DEPRESSÃO!!! SERIA A MORTE O FIM DO SOFRIMENTO?

O que é Depressão?

depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Pessoas que sofrem com distúrbios de depressão apresentam uma tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem culminar em pensamentos suicidas.
Por isso, o acompanhamento médico é imprescindível o tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
A depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela doença. (1)

Tristeza x Depressão

Há uma grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, onde a pessoa realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias. Já a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve, moderada e grave.
Geralmente a pessoa pode apresentar dois ou mais dos seguintes sintomas:
  • Apatia
  • Falta de motivação
  • Medos que antes não existiam
  • Dificuldade de concentração
  • Perda ou aumento de apetite
  • Alto grau de pessimismo
  • Indecisão
  • Insegurança
  • Insônia
  • Falta de vontade em fazer atividades antes prazerosas
  • Sensação de vazio
  • Irritabilidade
  • Raciocínio mais lento
  • Esquecimento
  • Ansiedade
  • Angústia.
Além disso, o indivíduo pode apresentar alguns sintomas físicos que os médicos não conseguem encontrar causas aparentes, como:
  • Dores de barriga
  • Má digestão
  • Azia
  • Constipação
  • Flatulência
  • Tensão na nuca e nos ombros
  • Dores de cabeça
  • Dores no corpo
  • Pressão no peito.

Estes são alguns dos indícios da depressão. Mas, se houver dúvida, procure um especialista para ter um diagnóstico e tratamento corretos. Não tenha medo ou vergonha de expressar o que realmente está sentindo e vivenciando, pois esses profissionais irão se basear nestes dados para poderem prescrever um tratamento e a partir daí, o paciente voltar a ter qualidade de vida, com alegria e bem estar.

Relação entre o suicídio e a depressão

O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as pessoas que apresentam um transtorno depressivo têm o risco de cometer suicídio.
A tendência a tirar a própria vida está relacionada a alguns fatores, sendo os mais importantes os seguintes:
  • A gravidade do quadro depressivo: nos quadros depressivos graves, a porcentagem de tentativa de suicídio é muito mais elevada
  • O uso de álcool e drogas: que podem causar estados depressivos pós uso e são extremamente graves, pois potencializam estados depressivos já existentes
  • Situações existenciais pessoais com uma somatória de fatores: idade, presença de uma doença crônica ou terminal, desesperança
  • Presença de traumas psicológicos como os abusos sexuais infantis.
Qualquer pessoa que tenha um agravamento muito severo de um quadro depressivo, a ponto de não querer mais viver (mesmo que não mencione se matar), é um candidato em potencial ao suicídio.
A depressão é uma doença multicausal e bastante complexa. Vários são os fatores que podem agravá-la a ponto de levar uma pessoa a tirar a própria vida:
  • A dificuldade ou recusa em buscar ajuda ou tratamento: a doença vai tendo uma evolução progressiva levando o indivíduo à total falta de energia
  • Doenças orgânicas: Parkinson, algumas doenças reumáticas, alguns tipos de tumores, entre outras doenças, podem produzir como consequências físicas e psíquicas um estado depressivo muito intenso.
  • Situações de perda muito intensas, que produzam uma verdadeira ruptura de valores do indivíduo. É como se ele perdesse (ou fosse perder) tudo que significa ou dá sentido a sua vida. Não tendo outros valores para continuar vivendo, tira sua vida. (2)

Tipos

Tipos de depressão

Existem diversos tipos de distúrbios de depressão. Os mais comuns são:

Episódio depressivo

Um episódio depressivo costuma ser classificado como um período de tempo em que a pessoa apresenta uma alteração em seu comportamento, passando por um episódio depressivo apresenta sintomas da síndrome depressiva, como (3):
  • Humor deprimido
  • Falta de energia
  • Falta de iniciativa e vontade
  • Falta de prazer
  • Alteração do sono
  • Alteração do apetite
  • Lentificação do pensamento
  • Lentificação motora.
  • Estes quadros tendem a ter uma duração mais curta, de até seis meses, sem uma intensificação dos sintomas.

    Transtorno depressivo maior

    Se uma pessoa começa a ter quadros depressivos recorrentes ou mantém os sintomas de depressão por mais de seis meses com uma intensificação do quadro, pode-se considerar que ela esteja passando por um transtorno depressivo maior.
    Normalmente o transtorno depressivo maior é um quadro mais grave e também tem grande relação com a herança genética. Nele há uma mudança química no funcionamento do cérebro, que pode ser desencadeada por uma causa física ou emocional.

    Depressão bipolar

    As fases de depressão dentro do transtorno bipolar também são consideradas um subtipo de depressão. Os sintomas apresentados na fase de depressão são os mesmos de um episódio depressivo. Já nas fases de euforia, o paciente pode apresentar sintomas como (4):
    • Agitação
    • Ocupação com diversas atividades
    • Obsessão com determinados assuntos
    • Aumento de impulsividade
    • Aumento de energia
    • Desatenção
    • Hiperatividade.

    Distimia

    Distimia é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo - muitas vezes, dois anos ou mais.
    O paciente com distimia pode perder o interesse nas atividades diárias normais, se sentir sem esperança, ter baixa produtividade, baixa autoestima e um sentimento geral de inadequação. As pessoas com distimia são consideradas excessivamente críticas, que estão constantemente reclamando e são incapazes de se divertir. Entenda melhor sobre a distimia.

