capítulo 16 de Apocalipse, são descritos os eventos das sete taças.AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
As 70 Semanas de Daniel
Muitos crêem que Daniel 9.24-27 é a mais importante
passagem da profecia em toda a Bíblia. Quase todos os enganos com que me
deparei ao estudar as várias interpretações da Profecia do Tempo do Fim podem
ser devidos a um mal entendimento desta passagem.
Antes de mergulhar nela, vamos voltar um pouco e rever o contexto.
Daniel era um homem velho, provavelmente com oitenta anos. Ele havia estado em
Babilônia por quase 70 anos e sabia, por ter lido o recém publicado rolo dos
escritos de Jeremias (especificamente a parte que conhecemos como Jeremias
25.8-11) que o cativeiro de 70 anos que Deus tinha ordenado para Israel
estava por terminar. A razão desse julgamento foi a insistência de Israel em
adorar os falsos deuses de seus vizinhos pagãos. Sua duração de 70 anos veio do
fato de que por 490 anos eles negligenciaram deixar sua terra de cultivo
descansar por um de cada sete anos, como Deus ordenara em Levítico
25.1-7. O Senhor havia sido paciente por todo esse tempo, mas finalmente os
mandou para Babilônia para dar à terra os 70 anos de descanço que eles lhe
deviam (2 Cron 36.21).
O começo de Daniel 9 documenta a oração de Daniel, relembrando o Senhor
que o tempo de 70 anos de punição estava quase terminado e pedindo por
misericórdia em favor de seu povo. Antes de poder terminar sua oração, o anjo
Gabriel apareceu para ele e falou as palavras que conhecemos como Daniel
9.24-27. Vamos ler a coisa toda para ter uma visão geral e separar verso
por verso.
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu
povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim
aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a
visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da
ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe,
haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas
será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de
vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e
até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará
aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso
até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador (Daniel 9.24-27).
Nenhuma profecia nas Escrituras é mais crítica para o nosso entendimento
dos tempos do fim do que esses quatro versos. Uns poucos esclarecimentos são
necessários primeiro, então interpretaremos a passagem verso por verso. A
palavra hebraica traduzida por semanas (ou sétimos) refere a um período de sete
anos, como nossa palavra década refere-se a um período de 0 anos. Ela significa
literalmente “uma semana de anos”. Então, 70 semanas são 70 x 7 anos, ou 490
anos. Esse período é dividido em três partes, 7 semanas, ou 49 anos, 62
semanas, ou 434 anos, e uma semana, ou sete anos. Vamos começar.
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu
povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim
aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a
visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo (lugar) (9.24).
Essas 6 coisas seriam alcançadas para o povo de Daniel (Israel) e para
sua Santa Cidade (Jerusalém) durante um período específico de 490 anos. Eu
inseri a palavra “lugar” após Santíssimo, no final do verso, para esclarecer o
fato de que isso se refere ao Templo Judeu em Jerusalém.
Sabe e entende: desde a saída da ordem para
restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em
tempos angustiosos (9.25).
Eis uma profecia clara sobre a cronologia da Primeira Vinda. Quando esta
mensagem foi dada a Daniel pelo anjo Gabriel, Jerusalém tinha estado em ruínas
por quase 70 anos e o Judeus estavam cativos em Babilônia. Contando para a
frente por 62 + 7 períodos de 7 anos cada, de um futuro decreto dando aos
judeus a permissão para a restaurar e reconstruir Jerusalém, eles deveriam
esperar o Messias. Isso dá um total de 483 anos.
Aqui é importante distinguir o decreto que libertou os judeus de seu cativeiro
daquele que lhes deu permissão para reconstruir Jerusalém.
Quando conquistou Babilônia em 535 AC, Ciro o Persa imediatamente
libertou os judeus. Isso havia sido profetizado 150 anos antes em Isaías
44.24-45.6 e se cumpriu em Esdras 1.1-4. Mas, de acordo
com Neemias 2.1, o decreto para reconstruir Jerusalém foi dado no
primeiro mês do 2ª anos de seu reino pelo Rei Artaxerxes da Pérsia (Março de
445 AC em nosso calendário, cerca de 90 anos depois). Exatamente 483 anos
depois disso, o Senhor Jesus andou em Jerusalém, montado em um burro, aos
brados de “Hosanna”, no único dia de Sua vida em que permitiu aos Seus
seguidores proclamarem-No Rei de Israel, cumprindo a profecia de Daniel até
quanto ao dia! O hebraico de 9.25 O chama de Prnícipe Messias, denotando o fato
de que Ele vinha como o Filho Ungido do Rei e ainda não havia sido Ele mesmo
coroado Rei.
