LIDANDO COM O PECADO E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS!!

                                                 LIDANDO COM O PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

ANALISANDO OS CASOS DE SAUL E DAVI 
Muitas vezes o que mais importa é como lidamos com o pecado ou com a culpa do pecado. Davi e Saul viveram situações semelhantes e agiram de formas diferentes.
 Saul tornou se um rei obsecado pelo poder e desejou matar todos que se opunham ao seu reinado ou que seria eventualmente seu substituto imediato. Davi mesmo sendo homem segundo o coração de Deus, por Ele eleito e escolhido, ungido e empossado, pecou e escondia seu pecado reclamando que até mesmo seus ossos doíam dentro dele. Esconder o pecado pode trazer sérias consequências na vida do homem e a biblia afirma que o que encobre as suas transgresssões jamais prosperará. O pecado tem nome e traz conseqüências das mais terríveis ao individuo que o cometeu e ainda interfere diretamente na vida de todos que o cercam pois como está em Hebreus: “Todo pecado mereceu a justa retribuição”, Davi pecou, escondeu o pecado, pagou alto preço sentindo no próprio corpo o peso do pecado,logo ele confessou seus pecados, foi perdoado, mas sofreu as consequencias que são subseqüentes a todo pecado de um servo que conhecia e mesmo tendo oportunidade de ficar livre do pecado, entregou se a ele e caiu.Em casos semelhantes e situações diferentes houve decisões também diferentes que mudaram o curso da história de uma familia. Quando o homem pecou traindo a confiança de Deus, desebedecendo o, até o curso da natureza foi alterado.Não há parcialidade no trato de Deus com o pecado e sabemos que a justa retribuição virá como forma de expor a justiça e o juizo de Deus sobre o pecado.
 Todos pecaram (Romanos 3:23). A única diferença é como as pessoas respondem aos seus próprios pecados.Somos humanos dotados de vontade, decisão e direção própria e cada um de nós tem a possibilidade de reação própria. Sempre falamos que não toleramos isto ou aquilo e se acontecer comigo a decisão é esta, ou a atitude é esta, mas apenas no momento que somos apanhados pela situação é que tomamos as decisões, portanto devemos sempre ter o controle para decidir com calma  e tranquilidade. Saul e Davi foram os dois primeiros reis de Israel. Ambos eram homens humildes e fiéis quando foram escolhidos. Ambos reinaram bem, no princípio. Ambos pecaram. A diferença entre Saul e Davi era suas reações quando confrontados com seus pecados.
SAUL O PRIMEIRO REI DE ISRAEL
Devido a exigência do povo, o Senhor selecionou um rei para Israel (1 Samuel 8). Ele escolheu Saul, um homem belo de uma família militar. Saul, que estava procurando as jumentas extraviadas de seu pai quando Samuel o ungiu, ficou perplexo (1 Samuel 9). Sua timidez fê-lo esconder-se quando sua escolha foi anunciada publicamente (1 Samuel 10:21-22). Ele certamente não estava procurando glória pessoal. A despeito desta atitude nobre de humildade e reconhecimento de sua fragilidade diante da escolha de Deus, Saul ainda assim ensoberveceu se pelo poder e tomou atitudes drásticas para se manter no poder como soberano e muitas vezes falhou pensando estar fazendo a vontade de Deus.
Saul reinou bem, no princípio, mas gradualmente sua autoconfiança cresceu e sua confiança no Senhor diminuiu. Aplicamos aqui o versículo que diz: Maldito o homem que confia no “homem” e faz da carne seu braço forte. Saul confiava em sua força, em sua aceitação diante do povo e isto subiu lhe a cabeça fazendo colocar se como imbatível e soberano. Em 1 Samuel 15 lemos a história de uma batalha ordenada por Deus contra Amaleque e seu exercito.O Senhor ordenou que Saul e seu exército conquistassem os amalequitas, uma nação que tinha atacado erradamente Israel séculos antes (como está emÊxodo 17). Deus ordenou que os amalequitas fossem exterminados; nada deveria ser poupado. Em vez disso, Saul poupou o rei e os melhores animais. Agindo assim, ele pecou.
