A NATUREZA DA IGREJA E A VONTADE DE DEUS PARA A IGREJA!

A NATUREZA DA IGREJA
 A igreja é um corpo e todo corpo precisa de ter anticorpos, ou seja, auto defesa contra os ataques ao corpo, portanto nós mesmos devemos gerar a condição de defesa uns dos outros protegendo,amparando,socorrendo. O exemplo que temos é que Cristo compara a igreja com as ovelhas. Ovehas são animais mansos,tranquilos e que se ajudam. Em um ataque eminente elas seu juntam e protegem se do seu agressor.
O que é a Igreja?

A palavra εκκλησια = Eklesia, no português igreja. Segundo teólogos significa chamados para fora, são aqueles que são chamados para fora do pecado e trazidos à luz. Na literatura clássica, essa mesma palavra εκκλησια, aparece com o sentido de assembléia de povo, ou reunião de pessoas.
Existem duas igrejas, a igreja como organização e a igreja como organismo. Como organização é a igreja visível, as organizações humanas, templos, etc. Na época da igreja primitiva, a igreja como organização era nas casas: "Saudai também a igreja que está em sua casa."(Romanos 16:5).
A igreja como organismo é a igreja invisível, são aqueles que são batizados no corpo de cristo(I Cotintios 12:12...). Quando a pessoa entrega a sua vida ao Senhor Jesus, ela passa pela primeira fase da santificação que é a regeneração. O Espírito Santo passa a habitar nessa pessoa, que sente uma comunhão com os outros cristãos, passa a fazer parte da igreja como organismo.
A igreja como organismo aparece na Bíblia com vários nomes como: Corpo de Cristo, Povo de Deus, Templo do Espírito, Sacerdócio de crentes, noiva do cordeiro, rebanho do bom pastor, sarmentos da videira verdadeira, lavoura de Deus e edifício de Deus.

E pôs todas as cousas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas. (Efésios 1: 22,23)

Um corpo com muitos membros 

A marca das obras das mãos de Deus é a diversidade, assim é com a natureza, assim também é com o corpo de Cristo, que é a igreja.

Assim como um corpo tem muitos membros e nem todos esses membros tem a mesma função, a igreja é um corpo com muitos membros. Cada membro tem a sua função no corpo. Devemos buscar a direção e capacitação de Deus para exercermos da melhor maneira nossas funções, sempre para o bem do corpo. Para que possamos abençoar uns aos outros, seja com o ensino da palavra, seja com dons de curar, seja com o dom da palavra do conhecimento, tudo deve ser feito para a edificação mútua, para que possamos abençoar uns aos outros, não apenas com palavras mas também em obras e em verdade.

A analogia usada por Paulo entre o corpo e a igreja é muito profunda, nenhuma analogia descreve melhor a interação e interdependência da igreja. Paulo desde a sua conversão na estrada a caminho de Damasco aprendeu que perseguir a Igreja é perseguir o próprio Cristo:


E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote

E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.

E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.

E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?

E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues...

(Atos 9:1-5)





Um corpo sadio sara suas próprias feridas!

" O corpo edifica-se na medida que cada parte realiza sua função em amor"( Ef 4:16)

Nas três passagens bíblicas em que o Apostolo Paulo fala sobre os dons ( Romanos 12. Efésios 4 e 1Corintios 12-14) ele nos fala também sobre o amor. Não são mensagens separadas (amor e dons), e sim uma mesma mensagem.

Isso porque o verdadeiro propósito em trabalharmos na obra de Deus deve ser o amor.

As capacidades dadas por Deus para trabalharmos em sua obra não são datas para que haja destaque ou primazia no meio cristão, na obra de Deus não existe superioridade ou inferioridade. Mas são dadas para que possamos amar uns aos outros. Amar não deve ser apenas com palavras, mas também com obras e em verdade. Com o dom que Deus me deu, devo abençoar meus irmãos.

A união no Corpo de Cristo baseia-se na experiência de salvação que temos em comum, todos somos pecadores salvos pela graça de Deus.

