VOLTANDO AO GÓLGOTA!
DE VOLTA AO GÓLGOTA
Gólgota, calvário ou monte chamado caveira?
Gólgota é
lugar de sofrimento ,de angústia, de dor intensa, mas para nós representa o
lugar de entrega e substituição.
Deus olha do
céu e vê que não há sequer um justo, não ninguém que faça o bem, então Ele
decide enviar seu Filho unigênito em sacrifício pelo pecador , e Ele sem nenhum
pecado, se fez pecado por nós tomando nosso lugar na cruz!
Quem
suportaria tamanha dor e sofrimento?
Quem entregaria um filho
para morrer por assassinos, corruptos, ladrões, mentirosos e tantos outros? A
Bíblia nos disse que Deus fez isso.
O amor
de Deus por nós é maior que o Seu amor por si mesmo. Ele jamais nos pediria
algo que Ele mesmo não tivesse sido o primeiro a dar como exemplo.
Quando
nos lembramos da história da Abraão e Isaque no Monte Moriá, logo nos
perguntamos como é possível um Deus que é chamado de Deus de amor pedir a um
pai que sacrifique seu próprio filho em um altar. Isso não faz sentido! Contudo
Deus sacrificou o próprio filho no altar da cruz por amor a mim e a você.
Existe
uma co-relação entre Moriá e Gólgota. No Moriá o filho foi levado para ser
sacrificado, mas quem morreu foi um cordeiro. No Gólgota o Cordeiro foi levado
para o sacrifício, mas quem morreu foi o Filho.
O Deus
que nos ama tanto, preferiu entregar seu único filho a pagar o preço justo pelo
pecado do homem.
Quando
Deus chamou Abraão para o monte oferecendo seu filho, filho da promessa, em
sacrifico vivo como forma de plena submissão a Deus, Ele estava provando o
homem em si e não apenas Abraão pois sabia que a humanidade estava caminhando
rumo ao pecado e distanciamento de Deus. Tipificação clara do que Jesus faria
por nós, pagando o preço justo pelo nosso pecado. Riscando assim a cédula de
dívida que havia contra nós nas suas ordenanças como afirma em Colossenses 2;14
Estamos
vivendo dias de distanciamento de Deus, de fuga da realidade e da verdade.
Tempos de subterfúgios em que o homem procura colocar pecado onde não há pecado
e admitir o pecado em sua vida como se fosse a coisa mais natural alegando que
os tempos mudaram e precisamos atualizar.
Quando
voltamos a praticar o pecado, erramos e fazemos como se estivéssemos voltando
Cristo ao sacrifício da cruz.
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e
provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,
E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,
E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
Jesus foi
vituperado por nossa causa, em nosso favor.
Isto significa que Ele carregou a nossa desgraça, sendo castigado pela justiça
de Deus ao receber sobre si o nosso pecado. Ele se tornou maldito e removeu a
maldição de nós. Por meio dele nós somos feitos livres e santos (Isaías 52:11;
Ezequiel 20:41; 2 Coríntios 6:17).
Vitupério significa «ato ou efeito de vituperar, vituperação»; «palavra, atitude ou gesto que tem o poder de ofender a dignidade ou a honra de alguém; afronta, insulto»
Vitupério significa «ato ou efeito de vituperar, vituperação»; «palavra, atitude ou gesto que tem o poder de ofender a dignidade ou a honra de alguém; afronta, insulto»
Em Isaias lemos que “Os nossos pecados
fazem divisão entre nós e nosso Deus e as nossas transgressões ou iniquidades
encobrem o Seu rosto de nós para que não nos ouça.
Sempre que caímos ou cometemos o pecado,
tornamos a provocar a tristeza de Cristo pelo pecado do homem e fazemos como se
fosse ineficiente o seu sacrifício por nossos pecados.
Voltar
ao Gólgota, ou monte Calvário ou monte da Caveira é rememorar o sacrifício
vicário de Cristo e reconhecer que este sacrifício foi suficiente para nos
justificar e portanto não devemos mais viver em conformidade com o mundo de
pecado, mas livre de toda prática que nos distancia de Deus.
Como andar em Santidade?
A
Bíblia ensina que santidade, é um atributo exclusivo de Deus, mas ao mesmo
tempo chama homens e mulheres de santos. Por que? O que faz com que uma pessoa
seja santa? É possível lutar contra nossos próprios desejos, controlar a nossa
mente e não pensar em coisas que desagradam a Deus?
O que
é ser santo?