A primeira atitude do pecador é querer justificar seu erro atribuindo o a outra pessoa a alguma situação que possa deixar margem de isentar a ele do seu pecado. Justificar se não traz libertação, tentar atribuir a outro o seu pecado pode tornar se ainda mais grave o pecado.
Deus disse a Samuel que fosse falar com Saul, que estava erigindo um monumento a si mesmo (1 Samuel 15:10-12). Quando Samuel se aproximou, Saul abriu a boca: “Bendito sejas tu do SENHOR; executei as palavras do SENHOR” (15:13). Ele parecia muito ansioso para assegurar a Samuel de que a ordem tinha sido cumprida. Samuel respondeu perguntando pelo som de bois mugindo e ovelhas balindo. Este era o ponto crítico. O que faria Saul quando confrontado com seu pecado? Saul defendeu-se (15:15). Ele explicou que era o povo que tinha poupado os animais. Ele raciocinou que isso era por uma boa causa: sacrificar ao Senhor. Desde Adão até agora, os pecadores têm tentado afastar a culpa e dar desculpas pela sua desobediência. É duro aceitar a responsabilidade pelos próprios atos mas esta é a melhor atitude que o ser humano deve fazer diante do pecado. Vejamos o caso do filho pródigo: Pai pequei contra o céu e perante ti e não sou digno de ser chamado seu filho, mas faze me como um de seus jornaleiros.
Samuel repreendeu Saul, contrastando sua primitiva humildade, no ato de sua eleição,com a vontade própria e o orgulho que ele, então, estava demonstrando (15:16-18). Essa dura reprovação penetraria as defesas de Saul e faria com que ele se humilhasse e se arrependesse? Não, Saul endureceu seu coração. Ele reiterou suas desculpas, alegando que tinha de fato obedecido ao Senhor. Ele insistiu que não era sua culpa, uma vez que o povo é que tinha poupado os animais e que tudo, afinal, era para sacrificar. A consciência de Saul era impenetrável. Mais tarde Saul recitaria a palavra “Pequei”, mas somente porque ele queria que Samuel voltasse e o honrasse diante do povo, não porque estivesse arrependido de fato. A falsa modéstia, ou o falso moralismo não levará ninguém a consertar o seu erro, antes pelo contrário, o fará tornar se mais envolvido na teia que forma se pelo pecado. A auto comiseração ou a tentativa de auto flagelo moral ou espiritual colocando se como santo, não tornará impune da culpa de seu pecado.
Como resultado do coração impenitente de Saul (Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;
O qual recompensará cada um segundo as suas obras
Romanos 2:5,6), Sempre que o homem tentar esconder seu pecado, dá legalidade para a chegada do diabo em sua vida que pode tornar se em possessão. Deus afastou Seu espírito de Saul, e um espírito mau entrou nele. Dai em diante, a vida de Saul foi torturada e arruinada pela culpa. Ele se tornou paranóico, suspeitando de seu genro, Davi, e tramando matá-lo (Samuel 20:30-33). Ele mandou matar  85 sacerdotes de Deus porque eles profetisavam sobre os seus pecados (1 Samuel 22) e resolveu consultar uma feiticeira tentando encontrar uma palavra de apoio a sua atitude (1 Samuel 28). Finalmente, ele se suicidou (1 Samuel 31). Saul demonstra o que acontece a uma pessoa que se recusa a confessar e arrepender-se do pecado. A culpa leva à insanidade. Veja em outra postagem no meu blog sobre o assunto “depressão e suicidio” www.pastoreduardolacerda.blogspot.com.br
DAVI, UM REI ESCOLHIDO, UNGIDO E CONSAGRADO POR DEUS.
