A LEI, A CARNE E O ESPÍRITO
GÁLATAS 5;1 Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.
INTRODUÇÃO
1-Antes do evangelho de Cristo estávamos
presos aos artigos da lei, casados com a lei, comprometidos pela lei.
2-A vinda do Salvador nos livrou dos domínios
da lei. Para a liberdade Cristo nos libertou Gl 5;1
3- A
morte da lei se deu pela graça salvadora de Jesus Cristo
4- A lei dizia que: Sem derramamento de
sangue não há remissão de pecados. Cristo venceu a lei e a cumpriu
5- O prazer que tínhamos na vida que
levávamos no mundo,deve agora ser maior ainda em favor da vida gerada pelo Espírito Santo que nos tornou em filhos de Deus vivendo no Espírito. Dentro dele
e Ele dentro de nós.
Romanos 7
Meus irmãos, falo a vocês como a pessoas que conhecem a lei. Acaso vocês não sabem que a lei tem autoridade sobre alguém apenas enquanto ele vive?
Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento.
Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.
Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus.
Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei atuavam em nossos corpos, de forma que dávamos fruto para a morte.
Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita.
Que diremos então? A lei é pecado? De maneira nenhuma! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".
Mas o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. Pois, sem a lei, o pecado está morto.
Antes, eu vivia sem a lei, mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri.
Descobri que o próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade produziu morte.
Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento me matou.
De fato a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom.
E então, o que é bom se tornou em morte para mim? De maneira nenhuma! Mas, para que o pecado se mostrasse como pecado, ele produziu morte em mim por meio do que era bom, de modo que por meio do mandamento ele se mostrasse extremamente pecaminoso.
Sabemos que a lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado.
Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.
E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa.
Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim.
Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus;
mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.
Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.
Romanos 7:1-25
Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento.
Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.
Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus.
Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei atuavam em nossos corpos, de forma que dávamos fruto para a morte.
Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita.
Que diremos então? A lei é pecado? De maneira nenhuma! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".
Mas o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. Pois, sem a lei, o pecado está morto.
Antes, eu vivia sem a lei, mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri.
Descobri que o próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade produziu morte.
Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento me matou.
De fato a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom.
E então, o que é bom se tornou em morte para mim? De maneira nenhuma! Mas, para que o pecado se mostrasse como pecado, ele produziu morte em mim por meio do que era bom, de modo que por meio do mandamento ele se mostrasse extremamente pecaminoso.
Sabemos que a lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado.
Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.
E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa.
Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim.
Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus;
mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.
Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.
Romanos 7:1-25
1- METÁFORA DO CASAMENTO
A lei prende o homem ao
pecado , a graça de Cristo(favor imerecido) resgata o homem pela sua morte
quebrando a aliança do homem com o pecado fazendo assim uma nova aliança com
Cristo por sua graça restauradora. Restaurando a comunhão com Deus. Religião.
Religare- religação
1-
Nos dias de Adão não havia leis. Deus havia traçado um plano para mantes
a obediência, mas o homem pecou,quebrando assim o plano de Deus de andar dia a
dia com o homem,traindo assim a sua confiança e apenas anos depois surgiam as
leis. Se Deus não tivesse exigido de Adão( a primeira lei) que não comesse da
árvore do conhecimento do bem e do mal,ele não teria pecado.
2-
Em Gn aprendemos que :
A-
O pecado vei ao mundo pela desobediência de um só homem e com ele a
morte
B-
Que ao homem cabe dominar o pecado e não permitir que o pecado o domine
C-
O desejo de Deus nunca foi de controlar o homem, mas ajuda-lo sempre a
combater contra o mal
Em Deuteronomio (livro da
lei) aprendemos que:
1-A lei surgiu por causa do
pecado, mas por sua onisciência, Deus já sabia que o homem cairia no pecado e
ja tinha assim o plano de resgate do homem.
2-A lei servia apenas para punir, corrigir o erro
do homem e não para perdoá-lo
3-
A repreensão çegaç daria ao homem direção na luta contra o pecado.
NO
NOVO TESTAMENTO APRENDEMOS QUE:
1-
O grande amor de Deus destruiu a maldição do pecado quando Cristo se fez
maldito por nós pagando o preço do resgate.
2-
A graça de Deus nos levará sempre a sermos mais que vencedores em Cristo
nos dando livramento do pecado
3-
O Espírito Santo nos conola em meio as lutas e nos fortalece na batalha
contra o mal
1´-
Paulo exalta a lei como sendo muito boa,porém explica que ela apenas corrigia o
homem e não o consertava
2- O velho homem(carne)luta
contra o novo homem(espiritual) e se opõem um ao outro. O que eu quero,isto não
faço, mas o que eu não quero está sempre diante de mim.
