A ESPIRITUALIDADE PÓS-MODERNA
ESPIRITUALIDADE PÓS-MODERNA
Espiritualidade é o tema da igreja pós-moderna, hoje é muito difícil entender o que é espiritualidade cristã sem uma reflexão com que se vive e vê em determinadas igrejas e denominações brasileiras. Praticamente em quase todos os encontros, debates e discussões ela está presente e sendo ardorosamente sendo discutidas, as vezes a luz do evangelho ou na maioria dos encontros a luz de experiencias místicas pessoais e até grupais, desconsiderando os próprios princípios e ensinamentos de Jesus Cristo e dos apóstolos. Em todo os momentos somos incentivados a buscar algumas experiências que faz o sujeito ser mais experiente e consequentemente maduro na fé, essas experiencias são em muitos momentos mais importantes do que a Palavra:” você precisa sentir a presença de Deus”, “Deus está aqui”, “aqui é a casa de Deus”.
Não apenas no universo teológico e acadêmico, mas cultural, empresarial, econômico, etc. Todos querem discutir sobre o assunto discorrendo suas experiências, relatando em detalhes os seus momentos espirituais e místicos, a sós ou em companhia do grupo, indiferente que seja cristão ou não, o que importa é a espiritualidade experienciada. Empresas nacionais, principalmente as multinacionais se preocupam e cuida, não somente da vida profissional e familiar de seus executivos, mas também de suas emoções, lançando mão das ferramentas da Psicologia, principalmente da abordagem Cognitiva Comportamental, em com frequência priorizando a espiritualidade, indiferente de sua religião confessado pelos colaboradores, construindo uma comunidade eclética e ecumênica nas empresas, cuja proposta é melhorar as relações na equipe, isto se faz através de seminários, palestras, roda se conversa, cursos e outros meios, além de livros de autoajuda e revistas especializadas no assunto. Mas, como diz o Rev. Eugene Peterson, quando encontramos um grupo de homens conversando sobre colesterol é porque estão preocupados com sua saúde, alguma coisa não vai bem, doutra forma, não conversariam sobre o assunto. Quando vemos e ouvimos muita gente conversando e lendo sobre espiritualidade é um mau sinal, a luz vermelha está acesa, é um tema que preocupa, que não está de todo resolvido, há inquietações.
Antes de mais nada é bom lembrar que quando falamos de espiritualidade não estamos nos referindo apenas à obra do Espírito Santo, mas também aos movimentos do espírito humano na busca por identidade e significado. Neste sentido podemos falar de espiritualidades. Não se trata de uma realidade, mas de várias, com expressões e formas diferentes.
Talvez, nunca vivemos na história um período tão marcado pela busca do sagrado e por uma abertura espiritual como vivemos hoje. Isto se vê mais acentuadamente na cultura ocidental que durante quatro séculos se viu reprimida pela ditadura racional. O racionalismo determinou o sentido e o significado da realidade humana e, qualquer expressão que não pudesse ser definida pela lógica da ciência, era considerada falsa. O que vemos hoje não é outra coisa senão uma revolução do espírito humano protestando contra a repressão que viveu sob a bota do iluminismo.
A segunda metade deste século foi marcada por várias rebeliões e protestos. O movimento "hippie" dos anos 60 e 70 que protestou contra a repressão moral, a guerra do Vietnã, consumismo, levantando a bandeira do amor livre, do uso das drogas, da quebra dos preconceitos e tabus. O movimento feminista que lutou pelos direitos das mulheres, contra uma sociedade machista que não apenas oprimia as mulheres, mas impunha um modelo social masculino. No campo político tivemos a "perestroika" e a "glasnost", a queda do muro de Berlim, o colapso das estruturas políticas totalitárias e o surgimento do neo liberalismo com a promessa de uma economia globalizada.
O surgimento dos livros de auto ajuda e a descoberta da inteligência emocional abriu um novo espaço nos centros que até pouco tempo atrás eram dominados pelos tecnocratas. No mundo evangélico tivemos a renovação carismática dos anos 60, o movimento da música "gospel" no final dos anos 80 e 90, e o surgimento das igrejas neo pentecostais ou pós pentecostais com as promessas de saúde, riqueza e felicidade instantâneas.
Tudo isto são manifestações de protesto do espírito humano, e o protesto tinha um endereço: a opressão do totalitarismo racional. A cultura moderna gerou um espírito moderno que considerava como verdadeiro somente aquilo que podia ser comprovado cientificamente e compreendido racionalmente. O protesto veio nos dizer que existe uma verdade mais profunda do que a leitura superficial do racionalismo impessoal. Era isto que Pascal protestou quando disse que "o coração tem razões que a própria razão desconhece"; foi também o que a revolução psicoterapeuta iniciada por Freud no final do século passado, também quis mostrar.
