ziclague, cidade de refúgio!!
ZICLAGUE, A CIDADE DE DAVI
Ziclague é uma palavra em
hebraico, é o nome de uma antiga cidade de Israel.
Ziclague era uma cidade pertencente a tribo de Judá, a atual Israel, mas foi
cedida à tribo de Simeão. Ziclague foi dominada pelos israelitas naquela época,
e estava sob controle dos filisteus.
Ziclague é
uma cidade mencionada na Bíblia inúmeras vezes, pois teve muita importância, em
diversas passagens. Ziclague foi cedida a Davi, durante a fuga do rei Saul,
antes de Davi se tornar rei de Israel. Naquele território filisteu, Davi morou
cerca de um ano e quatro meses, e durante este tempo atacou os gesuritas, os
gersitas e os amalequitas.
A Bíblia
relata que certo dia, enquanto Davi e o seu exército estavam fora batalhando,
os amalequitas incendiaram e saquearam a cidade de Ziclague, sequestrando também
as mulheres, crianças e idosos. Quando Davi e os seus soldados regressaram a
Ziclague e viram o que tinha acontecido, choraram em voz alta.
Sítio
arqueológico em Khirbet a-Ra'i, onde os pesquisadores acreditam ter localizado
a cidade bíblica de Ziclague. (Foto: Autoridade de Antiguidades de Israel)
Apontando a historicidade do rei bíblico Davi, uma equipe internacional
de arqueólogos informou nesta segunda-feira (8) a descoberta da cidade filistéia de Ziclague,
que ainda não tinha sua localização identificada.
Ziclague é mencionada na Bíblia como a cidade filistéia na qual Davi se
refugiou do rei Saul, com a permissão de Aquis, rei de Gate. Depois de derrotar
os incursores e receber a notícia da morte de Saul em Ziclague, Davi deixou a
cidade e partiu para Hebrom, onde foi ungido rei de Israel.
Mais tarde, Ziclague é mencionada no Livro de Neemias como um centro
para os judeus que retornaram do exílio babilônico.
De acordo com a Autoridade de Antiguidades de Israel, a Universidade
Hebraica de Jerusalém e a Universidade Macquarie de Sydney, na Austrália, o
verdadeiro local de Ziclague é Khirbet a-Ra'i, no sopé da Judéia, entre Qiryat
Gat e Laquis, no sul de Israel.
Ao longo dos anos de pesquisas arqueológicas em busca da cidade, vários
locais alternativos foram propostos, mas nenhum atendeu a todos os critérios
exigidos. As escavações em Khirbet a-Ra'i começaram em 2015 e apresentaram
indícios de assentamentos contínuos.
De acordo com os pesquisadores, o local mostra sinais de uma comunidade
filistéia e um assentamento judaico da era do rei Davi, atendendo aos critérios
exigidos por Ziclague. Além disso, o sítio arqueológico mostra evidências de
ter sido destruído por um incêndio maciço — a Ziclague judaica foi derrubada
nas mãos dos amalequitas.
Após sete escavações que revelaram cerca de 1.000 metros quadrados, a
equipe arqueológica encontrou estruturas maciças de pedra, estruturas típicas e
artefatos culturais dos filisteus, incluindo 100 vasos de cerâmica para
armazenamento de óleo e vinho.
Esses artefatos, juntamente com ferramentas de pedra e metal,
são semelhantes aos encontrados em outras cidades filistéias, incluindo Asdode,
Ascalão, Ecrom e Gate.
Davi e seus homens não tinham tomado parte na batalha entre Saul e
os filisteus, posto que tivessem marchado com estes ao campo de lutas.
Preparando-se os dois exércitos para se empenharem em combate, encontrou-se o
filho de Jessé em uma situação de grande perplexidade. Esperava-se que ele
batalhasse em favor dos filisteus. Caso abandonasse na luta o posto a ele
designado, e se afastasse do campo, não somente ficaria com o estigma de covardia,
mas de ingratidão e traição a Aquis, que o protegera e nele confiara. Tal ato
cobriria seu nome de infâmia, e o exporia à ira de inimigos mais temíveis do
que Saul. Contudo, não poderia absolutamente consentir em combater contra
Israel. Caso fizesse isto, far-se-ia traidor ao seu país - inimigo de Deus e de
Seu povo. Tal lhe vedaria para sempre o caminho ao trono de Israel; e, se Saul
fosse morto na luta, sua morte seria atribuída a Davi.