3- Viver em novidade de
Espírito, novidade de vida,buscando sempre motivações para afastar se do pecado
e achegar se mais a Deus pelo seu Espírito Santo
4- Andar em Espírito, buscar
mantes sempre a comunhão com Deus evitando sempre o pecado por todas as formas,
vigiando em oração no Espírito.
5- Para vencermos o pecado
precisamos viver como em Efésios 6;10-18
CONCLUSÃO.
Não podemos por nós mesmos
vencer o pecado
Somente em Cristo, buscando
sempre ao Senhor, buscando direção de Deus pra tudo em nossa vida e por nossas
decisões a tomar e vivendo no Espírito. (Conserva, óleo)
FILIPENSES 1;6
TENDO POR CERTO ISTO MESMO
QUE AQUELE QUE EM NÓS COMEÇOU A BOA OBRA, A APERFEIÇOARÁ ATÉ O DIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
E importante que
comecemos esclarecendo que este é um dos capítulos de maior complexidade para
se interpretar de toda a bíblia. Ao longo dos séculos o capítulo sete da carta
aos Romanos tem desafiado inúmeros teólogos e estudiosos quanto à sua real
interpretação. Uma correta interpretação deste capítulo é essencial à
compreensão de toda carta, e, para interpretá-lo, precisaremos de todos os
elementos que foram realçados através das análises feitas nos capítulos
anteriores. Assim, não vai ser com esta concisa lição que elucidaremos o
capítulo sete. Paulo expande agora o tema da relação entre o crente e a lei.
Embora a lei seja santa, justa e boa (v. 12), a sujeição do pecador à lei
resultou somente em condenação, visto que a lei, em sua justiça, desvendava
toda a transgressão e fracasso. Nesta seção, a relação entre o pecador e a lei
é comparada a um casamento. O ponto da comparação é que a morte leva essas
relações ao fim, e o cônjuge viúvo fica livre para entrar em nova relação de
casamento, Visto que o ‘casamento’ com a lei foi quebrado por meio da morte, o
crente não é um adúltero e nem pode ser condenado pela lei. O crente morre ao
ficar unido com Cristo em sua morte, quebrando a cadeia de desobediência e
morte que prendia o pecador a Adão e ao seu destino (5.12-21). O outro lado da
ilustração é que a união com Cristo, em sua ressurreição, confere ao crente uma
nova relação, segundo a qual uma verdadeira – embora ainda não perfeita –
obediência é prestada a Deus, em amor e gratidão. No novo relacionamento com
Cristo, a força do Espírito Santo assegura que haverá vida e frutificação (7.4)
– uma metáfora que aponta para um resultado ou conseqüência natural.] Dito
isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
TÓPICO I
1- A LEI ILUSTRADA NA ANALOGIA
DO CASAMENTO
Após demonstrar que todos
os cristãos foram batizados em Cristo, ou seja, tornaram-se participantes da
Sua morte, e que, por estarem mortos, não havia como viverem no pecado, Paulo
convoca os seus interlocutores ao raciocínio (v. 1). A figura da mulher ligada
ao marido é um exemplo claro de que é impossível a alguém que morreu para o
pecado permanecer no pecado é apresentado através desta figura. Enquanto o
marido viver, a mulher estará ligada ao marido pela lei. Porém, morto o marido,
qual o papel da lei? A viúva deveria continuar submissa à lei mesmo após a
morte do marido? É certo que, morto o marido, a lei continuará a existir, porém,
a viúva não mais será alcançada pela lei, por mais que a mesma lei continue a
submeter outras mulheres casadas a seus maridos, ela não submeterá a viúva. Os
leitores da carta de Paulo deviam construir um paralelo entre eles, que
morreram para o pecado, e os não crentes, que permaneciam vivos para o pecado.
Quem não foi batizado (morreu) em Cristo, e que, portanto, não morreu com
Cristo, permanece vivo para o pecado e sob a égide da lei. Quem não é batizado
em Cristo, mesmo sem causa é transgressor "Na verdade, não serão
confundidos os que esperam em ti; confundidos serão os que transgridem sem
causa" (Sl 25.3).]