Em Lucas 19.41-45, Ele lembrou o povo da natureza específica
desta profecia. Enquanto se aproximava de Jerusalém e viu a cidade, ele chorou
sobre ela e disse, “Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu
dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos.
Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras,
e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; E te derrubarão, a ti e aos
teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra,
pois que não conheceste o tempo da tua visitação.” Ele os considerou
responsáveis por conhecer Daniel 9.24-27.
Poucos dias depois, Ele estendeu essa responsabilidade a nós. “Quando,
pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está
no lugar santo; quem lê, atenda; Então, os que estiverem na Judéia, fujam para
os montes” (Mat 24.15-16). A nós também é exigido entender
Daniel 9.
E depois das sessenta e duas semanas será cortado o
Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá
a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá
guerra; estão determinadas as assolações (9.26).
Primeiro vieram 7 semanas (49 anos) e então 62 semanas (434 anos) num
total de 69 semanas ou 483 anos. No final desse período seu Messias seria
executado (literalmente destruído ao fazer um concerto) não tendo recebido nada
da honra, glória e benção que as Escrituras Lhe prometeram, e o povo de um
governante por vir destruiria Jerusalém e o Templo. Os Israelitas seriam
espalhados e a paz fugiria ao mundo.
Todos sabemos que Jesus foi crucificado, estabeleceu o Novo Concerto no
processo, e 35 anos mais tarde os romanos lançaram a tocha na cidade e no
Templo, destruindo a ambos. Os judeus sobreviventes foram forçados a fugir por
suas vidas e, nos 2000 anos seguintes, creio que nenhuma geração escapou de se
envolver em uma guerra de algum tipo.
Então algo estranho aconteceu: O Relógio do Céu parou. 69 das 70 semanas
tinham passado e tudo o que foi profetizado para acontecer durante esses 483
anos havia passado, mas ainda havia uma semana (7 anos) faltando. Há pistas no
Antigo Testamento de que o relógio parou várias vezes antes na história de
Israel, quando por uma razão ou outra, eles estavam fora da terra. E no Novo
Testamento também nos são dadas pistas de que, enquanto Deus está lidando com a
Igreja, o tempo deixa de existir para Israel (Atos 15.13-18). Mas a
indicação mais clara é que os eventos preditos em Daniel 9.27 simplesmente
ainda não ocorreram.
E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e
na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das
abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado
será derramado sobre o assolador (9.27).
Aqui está a 70ª semana que faltava, mas antes de tentarmos entendê-la,
vamos relembrar uma regra de gramática que ajudará a tornar a nossa interpretação
correta. A regra é esta: Os pronomes se referem ao nome anterior mais próximo.
Sendo “Ele” um pronome pessoal, refere-se à pessoa anterior mais próxima, neste
caso o “príncipe que há de vir”. Então um governante que virá do meio do Antigo
Império Romano (União Européia?) firmará um tratado de 7 anos com Israel que
lhes permite construir um Templo e restabelecer seu sistema de adoração do
Antigo Concerto. 3 anos e meio depois, ele violará esse tratado estabelecendo
uma abominação que faz o Templo ficar desolado, pondo um fim à adoração deles.
Essa abominação traz a ira de Deus abaixo sobre ele e ele será destruído.
A maneira mais óbvia pela qual podemos saber que essas coisas ainda não
aconteceram é que o sistema judaico de adoração do Antigo Concerto requer um
Templo e não existe um desde 70 AD, quando os romanos o destruíram.
Alguns dizem que esta profecia se cumpriu durante a destruição romana,
mas a maioria acredita que ela ainda é futura, parcialmente causa do termo
Abominação que causa Desolação (ou Abominação da Desolação). Ele é um insulto
específico a Deus que aconteceu somente uma vez antes. Antíoco Epifânio, um
poderoso rei sírio, havia atacado Jerusalém e entrado na área do Templo em 168
AC. Lá ele sacrificou um porco no altar do Templo e erigiu uma estátua do deus
grego Zeus com sua própria face no Lugar Santo. Ele então exigiu que todos a
adorassem sob pena de morte. Isso tornou o Templo inadequado para adorar a Deus
e irritou tanto os judeus que eles se revoltaram e derrotaram os Sírios. Esse evento
está registrado na história judaica (1º Macabeus) onde é chamado de Abominação
que causa Desolação. Uma limpeza subseqüente do Templo é celebrada até hoje na
Festa do Hanukkah.
