ANSIEDADE, DEPRESSÃO E AS DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS!
ANSIEDADE, DEPRESSÃO E AS DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
A PSICOSSOMÁTICA
A psicossomática é uma ciência interdisciplinar
que gera diversas especialidades da medicina e da psicologia, para estudar os efeitos de fatores sociais e
psicológicos, sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das
pessoas. O termo também pode ser compreendido, tal como descreve Mello Filho [1], como "uma ideologia sobre a saúde, o
adoecer e sobre as práticas de saúde, é um campo de pesquisas sobre estes fatos
e, ao mesmo tempo, uma prática, a prática de uma medicina integral".
A palavra psicossomática, na visão dos profissionais de saúde que compreendem o ser humano de forma
integral, não pode ser compreendida como um adjetivo para alguns tipos de sintomas, pois tanto a medicina quanto a psicologia estão
percebendo que não existe separação ideal entre mente e corpo que
transitam nos contextos sociais, familiares, profissionais e relacionais.
Então, psicossomática é uma palavra substantiva que pode ser empregada para
qualquer tipo de sintoma, seja ele físico, emocional, psíquico, profissional,
relacional, comportamental, social ou familiar. No entanto, autores de suma
importância na história e contribuição ao conhecimento científico em
psicossomática relacionais, como George Libman Engel[3] da
University of Rochester School of Medicine a do Instituto Psicanalítico de
Chicago sustentam que a palavra psicossomática deve ser empregada como um
adjetivo, pois ela qualifica uma ação, uma postura e abordagem bio-psico-social
ao processo saúde-doença. Importante assinalar que o Introductory Statement do
primeiro número do Periódico Psychosomatic Medicine (1939), que é considerado o
marco fundante da psicossomática, assinala que são os objetivos da
psicossomática: estudar a inter-relação dos aspectos psicológicos com todas as
funções terapêuticas e integrar as terapêuticas somáticas e psicológicas.
Definição: O que pertence ao mesmo tempo
ao orgânico e ao psíquico.
E que é causado ou agravado por
estresse psíquico, ger. involuntário e inconsciente, acompanhado de certas
alterações do sistema nervoso vegetativo (diz-se de distúrbio de certas funções
orgânicas e corporais).
O psique-soma se desenvolve
na experiência de continuidade da existência necessitando de um meio ambiente
adequado. A doença psicossomática para Winnicott é conceituada como uma dissociação
precoce de personalidade a partir do conflito apego e separação.
Pacientes com úlcera gastroduodenal
em geral apresentam desejo de permanecer na situação de extrema dependência de
ser amado e protegido, mas paradoxalmente recusam receber ajuda e sobrecarregam
se com todos os tipos de responsabilidade.
Pacientes com asma apresentam
excessiva exciação com exigência acima
da capacidade de carga. Apresentam dificuldade de separação da figura materna
de liberar o objeto; tem explosões de raiva, ocasionalmente, mas de um modo
geral, matem um considerável grau de controle de modo a dar a impressão de um
amadurecimento que é apenas aparente. Os problemas dermatológicos surgem por
uma falha no contato físico com a mãe apresentando estes pacientes um estado de
dependência e insegurança em relação a imagem internalizada na mãe Estas são
percebidas como sem capacidade de cuidar maternalmente do bebê privando o de
todo contato cutâneo. A doença psicossomática para Winnicott , conclui a autora, significa a ausência de
movimento e mudanças no mundo interno, cujos sintomas são considerados um
pedido de socorro, como uma tentativa de comunicação do self como o mundo
exterior.
A clínica dos fenômenos
psicossomáticos, no contexto das(re)orientações do poder terapêutico na
atualidade, questiona a hegemonia do olhar biomédico característica dos
recortes que incidem sobre o corpo.
Abordaremos, neste ensaio,
aspectos do mal-estar na atualidade a partir da psicopatologia somática e suas
interrogações aos saberes e práticas da clínica do psicológico na perspectiva
da psicanálise. Para tanto, iniciamos com uma breve reflexão acerca do corpo na
perspectiva da psicanálise e da importância das relações primordiais para a
constituição do equilíbrio psicossomático.
Ressaltamos, nesse sentido,
autores que trouxeram contribuições ao campo das psicopatologias somáticas. Em
um segundo momento, é abordado o sofrimento psíquico em pessoas com neoplasia,
sconsiderando que o processo de adoecimento é historicamente
construído, isto é, os modos
de padecimento encontram-se circunscritos a saberes e práticas sócio-culturais,
a modalidades de experiência do corpo, da dor , do prazer e até mesmo da cura.
As implicações do mal-estar na atualidade
trazem à tona as resistências dos saberes e práticas psicológicas a atribuir
fundamental importância ao corpo na construção das subjetividades, especialmente
quando são pelas corporeidades sofrentes nos campos dos fenômenos
psicossomáticos, dos estados-limite, das depressões e da hipocondria que os
sujeitos se
apresentam à cena analítica.
O repensar dos lugares do corpo no nosso momento civilizatório é importante
para que as atuais versões do sofrer que acolhemos em análise possam ser
contextualizadas na cena social.
Ressaltamos que abordamos o
câncer a partir da interface da medicina e psicanálise, privilegiando as
psicopatologias orgânicas como referencial teórico-clínico.