2- A METÁFORA DA VIÚVA
Quem crê em Cristo, ou
seja, quem espera na salvação providenciada por Deus (esperam em ti), jamais
serão confundidos. Porém, todos os que não confiam em Deus serão confundidos,
pois mesmo sem causa são transgressores (Sl 25.3). O que isto quer dizer? Ora,
todos os nascidos em Adão são transgressores por natureza, sem qualquer relação
direta com questões comportamentais ou morais. Mesmo quando não transgridem
leis sociais, morais e comportamentais, são transgressores diante de Deus. Quem
confia no Senhor, morre para o pecado e ressurge uma nova criatura, que jamais
será confundida, pois a salvação providenciada por Deus não advém das regras
sociais, morais ou comportamentais, antes, é salvo por ter sido novamente
criado na condição de filhos de Deus. A lei do marido só tem razão de ser
enquanto o marido estiver vivo, pois tal lei estabelece a sujeição da mulher ao
marido, porém, após a morte do marido, a viúva está livre da lei do marido.]
3-MORTOS PARA A LEI
Paulo convida os seus
interlocutores a pensarem e a chegarem a uma conclusão. Enquanto o marido
viver, a mulher será chamada adúltera se for de outro homem, porém, após morrer
o marido, a mulher estará livre da lei, e não mais será adultera se for de
outro homem. As figuras utilizadas por Paulo, tanto da escravidão quanto da
mulher ligada ao marido pela lei são simples de entender. Diante da lei jamais
um escravo seria livre sem a aquiescência do seu senhor. Caso o senhor viesse a
falecer, o escravo simplesmente fazia parte dos espólios do seu antigo senhor,
porém, não seria livre. Somente a morte do escravo é que o tornava livre do seu
senhor, uma vez que a lei e o antigo senhor nada representavam para o escravo
após a sua morte. Como é sabido, o pecado é um senhor tirano que não concede
liberdade a seus escravos. Somente a morte deixa livre o pecador do seu tirano
senhor, no entanto, seguirá para a eternidade sob condenação eterna. O cristão
efetivamente morre com Cristo, e é por isso que o pecado deixa de exercer
domínio como senhor sobre ele. Quem morre (a morte natural) como servo do
pecado seguirá para a eternidade sob condenação, porém, aquele que morre com
Cristo, é julgado em Cristo para não ser condenados com o mundo. Quem morre
para o pecado em Cristo, ressurge uma nova criatura, e passa a viver para Deus.
O ponto principal que Paulo demonstra neste verso é que, após morrer o marido a
mulher está livre da lei do marido. Do mesmo modo, após o escravo morrer, livre
está do seu senhor. Por certo, ao morrer para o pecado e para a lei, o cristão
é livre da lei e do pecado. A figura da escravidão demonstra que o cristão é
livre do pecado (Rm 6.6), e a figura da mulher ligada ao marido pela lei, que o
cristão é livre da lei (Rm 7.4).]
TÓPICO II
1-ADÃO ILUSTRADO NA
ANALOGIA DA SOLIDARIEDADE DA RAÇA
RM7;6-13
Estamos todos juntos com
Adão e Eva, pois herdamos deles o veneno do pecado. Ele corre no nosso sangue.
É isso o que os teólogos chamam de pecado original. Adão incluiu a todos na sua
decisão, e esta decisão foi fatal para a raça. Adão agiu como nosso
representante e, por essa razão, a sua escolha nos atinge. Nesta questão não
temos liberdade de escolha. A partir do versículo 6, Paulo demonstra que os
judeus não serviam a Deus, antes, só tinham zelo, porém, sem entendimento (Rm
10.2). Por quê? Porque só é possível servir a Deus em espírito e em verdade, ou
seja, quando o homem é gerado do Espírito, o mesmo que ser circuncidado no
coração. Somente em Cristo é possível ao homem alcançar a condição de servir a
Deus em espírito (Jo 4.23). A condição ‘em espírito’ só é possível quando o
homem é gerado de Deus. É por isso que Jesus disse a Nicodemos: "O que é
nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (Jo
3.6). Somente após o homem ser gerado de novo através da fé em Cristo torna-se
possível servir a Deus (o Espírito Eterno) em espírito. Os judeus pensavam
servir a Deus, porém, a qualquer homem nascido de Adão (nascido da carne) é
impossível servir a Deus. Deus somente ‘conhece’ aqueles que o adoram em
espírito e em verdade (Jo 4.24 ; Gl 4.9). Paulo estava tratando diretamente com
os judeus convertidos, como foi demonstrado anteriormente, e aqui temos outra
evidência: somente os cristãos judeus tentaram servir a Deus através da velhice
da letra (lei de Moisés), ponto abordado por Paulo que não tem relação com os
gentios. Só é possível servir a Deus em novidade de espírito, e, somente Ele, é
quem ‘renova’ (cria) no homem um espírito reto (Sl 51.10). Só é possível ter
novo coração e um novo espírito quando o homem está livre da lei, ou melhor,
quando morre para aquilo em que se estava retido. Como é possível ao homem
morrer para o que estava retido (lei)? Através da circuncisão do coração!