Paulo nos advertiu de que nos últimos dias um líder mundial se tornaria tão
poderoso que exaltaria a si mesmo acima de tudo que é chamado deus ou é adorado
e entrará no Templo se auto proclamando Deus (2 Tes 2.4). Em Apo
13.14-15 nos é dito que ele terá erigida uma estátua de si mesmo e
exigirá que todos a adorem sob pena de morte. Em Mat 24.15-21 Jesus
diz que a Abominação da Desolação mencionada por Daniel dará início à Grande
Tribulação, um período de tempo com 3 anos e meio de duração, que coincide com
a última metade da 70ª semana de Daniel. Sendo as similaridades entre esse
evento futuro e aquele da história tão óbvias, a maioria dos eruditos são
persuadidos que um aponta para o outro, já que nada nos anos intermediários se
encaixa tão completamente.
Breve e Muito Breve
Talvez devido à devastadora Guerra no Oriente Médio, um novo líder em
breve surgirá em cena. Com grande carisma pessoal e um plano para terminar
todas as guerras, ele cativará e controlará o mundo. Uma vez que todos os
crentes terão recentemente desaparecido da terra, ele não terá dificuldade em
persuadir a maioria dos habitantes remanescentes de que ele é o Messias
prometido, o Príncipe da Paz. Ele irá pasmar e assombrar a todos com feitos de
diplomacia e conquista, até mesmo fazendo coisas sobrenaturais.
Mas quando ele declare ser Deus, todo o inferno será liberado na terra e
3 anos e meio dos mais terríveis tempos que a humanidade já conheceu ameaçarão
sua própria existência. Mas antes que eles sejam todos destruídos, o verdadeiro
Príncipe da Paz retornará e derrotará seu impostor. Ele estabelecerá seu reino
na terra, um reino que nunca será destruído nem deixado para outro.
Tendo dado Sua vida para acabar com a transgressão, por um fim ao
pecado, expiar a maldade e trazer eterna retidão, e tendo cumprido todas as
visões e profecias bíblicas, Ele ungirá o Lugar Santíssimo e receberá toda a
honra, glória e bênção que as Escrituras Lhe prometeram. Israel finalmente terá
seu Reino restaurado e viverá em paz com Deus em seu meio, e você e eu, como a
noiva do Cristo, governaremos e reinaremos com Ele para sempre. Você quase pode
ouvir os passos do Messias.
Cronologia do Tempo do Fim
Quatro eventos principais que ainda
ocorrerão à medida que nos aproximarmos do final da era envolvem Israel e/ou a
Igreja, eles são:
- O Arrebatamento da Igreja
- A Batalha descrita em Ezequiel 38-39
- A 70ª Semana de Daniel 9 incluindo a Grande
Tribulação
- O Retorno de nosso Senhor para julgar o mundo
e estabelecer Seu Reino
Quatro outros envolvem principalmente o mundo
gentílico:
- O Império Romano Ressurgido
- O governo mundial único do anticristo
- A igreja apóstata unificada
- O reaparecimento de Babilônia
Nós acompanhamos alguns destes em nossas atualizações dos 7 sinais,
juntamente com outros já em algum estágio de cumprimento. Neste estudo,
demonstrarei que listei os quatro que dizem respeito à Igreja e Israel em ordem
cronológica.
O Tempo do Fim de acordo com Jesus
No discurso do Monte das Oliveiras, em Mateus 24-25, o
Senhor menciona a Grande Tribulação (e por implicação a 70ª semana) e a 2ª
vinda incluindo Seus Julgamentos e o começo de Seu Reino. Ele está respondendo
à pergunta “que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” descrevendo
eventos até e incluindo o começo do Milênio.
Nós na Igreja vemos o arrebatamento como um enorme sinal de que o fim
dos tempos chegou, e para nós ele terá, mas o Senhor não o incluiu em Sua apresentação.
Isso é prova para duas coisas: 1. Ele está falando através dos Discípulos
Judeus a Israel, e 2. O Arrebatamento da Igreja não está diretamente conectado
com outros eventos do tempo do fim.