Davi foi
levado a compenetrar-se de que tinha errado seu caminho. Muito melhor
ter-lhe-ia sido refugiar-se nas potentes fortalezas de Deus, nas montanhas, do
que entre os declarados inimigos de Jeová e Seu povo. Mas o Senhor, em Sua
grande misericórdia, não castigou este erro de Seu servo, deixando-o entregue a
si mesmo em sua angústia e perplexidade; pois, embora Davi, perdendo seu apego
ao poder divino, houvesse vacilado, e se desviado da senda da estrita
integridade, era ainda o propósito de seu coração ser fiel a Deus. Enquanto
Satanás e sua hoste estavam ocupados, auxiliando os adversários de Deus e de
Israel a fazerem planos contra um rei que abandonara a Deus, os anjos do Senhor
estavam agindo para livrarem Davi do perigo em que caíra. Mensageiros
celestiais atuavam nos príncipes filisteus para que protestassem contra a
presença de Davi e sua força no exército, no conflito que se aproximava.
"Sucedeu, pois, que,
chegando Davi e os seus homens ao terceiro dia a Ziclague, já os amalequitas
tinham invadido o sul, e Ziclague, e tinham ferido a Ziclague e a tinham
queimado a fogo.
E tinham levado cativas as mulheres, e todos os que estavam nela, tanto pequenos como grandes; a ninguém, porém, mataram, tão-somente os levaram consigo, e foram o seu caminho."
1 Samuel 30:1,2
Odiado e perseguido por Saul, Davi foge para salvar sua vida. Logo, o ressentimento e o medo obscurecem seus pensamentos e sentimentos. Desorientado, busca refúgio e proteção entre os filisteus, os maiores inimigos de Saul. Inimigos também, de todo o Israel, o povo de Deus. Os filisteus aceitam receber Davi e lhe dão por moradia uma aldeia chamada Ziclague. Um lugar de solo infértil, com escassas pastagens, em uma paisagem pedregosa e acidentada. Agora este era o seu lar. Não havia escolha.
A palavra sagrada descreve, cada passo da dolorosa derrota espiritual sofrida por Davi. Em Ziclague, Davi passa a sobreviver do saque, da violência e da mentira. Entretanto, após algum tempo, a impiedade da qual vivia, transtorna sua vida e de seus homens.
Neste momento, os filisteus haviam decidido subir novamente à guerra contra Israel. Davi, cego em entendimento, desce ao mais baixo nível de sua queda espiritual, moral e intelectual. Dispõe-se para a luta nas fileiras do exército filisteu. O desejo de vingança domina seus pensamentos e seu coração. Decide guerrear contra Israel, contra si mesmo e seu povo. Muito provavelmente, cansado de uma vida sem esperanças, desejava matar e morrer em batalha contra os seus.
Entretanto, por desígnio de Deus, seus planos são frustrados. Os desconfiados príncipes dos filisteus repudiam sua presença no campo de batalha, temerosos de que ele pudesse traí-los no ardor da luta. Davi volta humilhado para Ziclague, onde algo terrível o aguardava. Nômades da tribo dos amalequitas haviam atacado e saqueado a aldeia. Destruíram tudo e levaram o que puderam consigo. Esposas, filhos e filhas, também foram levados para serem vendidos como escravos, assim como todos os seus bens e gado. Enfim, nada restou.
Davi e seus homens choraram. Muito, até não terem mais forças para chorar. Tudo estava perdido. Os graves erros e o mal haviam minado e transtornado de forma aparentemente irreparável, a vida daquele homem e de seus companheiros. Os saqueadores assaltaram um homem muito fragilizado pelo pecado. Sempre haverão saqueadores investindo contra aqueles a quem o pecado enfraquece. Mas, neste momento de desespero, Davi se lembrou de seu Criador e sinceramente arrependido, buscou auxílio em Deus.
Encontrou, como o filho pródigo da parábola, o pronto perdão do Pai. Este perdão o revigora. Reanimado e buscando auxílio e orientação no Senhor, Davi, então, se põem imediatamente no encalço do que é seu. Durante a apressada busca, eis que encontram no caminho, um homem doente, caído no deserto, onde fora deixado para morrer. Apesar da urgência, Davi interrompe momentaneamente a sua busca para o socorrer. Davi e os seus, que tudo perderam, cuidam daquele pobre coitado. Na sua miséria, encontram recursos para o alimentar e na sua angustia, exercem misericórdia. O homem era um escravo do bando de Amalequitas que haviam saqueado Ziclague! Recuperado ele indica o caminho que deviam seguir para encontrar os cativos. Em pouco tempo Davi os alcança e liberta.
Aos olhos humanos, a situação de Davi, era irremediável, mas nada é impossível para Deus.