Devemos nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram, devemos ter uma mesma solicitude, orar uns pelos outros,e abençoar uns aos outros. Se uma parte sofre, a outra também sofre, se uma parte se alegra, a outra também se alegra.

Esse pensamento é contrário ao pensamento do mundo, onde é mais fácil chorar pelos que se alegram e se alegrar pelos que choram. Isso porque a natureza humana prefere julgar e condenar as pessoas. Mas o Apóstolo Paulo nos ensina em Romanos 12:1,2e3, que devemos agir de uma forma pura:


Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.



O amor não é um dom, e sim a motivação que devemos ter para trabalhar na obra de Deus!!!


I Corintios 13

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. 4. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,

não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;

não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;

tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;

porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.

Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.



Devemos exercer nossa função na igreja buscando o bem de todos. Devo abençoar meu irmão e ser abençoado por ele. Assim deve ser o serviço cristão, assim deve funcionar o Corpo de Cristo.


"amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei"


Qual é a verdadeira natureza da Igreja? 
Dando continuidade a série de estudos sobre a Igreja, vamos refletir neste estudo sobre a sua natureza. Somente para não deixar dúvidas, falar da natureza da Igreja é simplesmente relacionar os principais elementos que compõem a formação, caráter e marca da Igreja de Cristo.

A Igreja é única no propósito de Deus (Ryrie, 2004), e o relacionamento deste com aquela continua sendo algo diferenciado em relação aos demais grupos, o que a torna uma instituição singular. Esse relacionamento distinto é, em muito, explicado pelos elementos que formam a natureza da Igreja.

A Igreja de Cristo, também tida como a Igreja Universal, é entendida no sentido de que consiste do corpo completo dos eleitos, os quais são chamados para a vida eterna no transcorrer dos tempos. Mas também foi considerada como acomunidade dos santos (ekklesia), composta dos que professam a fé em Jesus Cristo.


1. O Caráter Multiforme da Igreja.

a. IGREJA MILITANTE x IGREJA TRIUFANTE.
A Igreja considerada como militante na presente dispensação, convocada para uma guerra santa, o que não significa que ela deve empenhar suas forças em lutas sangrentas de autodestruição, mas, sim, que deve levar adiante uma incessante guerra contra o mundo em todas as suas formas em que este se revela, seja na Igreja ou fora dela. A Igreja não pode passar o tempo todo em oração e meditação, embora estas práticas sejam tão necessárias e importantes, mas estar engajada nas pelejas de seu Senhor, combatendo numa guerra que é tanto ofensiva (Mt 16: 18) quanto defensiva (Gl 5: 16-22; Ef 6: 10-18).

Somente no céu é que a Igreja será considerada triunfante. Como diz Berkhof (2009), lá a espada é permutada pelos louros da vitória, os brados de guerra se transformam em cânticos triunfais, e a cruz é substituída pela coroa. A luta é finda, a batalha está ganha, e os santos reinam com Cristo para todo o sempre.

b. IGREJA INVISÍVEL x IGREJA VISÍVEL 
Aqui não estamos tratando de duas Igrejas, mas de dois aspectos da única Igreja de Cristo. A igreja denominada invisível é dita assim porque é essencialmente espiritual e, nesta essência, o olho humano não pode discerni-la. Na Igreja invisível, é impossível determinar quem não lhe pertence. Outro detalhe interessante que precisamos destacar sobre a Igreja invisível é que a união dos crentes com Cristo é uma união mística, e o Espírito que os une constitui um laço invisível. As bênçãos da salvação, a regeneração, a conversão genuína, a fé verdadeira e a comunhão espiritual com Cristo são todas invisíveis aos olhos naturais.

A Igreja visível nada mais é do que a exteriorização natural da invisível. A Igreja é visível na profissão de fé e conduta cristã, no ministério da Palavra e dos sacramentos, e na organização externa e seu governo (Berkhof, 2009).

Devemos considerar, também, a possibilidade de alguns que pertencem à Igreja invisível nunca se tornarem membros da organização visível. Um grande exemplo disso são as pessoas que são salvas por ações missionárias e/ou convertidas no leito de morte.