Espiritualidade é o tema da igreja pós-moderna, hoje é muito difícil entender o que é espiritualidade cristã sem uma reflexão com que se vive e vê em determinadas igrejas e denominações brasileiras. Praticamente em quase todos os encontros, debates e discussões ela está presente e sendo ardorosamente sendo discutidas, as vezes a luz do evangelho ou na maioria dos encontros a luz de experiencias místicas pessoais e até grupais, desconsiderando os próprios princípios e ensinamentos de Jesus Cristo e dos apóstolos. Em todo os momentos somos incentivados a buscar algumas experiências que faz o sujeito ser mais experiente e consequentemente maduro na fé, essas experiencias são em muitos momentos mais importantes do que a Palavra:” você precisa sentir a presença de Deus”, “Deus está aqui”, “aqui é a casa de Deus”.
Não apenas no universo teológico e acadêmico, mas cultural, empresarial, econômico, etc. Todos querem discutir sobre o assunto discorrendo suas experiências, relatando em detalhes os seus momentos espirituais e místicos, a sós ou em companhia do grupo, indiferente que seja cristão ou não, o que importa é a espiritualidade experienciada. Empresas nacionais, principalmente as multinacionais se preocupam e cuida, não somente da vida profissional e familiar de seus executivos, mas também de suas emoções, lançando mão das ferramentas da Psicologia, principalmente da abordagem Cognitiva Comportamental, em com frequência priorizando a espiritualidade, indiferente de sua religião confessado pelos colaboradores, construindo uma comunidade eclética e ecumênica nas empresas, cuja proposta é melhorar as relações na equipe, isto se faz através de seminários, palestras, roda se conversa, cursos e outros meios, além de livros de autoajuda e revistas especializadas no assunto. Mas, como diz o Rev. Eugene Peterson, quando encontramos um grupo de homens conversando sobre colesterol é porque estão preocupados com sua saúde, alguma coisa não vai bem, doutra forma, não conversariam sobre o assunto. Quando vemos e ouvimos muita gente conversando e lendo sobre espiritualidade é um mau sinal, a luz vermelha está acesa, é um tema que preocupa, que não está de todo resolvido, há inquietações.
Antes de mais nada é bom lembrar que quando falamos de espiritualidade não estamos nos referindo apenas à obra do Espírito Santo, mas também aos movimentos do espírito humano na busca por identidade e significado. Neste sentido podemos falar de espiritualidades. Não se trata de uma realidade, mas de várias, com expressões e formas diferentes.
Talvez, nunca vivemos na história um período tão marcado pela busca do sagrado e por uma abertura espiritual como vivemos hoje. Isto se vê mais acentuadamente na cultura ocidental que durante quatro séculos se viu reprimida pela ditadura racional. O racionalismo determinou o sentido e o significado da realidade humana e, qualquer expressão que não pudesse ser definida pela lógica da ciência, era considerada falsa. O que vemos hoje não é outra coisa senão uma revolução do espírito humano protestando contra a repressão que viveu sob a bota do iluminismo.
A segunda metade deste século foi marcada por várias rebeliões e protestos. O movimento "hippie" dos anos 60 e 70 que protestou contra a repressão moral, a guerra do Vietnã, consumismo, levantando a bandeira do amor livre, do uso das drogas, da quebra dos preconceitos e tabus. O movimento feminista que lutou pelos direitos das mulheres, contra uma sociedade machista que não apenas oprimia as mulheres, mas impunha um modelo social masculino. No campo político tivemos a "perestroika" e a "glasnost", a queda do muro de Berlim, o colapso das estruturas políticas totalitárias e o surgimento do neo liberalismo com a promessa de uma economia globalizada.
O surgimento dos livros de auto ajuda e a descoberta da inteligência emocional abriu um novo espaço nos centros que até pouco tempo atrás eram dominados pelos tecnocratas. No mundo evangélico tivemos a renovação carismática dos anos 60, o movimento da música "gospel" no final dos anos 80 e 90, e o surgimento das igrejas neo pentecostais ou pós pentecostais com as promessas de saúde, riqueza e felicidade instantâneas.
Tudo isto são manifestações de protesto do espírito humano, e o protesto tinha um endereço: a opressão do totalitarismo racional. A cultura moderna gerou um espírito moderno que considerava como verdadeiro somente aquilo que podia ser comprovado cientificamente e compreendido racionalmente. O protesto veio nos dizer que existe uma verdade mais profunda do que a leitura superficial do racionalismo impessoal. Era isto que Pascal protestou quando disse que "o coração tem razões que a própria razão desconhece"; foi também o que a revolução psicoterapeuta iniciada por Freud no final do século passado, também quis mostrar.
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