Davi foi ungido rei ainda menino me casa de seu pai quando o profeta Samuel, enviado por Deus foi até a casa de Jessé e separou segundo a orientação de Deus o garoto que seria o substituto de Saul. Como Saul, Davi era humilde e justo quando foi escolhido para ser rei. Davi foi integrado ao palácio real ainda jovem e tornou se um exímio lutador que combatia para resgatar o povo de Israel, e foi aclamado como grande guerreiro quando derrotou o gigante golias que afrontava o exercito de Israel.Com a morte de Saul, abriu a porta para a aclamação de Davi como rei de Judá, I Samuel 2 ,  4 Então, vieram os homens de Judá e ungiram ali a Davi rei sobre a casa de Judá.Abner, chefe do exército de Saul tomou Isbosete e o fez rei de Israel tornando assim divivido o reino que era de Saul pois ele se recusava a reconhecer Davi como rei escolhido por Deus. Porém Abner, filho de Ner, capitão do exército de Saul, tomou a Isbosete, filho de Saul, e o fez passar a Maanaim. E o constituiu rei sobre Gileade, e sobre os assuritas, e sobre Jezreel, e sobre Efraim, e sobre Benjamim, e sobre todo o Israel. 10 Da idade de quarenta anos era Isbosete, filho de Saul, quando começou a reinar sobre Israel, e reinou dois anos; mas os da casa de Judá seguiam a Davi. 11 E foi o número dos dias que Davi reinou em Hebrom, sobre a casa de Judá, sete anos e seis meses.. Depois de duras e sangrentas batalhas e a morte de Abner e Isbosete, Davi foi declarado rei em toda a Israel  Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos. E também dantes, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e também o Senhor te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel. Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, a Hebrom; e o rei Davi fez com eles aliança em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram Davi rei sobre Israel.
Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou. Em Hebrom reinou sobre Judá sete anos e seis meses; e em Jerusalém reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá.
  Ele se tornou um governante popular e capaz, abençoado com vitórias militares e prosperidade. Infelizmente, o pecado entrou. Davi viu BateSeba, a mulher de um vizinho, enquanto ela se banhava. Inflamado pela cobiça, Davi indagou a respeito dela e soube que era a esposa de um dos seus mais condecorados soldados. Ele convidou-a ao palácio e cometeram adultério. Depois ela voltou para casa grávida que estava e sem a presença do esposo, Davi viu se forçado a tomar outra decisão que afetaria mais ainda a sua vida. Davi então forjou uma honra maior ainda a Urias mandando o ao campo de batalhas, porém ordenou que ele fosse ferido e morto para se ver livre e se casar com Bateseba. Ele cobiçou, adulterou,enganou Urias, mandou matar e ainda assim tentou esconder muito tempo o seu pecado.Esconder o pecado traz consigo sérias consequencias que desencadeiam mais problemas até que seja confrontado com seu pecado.
Cedo ou tarde, o Senhor confronta-nos com nossos pecados. Bate-Seba engravidou e mandou avisar Davi que ele era o pai. Em vez de admitir seu pecado, Davi chamou o esposo dela, Urias, da batalha e lhe disse que fosse para casa. Davi queria fazer com que a criança parecesse legítima. Por respeito aos seus camaradas, Urias se recusou a passar a noite com sua esposa. Frustrado, Davi enviou um recado, pela própria mão de Urias, para o comandante do exército, Joabe, para metê-lo na frente da batalha e, então, retirar-se dele. Deste modo, Urias foi assassinado e Davi tomou Bate-Seba como sua esposa.
A melhor coisa a fazer quando pecamos é admitir e nos arrepender. Davi não o fez. Em vez disso, ele tentou encobrir seu pecado e fazer com que parecesse que nada de errado tivesse acontecido. Assim, o Senhor tomou medidas mais fortes para levar Davi ao arrependimento. O profeta Natã foi a Davi e o condenou por seu pecado. Ele advertiu a Davi que ele tinha cometido tanto adultério como assassinato e que o Senhor o puniria severamente repassando tres castigos decorrentes do seu pecado: (1) a criança de bateseba com ele morreria; (2) a espada nunca se afastaria de sua família ( seu filho estuprou a irmã e depois um filho matou o outro); (3) as suas próprias concubinas seriam violadas à vista de todos. Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.
Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.
Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol.
Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol.
Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi:
Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás.
Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá.
Então Natã foi para sua casa; e o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente.