2. Os Atributos da Igreja

a. A UNIDADE DA IGREJA (1 Coríntios 12: 12-31).
Em sua primeira carta aos cristãos de Corinto, Paulo comparou o corpo de Cristo ao corpo humano. Cada parte tem uma função específica, necessária para o organismo como um todo (v. 12).

Os órgãos têm diferentes funções, mas em suas diferenças devem trabalhar juntos. Sendo assim, os cristãos precisam evitar dois erros comuns, os quais são (1) orgulharem-se de suas habilidades e (2) pensar que não têm nada a oferecer à Igreja. Usando a analogia do corpo, o apóstolo Paulo enfatizou a importância de cada membro da Igreja (vs. 14-24).

A Igreja é composta de vários tipos de pessoas, de variadas formações e níveis culturais, com uma pluralidade de dons e habilidades. Essas diferenças podem facilmente dividir as pessoas, como foi o caso em Corinto. Mas, apesar das diferenças, todos os crentes têm algo em comum – a fé em Cristo. É nessa verdade que a Igreja encontra unidade. Como membros da família de Deus podemos ter dons e interesses diferentes, mas estamos todos unidos pelo Espírito em um corpo espiritual, porque o Espírito Santo passa a habitar em nós quando nos tornamos cristãos (v. 13).

Para resumir de forma explicativa, a unidade da Igreja é a unidade do corpo místico de Jesus Cristo, do qual todos os crentes são membros. Este corpo é dirigido por uma Cabeça, Jesus Cristo, e é vivificado por um só Espírito, que é o Espírito de Cristo. Esta unidade implica que todos os que pertencem à Igreja participam da mesma fé, são interligados solidamente pelo laço comum do amor, e têm a mesma perspectiva de futuro glorioso.

b. A SANTIDADE DA IGREJA (Lv 19: 1-2; 1 Pe 1: 14-16; Hb 10: 14).
A Igreja é absolutamente santa num sentido objetivo, isto é, como ela é considerada em Jesus Cristo. Em virtude da justificação de Cristo, a Igreja é tida por santa perante Deus. Esta santidade é, acima de tudo, uma santidade do homem interior, mas que também encontra expressão em sua vida externa.

Mas, o que significa ser santo? E o que é Santidade? Quando as pessoas confiam suas vidas a Cristo, às vezes elas ainda sentem uma queda por seus antigos hábitos. Entretanto, o apóstolo Pedro diz em sua carta que devemos ser como nosso Pai celestial – santos em tudo o que fizermos. É Deus quem estabelece o padrão da moralidade. Diferentemente dos deuses romanos, Ele não é belicoso, adúltero ou malicioso. Ele também não é como os deuses das seitas pagãs populares do primeiro século, os quais eram sanguinários ou promíscuos. Deus é repleto de misericórdia e justiça, que se importa pessoalmente com cada um de seus seguidores.

Santidade significa ser totalmente dedicado a Deus, separado para seu uso especial e afastado do pecado e de sua influência (1 Pe 1: 14-16). Uma coisa é fato: ninguém pode se tornar santo por seus próprios esforços. É o Senhor quem santifica os cristãos, concedendo o Espírito Santo para ajuda-los a obedecer a Deus e revestindo-os de poder para vencer o pecado.

Precisamos destacar outro fato importante em relação à santidade: ser santo não significa ser perfeito. Nós, os cristãos, fomos aperfeiçoados, contudo estamos sendo santificados. Através de sua morte e ressurreição, Cristo tornou os crentes perfeitos aos olhos de Deus, de uma vez por todas; ao mesmo temp o, Ele os está santificando progressivamente em sua peregrinação diária neste mundo. Com isso, não devemos ficar surpresos, envergonhados ou chocados pelo fato de ainda precisarmos crescer, pois Deus ainda não terminou sua obra em nossa vida (Hb 10: 14).

Para finalizar esse tópico, A Igreja é santa no sentido de que é separada do mundo na sua consagração a Deus, e também no sentido ético de focar e realizar um santo relacionamento com Cristo.

c. A CATOLICIDADE DA IGREJA
Antes de discorrer sobre esse ponto do nosso estudo, nos sentimos no dever de esclarecer o termo “catolicidade” para não tenhamos definições deturpadas da verdade. Pois bem, utilizamos duas fontes eletrônicas (internet) para explicar o termo acima, sendo uma de origem católica e outra, protestante.