    Depressão atípica

    Normalmente os quadros de depressão costumam ser melancólicos, em que o paciente apresenta principalmente tristeza e pensamentos de morte, desesperança e inutilidade. A depressão pode ser atípica quando há predomínio de falta de energia, cansaço, aumento excessivo de sono e o humor apático.

    Depressão sazonal

    O maior exemplo de depressão sazonal são os episódios de tristeza relacionados ao inverno, que ocorrem devido à baixa exposição à luz solar.
    Existem outros tipos de depressões sazonais, ligadas às épocas do ano, por exemplo, durante as festas de final de ano onde os níveis de estresse acabam aumentando.
    Fique atento com períodos de tristeza de desânimo que acontecem em períodos épocas específicas - sempre que está frio ou sempre próximo de uma data específica, por exemplo.

    Depressão pós-parto

    depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Os sintomas incluem tristeza e desesperança. Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de choro após o parto, que se desvanecem rapidamente. Elas acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. No entanto, algumas mães experimentam esses sintomas com mais intensidade, dando origem à depressão pós-parto. Saiba mais sobre a depressão pós-parto aqui.

    Depressão psicótica

    A depressão psicótica alia os sintomas de tristeza a outros menos típicos, como delírios e alucinações. Este é considerado um tipo de depressão grave, mas costuma ser raro. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolvê-lo, e não só quem tem histórico de psicoses na família.

    Causas

    A depressão é na realidade uma ampla família de doenças, por isso denominada Síndrome. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
    Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
    Veja a seguir, alguns fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a depressão:
    • Abuso: Sofrer abuso físico, sexual ou emocional pode aumentar a vulnerabilidade psicológica, agravando as chances de desenvolver a depressão
    • Medicações específicas: Alguns elementos químicos, como a Isotretinoína (usada para tratar a acne), o antiviral interferon alfa, e o uso de corticóides,podem aumentar o risco de desenvolver depressão
    • Conflitos: A depressão em alguém que já tem predisposição genética para a doença, pode ser resultado de conflitos pessoais ou disputas com membros da família e amigos
    • Morte ou perda: A tristeza ou luto proveniente da morte ou perda de uma pessoa amada, por mais que natural, pode aumentar os riscos de desenvolver depressão
    • Genética: Um histórico familiar de depressão pode aumentar as chances de desenvolver a doença. É de conhecimento científico que a depressão é complexa, o que significa que podem haver diversos genes que exercem pequenos efeitos para o surgimento da doença, ao invés de um único gene que contribui para o quadro clínico
    • Eventos grandiosos: Eventos negativos como ficar desempregado, divorciar-se ou se aposentar podem ser prejudiciais. Porém, até mesmo eventos positivos como começar um novo emprego, formar-se ou se casar podem ocasionar a depressão. Entretanto, é importante reiterar que a depressão não é apenas uma simples resposta frente à momentos estressantes do cotidiano
    • Outros problemas pessoais: Problemas como o isolamento, causado por doenças mentais, ou por ser expulso da família e de grupos sociais, também podem contribuir para o surgimento da depressão
    • Doenças graves: Às vezes, a depressão pode coexistir com uma grande doença, como por exemplo, o câncer. Ou então, pode ser estimulada pelo surgimento de um problema de saúde
    • Abuso de substâncias: Aproximadamente 30% das pessoas com vícios em substâncias apresentam depressão clínica ou profunda.
    • Sintomas de Depressão

      São sintomas de depressão:
      • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
      • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
      • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
      • Desinteresse, falta de motivação e apatia
      • Falta de vontade e indecisão
      • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
      • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
      • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
      • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
      • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
      • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
      • Perda ou aumento do apetite e do peso
      • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
      • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
      • Muitas vezes notamos que as pessoas postam mensagens sobre o suicídio relacionado a depressão, mas nem sempre o suicida está depressivo ou nem sempre o depressivo está pensando em suicídio.
      • Muitas pessoas que vivem no mundo da depressão não tem a vontade de suicidar e como vimos acima , são vários os sintomas de um depressivo e os desejos mais diversos.
    • A morte não é portanto o fim do sofrimento como alguns afirmam ser e que por isto o depressivo toma a decisão de acabar com a própria vida desejando o fim de seu sofrimento. 
    • Segundo a bíblia, nossa única regra de fé e prática, o fim da vida pode desencadear o início do maior sofrimento jamais medido pela nossa mente humana. As pessoas que partem desta vida, seja por qual motivo for, deixam de sofrer na carne porque deixam de ser matéria, mas no mundo espiritual ainda tem muito mais a viver pois a vida é eterna. Hebreus 9;27 diz que: Ao home está ordenado morrer uma vez, depois disto segue se o juízo. 
    • Sabemos que somente Deus poderá determinar a salvação ou a condenação eterna pois somente Ele é o justo Juiz e a biblia nos diz que Ele mesmo julgará os povos com equidade. 

      Salmos 96:13

      ante a face do SENHOR, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade.
      perante a face do SENHOR, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo e o povo, com equidade. 
    • Porém encontramos na bíblia alguns argumentos que nos levam a analisar qual seria o destino dos mortos... Em 1 João 3;15 nos mostra que nenhum homicida tem nele a vida eterna.
    • Portanto sendo assim o último ato do suicida um homicídio, ou o auto extermínio, como poderemos afirmar que ele está " com Deus" 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PI-HAIROTE UM BECO SEM SAÍDA!

A PORTA DO CÁRCERE

PORQUE A MULHER DE LÓ VIROU ESTÁTUA DE SAL?