Nove “marcos” em Mateus 24.15, 21, 23, 29, 30, 36 e 25.1,
14 e 31 referem-se à Grande Tribulação e Sua 2ª
vinda. Através disso podemos deduzir que o Arrebatamento e a Batalha de Ezequiel
38 já terão acontecido e a 70ª semana está pela metade. Mas a Bíblia
nos dá algum apoio direto para esta visão?
Vamos Pegar um Fácil Primeiro
Daniel 9 diz que na metade do último
período de sete anos, o anticristo fará uma abominação que causa desolação.
Em Mateus 24 Jesus diz a Seus discípulos que quando eles
(Israel) virem a abominação que causa desolação de que falou Daniel o profeta,
a Grande Tribulação começará. Então a primeira coisa que sabemos é que a 70ª
semana estará pela metade quando a Grande Tribulação começar.
Um Relato Não Considerado
Lucas 17.20-37 é uma passagem frequentemente desconsiderada
que contém uma discussão a respeito Reino Vindouro. Uma vez que algumas das
frases são idênticas àquelas vistas na passagem do Sermão do Monte, ela é
normalmente vista como redundante, mas eu acho que está lá por uma razão
específica. Vamos dissecar o assunto.
Nos versos 20-21 o Senhor é inquirido pelos Fariseus
sobre o reino vindouro e lhes diz que está “dentro” deles. Espera um minuto.
Esses Fariseus, não seguidores, como poderia Ele dizer “dentro” deles? Bem,
esse é um daqueles casos fascinantes de duplo significado. A palavra
grega en também é traduzida como entre, e ambos os
significados estão à vista aqui. Por um lado, Ele nos está dizendo para
olharmos dentro dos nossos corações para encontrar o Reino interior. Pelo
outro, Ele os está instruindo para olhar para Ele. A Personificação do Reino
estava entre eles; Ele cresceu entre eles. Em nenhum dos casos havia qualquer
sinal presente. Era uma pista de que o Reino viria em duas fases, e Ele estava
falando da primeira delas.
Outra pista segue imediatamente. Nos vs. 22-25 Ele diz
a Seus discípulos que o Seu Dia será como um relâmpago brilhando através de um
céu escuro; um evento repentino e espetacular visível a todos simultaneamente.
Mas primeiro, Ele precisa sofrer e ser rejeitado. Aqui Ele está obviamente se
referindo à segunda fase.
Como Foi Nos Dias de Noé
A seguir vêm os vs. 26-27, uma cópia da frase em Mateus
24 sobre os dias de Noé. Uma leitura cuidadosa de Gênesis
7.1-4 nos diz que o Senhor deu a Noé sete dias para fazer as
preparações finais para o julgamento. Pelos próximos sete dias eles
arrebanharam todos os animais dentro da arca que construíram enquanto o povo ao
redor ria deles em escárnio. Então, no verso 7.13 nos é dito
que no mesmo dia em que eles entraram na arca a inundação veio, e somente Noé,
seus três filhos e as esposas deles foram salvos. Muitos vêem Noé e sua família
como um modelo do remanescente de Israel, preservados através do julgamento.
Desde o começo da 70ª semana de Daniel, haverá muitos sinais de que o
mundo está sendo preparado para o julgamento, e então, no dia que o
remanescente crente fugir de Jerusalém, havendo visto a abominação que causa
desolação, a Grande Tribulação começará. (O arrebatamento terá ocorrido algum
tempo antes, ou não haveria nenhum remanescente crente para fugir. A igreja
será guardada do tempo, do lugar e de qualquer relação com o julgamento, e tem
que haver tempo para conversões pós-igreja.) Mesmo durante o tempo da Grande
Tribulação, as pessoas estarão dando seu melhor para levar a vida como de
costume, ignorando os sinais à volta sobre o julgamento eminente. Então, no dia
que virem o sinal do Filho do Homem vindo sobre as nuvens em grande glória,
todas as nações na terra lamentarão. Eles se darão conta de que esperaram
demais.
Você Tem que Sair, Ló
Os versos 28-29 parecem ao leitor casual ser somente um
outro exemplo da mesma coisa, mas sabemos mais do que isso. A história de Ló e
sua família contem diferenças marcantes da história de Noé. Ao invés de ser
duas formas de dizer a mesma coisa, elas na verdade descrevem dois conjuntos
diferentes de condições. Em Gênesis 19.22 os anjos dizem a Ló
que não lhes é permitido fazer nada até que ele e sua família tenham ido
embora. Em 1 Tes 1.10 onde Paulo promete que a igreja será
resgatada da ira por vir, a palavra foi traduzida do grego apo. Ela significa
do tempo, lugar e qualquer relação com o evento. Talvez Ló seja um modelo da
igreja; removida do tempo, lugar e de qualquer relação com o julgamento antes
que ele possa começar.