Segundo o portal permanência.org.br, o termo Católico vem do latim katá hólos, significando algo como “em ordem à totalidade”, daí significando geral, universal. O termo às vezes é confundido com ecumênico, que também significa “universal”, mas num sentido mais restrito (territorial). Já o Pastor Marcelo em seu website institucional (www.pastormarcelo.com.br) aproveitou para dar uma resposta mais sucinta sobre o termo, cuja transcrição segue logo abaixo, a saber: 
Que a Igreja é católica significa afirmar sua importância e alcance para os confins da terra. Já não se trata de uma religião meso-oriental com desdobramentos exclusivamente regionais, mas de uma fé que convoca e comissiona homens e mulheres de todos os povos, raças, línguas e nações para o serviço no Reino de Deus (http://www.pastormarcelo.com.br/pastoral/82-a-catolicidade-da-igreja).

Uma vez esclarecido o termo, seguimos para a afirmação de que nós, os cristãos protestantes, afirmamos que a Igreja Invisível é a real igreja católica, porque inclui todos os crentes da terra, de toda e qualquer época particular, sem nenhuma exceção; porque, consequentemente, ela (a Igreja) tem os seus membros entre todas as nações evangelizadas do mundo, bem como exerce influência controladora sobre a vida inteira do homem, em todas as suas fases.


3. As Marcas da Igreja
Pode-se dizer que a marca por excelência da Igreja é a fiel pregação da Palavra e seu reconhecimento como padrão de doutrina e vida (regra de fé e prática). Sem ela não há Igreja, e ela determina a reta administração dos sacramentos e o fiel exercício da disciplina da Igreja, que são marcas consequentes da primeira.

a. A fiel pregação da Palavra. É o grande meio para a manutenção da Igreja e para habilitá-la a ser a mãe dos fiéis (Ver Refs. João 8: 31, 32, 47; 14: 23; 1 João 4: 1-3).

b. A correta ministração dos sacramentos. Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, sacramento significa um sinal ou um gesto divino instituído por Jesus Cristo. Na perspectiva protestante, só há dois sacramentos, os quais são o Batismo e a Eucaristia (Santa Ceia), diferentemente da Igreja Católica que possui seis ao todo (batismo, confirmação do batismo (crisma), confissão (penitência), eucaristia, ordem (sacerdotal), matrimônio e unção dos enfermos).

Jamais se deve separar os sacramentos da Palavra, pois eles não têm conteúdo próprio, mas extraem esse conteúdo da Palavra de Deus; de fato, são uma pregação visível da Palavra. Os sacramentos devem ser ministrados por legítimos ministros da Palavra, de acordo com a instituição divina e somente a participantes devidamente qualificados – os crentes e sua semente (Mt 28: 19; Mc 16: 15, 16; At 2: 42; 1Co 11: 23-30).

c. O fiel exercício de disciplina. É deveras essencial para a manutenção da pureza da doutrina e para salvaguardar a santidade dos sacramentos. A Igreja que quiser permanecer fiel ao seu ideal, deverá ser diligente e conscienciosa no exercício da disciplina cristã (Mt 18: 18; 1Co 5: 1-5, 13; 14: 33, 40; Ap 2: 14, 15, 20).

Devemos sempre desconfiar dos movimentos que comumente se levantam utilizando o nome de “igreja”, pois diante de tudo o que vimos neste estudo, há muita profundidade no significado desta palavra. Não podemos mais permitir que esses movimentos paraquedistas que surgem nada, que possuem interesses “obscuros” e ousadia excessiva façam a opinião pública colocar o joio e o trigo no mesmo cesto na hora de criticar. Tá na hora de fazermos valar o nosso nome de Protestante e fazermos o “mundo ver a diferença de quem serve a Deus, e quem não serve; do justo e do ímpio” (Malaquias 3: 18). 

 QUE ELES SEJAM UM , COMO EU E TU SOMOS UM!!

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