Nós corremos os mesmos riscos de queda tão perigosa e dolorosa. O jovem e corajoso filho de Jessé, ungido por Samuel, era exatamente como nós, frágil demais. O Senhor entretanto, não despreza um coração contrito. Ao buscar a Deus, foi completamente restaurado. O perdão de Deus não é um perdão parcial ou condicional como muitas vezes, perdoamos. Houve perdão, simplesmente. Completo e total. Houve cura e restauração completa. Ao se voltarem para a Rocha da sua salvação, resgataram sua dignidade, suas famílias, suas vidas.
E tinham levado cativas as mulheres, e todos os que estavam nela, tanto pequenos como grandes; a ninguém, porém, mataram, tão-somente os levaram consigo, e foram o seu caminho."
1 Samuel 30:1,2
Odiado e perseguido por Saul, Davi foge para salvar sua vida. Logo, o ressentimento e o medo obscurecem seus pensamentos e sentimentos. Desorientado, busca refúgio e proteção entre os filisteus, os maiores inimigos de Saul. Inimigos também, de todo o Israel, o povo de Deus. Os filisteus aceitam receber Davi e lhe dão por moradia uma aldeia chamada Ziclague. Um lugar de solo infértil, com escassas pastagens, em uma paisagem pedregosa e acidentada. Agora este era o seu lar. Não havia escolha.
A palavra sagrada descreve, cada passo da dolorosa derrota espiritual sofrida por Davi. Em Ziclague, Davi passa a sobreviver do saque, da violência e da mentira. Entretanto, após algum tempo, a impiedade da qual vivia, transtorna sua vida e de seus homens.
Neste momento, os filisteus haviam decidido subir novamente à guerra contra Israel. Davi, cego em entendimento, desce ao mais baixo nível de sua queda espiritual, moral e intelectual. Dispõe-se para a luta nas fileiras do exército filisteu. O desejo de vingança domina seus pensamentos e seu coração. Decide guerrear contra Israel, contra si mesmo e seu povo. Muito provavelmente, cansado de uma vida sem esperanças, desejava matar e morrer em batalha contra os seus.
Entretanto, por desígnio de Deus, seus planos são frustrados. Os desconfiados príncipes dos filisteus repudiam sua presença no campo de batalha, temerosos de que ele pudesse traí-los no ardor da luta. Davi volta humilhado para Ziclague, onde algo terrível o aguardava. Nômades da tribo dos amalequitas haviam atacado e saqueado a aldeia. Destruíram tudo e levaram o que puderam consigo. Esposas, filhos e filhas, também foram levados para serem vendidos como escravos, assim como todos os seus bens e gado. Enfim, nada restou.
Davi e seus homens choraram. Muito, até não terem mais forças para chorar. Tudo estava perdido. Os graves erros e o mal haviam minado e transtornado de forma aparentemente irreparável, a vida daquele homem e de seus companheiros. Os saqueadores assaltaram um homem muito fragilizado pelo pecado. Sempre haverão saqueadores investindo contra aqueles a quem o pecado enfraquece. Mas, neste momento de desespero, Davi se lembrou de seu Criador e sinceramente arrependido, buscou auxílio em Deus.
Encontrou, como o filho pródigo da parábola, o pronto perdão do Pai. Este perdão o revigora. Reanimado e buscando auxílio e orientação no Senhor, Davi, então, se põem imediatamente no encalço do que é seu. Durante a apressada busca, eis que encontram no caminho, um homem doente, caído no deserto, onde fora deixado para morrer. Apesar da urgência, Davi interrompe momentaneamente a sua busca para o socorrer. Davi e os seus, que tudo perderam, cuidam daquele pobre coitado. Na sua miséria, encontram recursos para o alimentar e na sua angustia, exercem misericórdia. O homem era um escravo do bando de Amalequitas que haviam saqueado Ziclague! Recuperado ele indica o caminho que deviam seguir para encontrar os cativos. Em pouco tempo Davi os alcança e liberta.
Aos olhos humanos, a situação de Davi, era irremediável, mas nada é impossível para Deus.
Nós corremos os mesmos riscos de queda tão perigosa e dolorosa. O jovem e corajoso filho de Jessé, ungido por Samuel, era exatamente como nós, frágil demais. O Senhor entretanto, não despreza um coração contrito. Ao buscar a Deus, foi completamente restaurado. O perdão de Deus não é um perdão parcial ou condicional como muitas vezes, perdoamos. Houve perdão, simplesmente. Completo e total. Houve cura e restauração completa. Ao se voltarem para a Rocha da sua salvação, resgataram sua dignidade, suas famílias, suas vidas.
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