Os versos 30-33 nos trazem um círculo completo. Onde
está o tesouro de um homem, lá está seu coração. Voltar atrás, ou até mesmo
olhar para trás, é um indicador de seus motivos. Descubra em que uma pessoa
presta atenção, e logo você descobrirá quais são as suas intenções.
Isso é Grego Para Mim
Os versos 34-36 confundem muitas pessoas, porque nós
não estudamos o grego. A palavra traduzida como tomado significa receber para
si mesmo, e a que foi traduzida como deixado significa enviar. Isso não pode
ser o Arrebatamento porque as palavras não se encaixam no evento. Certamente
que a Igreja é recebida pelo Senhor no Arrebatamento, mas o resto não é enviado
a lugar algum. Essa passagem explica a disposição de “ovelhas e bodes” na
parábola em Mat 25. Aqueles tomados (recebidos) referem-se às
ovelhas que viverão no Reino e aqueles deixados (enviados) referem-se aos bodes
que são removidos para o lugar preparado para o diabo e seus anjos. Tanto as
ovelhas quanto os bodes recebem o destino definido pela intenção de seus
corações no final da Grande Tribulação, bem no princípio do Milênio.
O ultimo verso, “Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão as águias” é uma
parábola. Um corpo morto é o objeto do interesse de uma águia. A pergunta,
“Onde, Senhor?” diz respeito a ambos os grupos, os tomados e os deixados. O
Senhor está confirmando que a disposição de cada um será de acordo com o objeto
do seu interesse. Se o objeto não é o céu, então por padrão ele se torna o
inferno.
No final dos tempos, o Senhor mandará avisos claros de que um tempo de
julgamento está vindo. Muitos vêem sinais antecipados desse aviso nos eventos
de hoje. Antes de executá-lo, Ele fará preparativos para preservar um
remanescente de Israel através do julgamento (Noé), e extrairá Sua igreja dele
(Ló). Use a história como o seu guia.
Uma Lição de Profecia
Como conseqüência da rejeição do Messias, Jesus predisse destruição para
Jerusalém e para o Templo (Lucas 19.41-44), e os profetas falaram
anteriormente do espalhamento do povo também. Dentro de 38 anos após a
Crucificação, a cidade e o Templo haviam sido destruídos e o espalhamento
começou. O Senhor usou a derrota de Israel em 70 AD para mostrar que os estava
abandonando. Durante esse período de tempo a igreja nasceu e se tornou o objeto
do foco do Senhor, e logo Israel desapareceu como nação. Tudo isso aconteceu
durante o tempo de vida da geração em que Jesus nasceu.
Vários profetas falaram de um futuro reagrupamento do povo e Jesus disse
que Jerusalém seria restaurada quando o tempo dos gentios estivesse completo.
Tiago esclareceu em Atos 15 que isso ocorreria após o Senhor
ter tirado um povo do meio dos gentios por amor de Seu próprio nome. O
reagrupamento tornou-se oficial em 1948, e Jerusalém foi devolvida a Israel em
1967.
O Senhor também proclamou que usará a Batalha de Ezequiel 38-39 para
provar a Israel e às nações que Ele está voltando para eles. Portanto, essa
batalha tem que acontecer antes de a 70ª semana começar. O tratado que põe fim
à batalha deve, de fato, preceder a 70ª semana.
Como não podemos conhecer o futuro, a Bíblia nos instrui a aprender com
o passado. Se os eventos da 2ª Vinda são uma imagem espelhada dos da Primeira,
a Igreja precisa desaparecer, e então a Batalha de Ezequiel, a 70ª semana, o
novo Templo, a Grande Tribulação, e a 2ª Vinda, tudo acontece durante a vida da
geração nascida entre o renascimento de Israel em 1948 e a recuperação de
Jerusalém em 1967.
Estamos vivendo o tempo do fim e precisamos nos ater aos fatos inerentes que temos presenciado ou vivenciado e compreendermos que devemos estar sempre preparados seja qual for a linha de pensamento que tenhamos pois não somos donos da verdade mas temos o dever de passar o que cremos e como cremos e acima de tudo manter uma vida de fidelidade e serviço ao Senhor esperando ansiosamente a sua volta triunfal para arrebatar a Sua igreja da qual eu um de seus membros.
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