Ser santo é ser perfeito, sem defeito algum, ser
completamente justo, puro e totalmente separado do pecado, ou seja, um atributo
exclusivo de Deus (Sl 99.9, 1Jo 1.5). Somente Deus é moralmente puro e perfeito
(Sl 145.17, Mt 5.48, 2Sm 22.31). Inclusive, a principal forma utilizada,
até mesmo por anjos, para adorar a Deus é chamá-lo de SANTO (Is 6.3, Ap
4.8).
Por que então a Bíblia consideraria alguns homens e
mulheres como sendo santos? E ao contrário do que muitos pensam, esta condição
de santo não se aplica somente aos grandes apóstolos ou aos nomes famosos da
Bíblia, mas se refere à pessoas comuns, como eu e você (Cl 1.2, Ef 1.1, 1Pe
1.16).
Como um ser humano pode ser santo?
A questão é que por mais piedosa que uma pessoa
seja, por mais obras de caridade que ela faça, ainda sim ela jamais
alcançará o padrão de santidade exigido por Deus (Rm 3.10-12). Como é
então que a Bíblia, ou seja, o próprio Deus, pode chamar alguém de santo?
A resposta é muito simples: Jesus Cristo (Jo 6.69,
2Co 5.21). A Bíblia ensina que receber Jesus Cristo significa ser
considerado uma nova criatura (2Co 5.17, Jo 3.3, Jo 1.12-13), ser
purificado e separado do pecado (Cl 1.14, 1Jo 3. 5-6), ser tirado
do reino das trevas e transportado para o reino de Deus (Cl 1.13-14).
Santo é todo aquele que crê que Jesus é o Cristo (Jo
20.30-31, 1Jo 5.1), o Filho de
Deus (1Jo 5.4.5). Crê na sua vida sem pecado (Hb 4.15, 1Pe
2.22), morte sem culpa (1Pe 3.18) e ressurreição dentre os mortos (Rm
10.9-10). Quando isso acontece, quando cremos, Cristo passa a habitar
em nós (1Jo 4.13, Jo 14.23), e se Cristo vive em nós (Gl 2.20), somos santos (Ap
14.12). Não por mérito ou esforço próprio (Ef 2.8-9), mas por causa de Jesus
Cristo (1Jo 2.12).
O
santo e o pecado
Ser santo não significa dizer que a nossa natureza
pecaminosa deixou de existir (1Jo 1.8), muito pelo contrário, é aí que
realmente percebemos que tal natureza existe (Rm 7.18). O que acontece agora é
uma luta contra o pecado que habita em nós (1Pe 2.11), para vivermos de
acordo com a vontade de Deus revelada na Bíblia (Ef 5.17), ou seja, andar em
santidade (1Ts 4.3). Ser santo é o que nos capacita a andar em santidade (1Jo
2.29, 1Jo 5.18-19).
O que
a santidade não é?
Contudo, nós precisamos separar o que é santidade,
daquilo que só tem aparência de santidade.
Assim como os Fariseus na época de Jesus (Mt
23.25-28), ainda hoje muitas pessoas tentam demonstrar sua santidade através
das roupas que vestem, das músicas que ouvem, dos programas que assistem e dos
lugares que frequentam ou deixam de frequentar (Cl 2.20-23, Is 29.13). Porém,
quem geralmente tenta demonstrar uma santidade através de usos e costumes acaba
se esquecendo de que a santidade ensinada pela Bíblia não é algo para ser
exibido e muito menos feito para se receber elogios (Mt 6.1). É algo para ser
vivido em nosso particular com Deus (Rm 14.22, Ef 5.8-10), algo
interior que nem sempre ficará evidente à outras pessoas (2Co
13.5, 1Co 11.28).
O
fruto do Espírito e a santidade
Aqui é preciso fazer um parênteses e explicar a
relação entre fruto do Espírito, que nós falamos no vídeo “Fruto do
Espírito – Como ter sua vida transformada?”, e a santidade.
Desenvolver o Fruto do Espírito (Gl 5.22-23), que é amor, alegria, paz,
paciência, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, é uma
parte importante no desenvolvimento da santidade e, na maioria das vezes,
ficará evidente à outras pessoas (Mt 7.17-20, 2Co 8.21), porém, a parte
essencial no processo de santificação está relacionada àquilo que fazemos
quando ninguém está olhando (Gl 6.4, Hb 4.13).
O único capaz de saber se de fato estamos andando em
santidade é o próprio Deus (Lc 16.15). Afinal, somente ele conhece os nossos
pensamentos, as nossas intenções e as nossas motivações (1Co 13.12, 1Cr 28.9).
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