Quando Moisés apregoou a circuncisão do coração ao povo de Israel, tal
circuncisão só era possível através da fé em Deus, Aquele que tem o poder de
circuncidar o coração, ou seja, Ele mata o homem gerado em Adão e concede um
novo coração "E o SENHOR teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração
de tua descendência, para amares ao SENHOR teu Deus com todo o coração, e com
toda a tua alma, para que vivas" (Dt 30.6). Somente após alcançar novo
coração (novo nascimento) o homem compreende a palavra de Deus "Porém não
vos tem dado o SENHOR um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos
para ouvir, até ao dia de hoje" (Dt 29.4).]
2-LEMBRANÇAS DO SINAI
: Fílon de Alexandria (25 a.C. – 50 d.C.) foi um filósofo judeo-helenista
que viveu durante o período do helenismo. Tentou uma interpretação do Antigo
Testamento à luz das categorias elaboradas pela filosofia grega e da alegoria. Wikipédia. A lei de Moisés
(velhice da letra) não poderia proporcionar o novo nascimento. Somente o
evangelho de Cristo, que é a água limpa aspergida pelo Espírito Eterno, faz
nascer o novo homem para louvor de sua glória (Jo 3.5 ; Ez 36.26). É através do
evangelho que o homem recebe poder para ser criado em verdadeira justiça e
santidade (Jo 1.12 ; Ef 4.24 ). Após declarar que os cristãos eram livres da
lei (Rm 7.6), do mesmo modo que eram livres do pecado (Rm 6.6), poderia surgir
um entrave na mente de alguns cristãos: acharem que Paulo estava equiparando a
lei ao pecado (Rm 7.7).]
3- A LEI DADA A ADÃO
É possível inferir de Rm 2.12 que os que sob a
lei pecaram são os judeus, do mesmo modo, que os gentios pecaram sem lei. Isto
demonstra que Paulo estava escrevendo acerca da lei de Moisés, visto que, desde
Adão até Moisés todos pecaram, mesmo não tendo uma lei específica. Não é porque
os gentios não possuíam uma lei que não estavam sob condenação. Do mesmo modo,
não é porque os judeus possuíam uma lei, que não haveriam de perecer. Ou seja,
todos pecaram e estavam debaixo de condenação, e seguiam para a perdição (Rm
3.9). Isto demonstra que a transgressão à lei mosaica não é o que subjugou a
humanidade ao pecado. Porém, Paulo demonstra que o homem ‘conheceu’ o pecado,
ou seja, passou a ter comunhão intima com o pecado através da lei (Rm 7.7), o
que indica que em Rm 7.7 ele não está se referindo a Lei de Moisés, antes fez
referência a lei perfeita da liberdade concedida ao homem no Éden (Gn 2.16 –
17). Ora, Adão perdeu a comunhão com o criador quando desobedeceu a ordenança
divina que foi dada no Éden, e por causa da ofensa dele, todos pecaram, tanto
gentios quanto judeus. Todos ficaram alienados da glória de Deus, ou seja,
‘conheceram’ o pecado. O pecado subjugou a humanidade por causa da
desobediência à lei dada no Éden. Ora, tanto os que estavam sob a lei de Moisés
quanto os gentios, ambos pecaram, o que demonstra que o pecado sempre permeou a vida do homem e o subjugou a escravidão e a lei servia apenas como um aio, ou tutor para nos conduzir a Cristo que se fez pecado por nós pra nos tornar livres e fazer-nos santos e irrepreensíveis para o dia de sua vinda em glória. O pecado decorre da
desobediência de Adão. Desta análise é possível concluir que Paulo faz
referência a dois tipos de lei na sua carta. Uma refere-se à lei de Moisés, e a
outra à lei de Deus outorgada no Éden. Desta última decorre a penalidade
eterna: ‘certamente morrerás’, ou seja, o homem ‘conheceu’ a separação da vida
que há em Deus através da ofensa no Éden. Ora, se o pecado decorre da
desobediência à lei dada no Éden, logo, o ‘eu’ da qual o apóstolo faz alusão
refere-se a algo proveniente de Adão, e que é comum a todos os homens
destituídos da glória de Deus.
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