2 Samuel 12:9-15
Até este ponto, Saul e Davi eram iguais. Ambos pecaram. Um profeta foi enviado a cada um deles para condená-los pelo seu pecado. Ambos os profetas (Samuel e Natã) anunciaram o julgamento contra eles. É aqui que a diferença entre os dois homens pode ser vista. Saul tentou desculpar-se e afastar a culpa e jurava ter feito tudo segundo a vontade de Deus.Colocar a culpa no adversário(diabo) escusando se de sua fragilidade e seu pecado, jamais te fará impune.O que encobre as suas trangresssões jamais prosperará.Proverbios 28;13. Davi disse: “Pequei contra o Senhor… contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos…” (2 Samuel 12:13; Salmos 51:4). Ele implorou perdão e restauração de sua relação com o Senhor ( Salmo 51). Portanto, Deus perdoou a Davi (2 Samuel 12:13). O que confessa seu pecado e deixa alcança misericórdia.
Que diferença o arrependimento faz! A vida posterior de Saul foi atormentada pela culpa, levando-o a paranóia, ciúmes e depressão. Seu reinado, começado tão esperançoso, terminou em suicídio. Davi, por outro lado, ainda que enfrentasse terríveis conseqüências de seu pecado (morte da criança, discórdia na família, estupro de suas concubinas), foi purificado de sua culpa e não foi atormentado pelos distúrbios mentais como Saul. Ainda que mortificado pelo horror de seu pecado, ele continuou a ter amizade com Deus e a servi-lo fielmente.
Salmos 32 reflete a situação que Davi passou a viver depois de sua confissão.
1-2: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo.” Davi regozijava-se com seu perdão, e sentiu aliviado por ter sido limpo. Contudo, o perdão não é automático e pode seguir se de uma tormenta que seria o preço a ser pago como justa retribuição por seu pecado. Ele chega àquele em cujo espírito não há engano: àquele cujo arrependimento é honesto, sincero e real.
3-4: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.” Davi se lembrava da agonia do pecado não confessado. Sua consciência não tinha descanso. Ele se sentia esvaziado, exausto. Ainda que confessar o pecado seja duro, uma recusa desavergonhada a aceitar a responsabilidade por ele é ainda mais forte com o passar do tempo. A culpa tortura.
 5: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.” Perdão! Alívio! Paz! Quando Davi confessou foi como se a pressão da água atrás de uma represa fosse aliviada pela abertura de uma comporta.
7; “Tu és meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento.” Você vê o que a confissão e o perdão podem fazer? Admiravelmente, essa é a mesma pessoa descrita nos versículos 3-4. Ver a alegria do perdão deverá motivar-nos ao arrependimento e confissão dos nossos pecados ainda que seja difícil.
 8-9: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho. Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem.” Davi contrasta o homem que responde ao simples olhar do Senhor com o homem parecido com a mula! Esse precisa de freio e rédea para fazer com que obedeça. Talvez ele estivesse pensando como teria sido melhor se ele tivesse se arrependido e confessado o seu pecado imediatamente, em vez de esperar até que Natã tivesse que lhe “bater” na cabeça. Algumas crianças são bastante sensíveis e, sendo assim, um olhar duro as corrige na hora, enquanto outras exigem diversas boas surras. Estaremos muito melhor sendo sensíveis à mais leve indicação da desaprovação do Senhor em vez de precisar de castigo severo para nos corrigir.
E quanto a nossos pecados? A diferença entre aqueles que seguem o Senhor e aqueles que não seguem, não está em seus pecados ‒ todos pecam. A diferença está no que eles fazem após pecarem. O que acontece quando alguém aponta o pecado em nossa vida ou quando lemos na Bíblia que o que estamos fazendo é errado? Agimos como Saul: afastando a culpa, dando desculpas, tentando defender-nos? Agimos como Davi: admitindo humildemente nossos pecados e nos arrependendo quando a repreensão de um irmão nos força a enfrentá-los? Ou melhor ainda: desenvolveremos sensibilidade ao Senhor e a sua palavra de modo que vejamos nossos próprios pecados e imediatamente venhamos a confessá-los, nos arrepender e pedir o perdão ao Senhor?
Todos pecam. A diferença entre os homens está em como eles respondem aos seus pecados.
Escrito por Pastor Eduardo Lacerda  e adaptado de mensagens de  Gary Fisher


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