Palavras-chave: Psicanálise,
psicopatologia, corpo, psicossomática, Os fenômenos psicossomáticos constituem
uma expressão significativa da clínica psicológica na atualidade. A clínica mostra as atuais facetas dos modos
de subjetivação postos em cena pela psicopatologia somática, evidenciando como
o imaginário da época colore o panorama sintomático dos sofrimentos subjetivos.
Ressaltamos que os destinos da emergência do corpo na clínica psicológica
situam-no como veículo e plataforma do sofrimento, deixando-se falar através
das queixas somáticas e da ausência de implicação do sofrente na história do
corpo doente.
A partir do título “um corpo
que dói” – desabafo que toma corpo no processo de análise de uma mulher
mastectomizada e com metástase –,intencionamos discutir sobre o câncer à luz da
psicanálise, considerando o lugar do corpo para a psicanálise e a anatomia
fantasística balizadora da experiência de dor, a indiferenciação entre dores
psíquica e física, a precocidade da experiência traumática e as possibilidades
de seu reaparecimento, transfigurada em uma neoplasia.
DEPRESSÃO = Culpa. Auto-castigo.
Agressividade não exteriorizada. Pulsão de morte
Dentre as doenças psicossomáticas destacamos a
depressão como foco devido a fatos que tem desencadeado muitos problemas de
questões relacionadas a este mal silencioso e que por vezes tem levado vidas ao
auto extermínio,
A
ansiedade descontrolada pode levar o ser humano a depressão, esta por sua vez
poderá levar ainda a uma compulsão e chegar a ser uma opressão espiritual e até
mesmo uma possessão diabólica pois dele provem a raiz de todo o mal e tem por
objetivo trabalhar na mente de cada ser humano levando o a se menosprezar e
posicionar se contra si mesmo.
O
tratamento psicológico é extremamente necessário nos casos de depressão seja o
mais simples até o mais grave. Todo caso de enfermidade ou doença quando
diagnosticado e tratado a tempo no inicio poderá tornar se eficiente e muito
mais rápido o tratamento e ainda sem afetar diretamente o paciente aos efeitos
da doença.
A
depressão por ser uma doença demasiadamente silenciosa deve ser mais observada
diretamente pela alteração de humor, pelos gestos e alteração das ações e
reações do individuo, motivação ou desmotivação que pode levar o individuo de
um extremo a outro.
O
tratamento clinico é a principal forma de reversão deste quadro de enfermidade
e notamos que muitos cristãos se excluem deste grupo dos que procuram este
tratamento achando desnecessário mas é sobremodo importante e indispensável
pois as doenças psicossomáticas interferem em todas as relações racionais do
ser humano e ninguém esta imune a estas doenças,
Acreditamos
piamente na bíblia quando ao livramento de Deus na vida do cristão contra estas
e outras enfermidades, porém sabemos que até mesmo o fato de orarmos dia a dia
pedindo ao Senhor que nos livre do mal, sempre passamos por momentos em que o
mal nos ataca e temos que nos defender dele. Porem não devemos então pensar que
este mal não nos afetará pois embora temos a proteção de Deus contra todo o
mal, sabemos que por um momento de provação permissiva de Deus ou até mesmo
como consequências de nossas escolhas podemos sim nos acometer de qualquer
moléstia decorrente da vida aqui na terra.
A depressão leva o homem a
culpa ou auto culpa e claro que em diversos casos ela só vem mesmo com uma
culpa de algum ato praticado que abre brecha para o mal.O pecado por exemplo
pode levar a uma consequência como afirma a palavra de Deus. “todo pecado
mereceu a justa retribuição” Portanto,
convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para
que em tempo algum nos desviemos delas.
Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
Hebreus 2:1,2
Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
Hebreus 2:1,2
Como nosso objetivo é
esclarecer aos cristão que estamos sujeitos a contrair qualquer tipo de
enfermidade e esclarecer a depressão como uma destas doenças ou enfermidades e
que tem destruído os cristãos levando até mesmo ao suicídio, estamos colocando
aqui posicionamento sobre a necessidade clinica e mostrando que isto pode ser
decorrência do pecado, mas precisamos deixar ainda bem claro que todo pecado
apesar de receber a justa retribuição, tem ainda a marca de seu extermínio
total e absoluto pelo precioso sangue de Jesus Cristo pois a bíblia nos afirma
que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” e ainda nos afirma
que Cristo veio para nos libertar de todo pecado e por consequente a maldição
advinda de qualquer pecado.
Eu afirmo que todo líder
religioso, em nosso caso, pastor, deve fazer um curso que o deixe capacitado a
tratar psicologicamente as pessoas de
suas agremiações levando os a ser tratados tanto no âmbito espiritual pois para
isto foi chamado e capacitado por Deus , quanto no âmbito clinico laboratorial
pois há certas moléstias que tem que passar por tratamento medicamentoso
trazendo equilíbrio das funções inerentes do ser humano. O tratamento clinico médico, os medicamentos
desenvolvidos para tratar a depressão são por assim dizer tão necessários
quantos todos os outros de diversas
enfermidades e não estamos imunes a passar por estas causas e nem de
sofrer as consequências em caso de desprezar o tratamento como sendo
extremamente necessário pois enquanto estamos nesta terra somos humanos como
qualquer outro e passivos de contrair qualquer destas enfermidades e molestias.
A culpa é o primeiro
sintoma da depressão mas nem sempre as
pessoas acometidas deste mal assumem que tem a doença e então acabam retardando
o tratamento clinico e provocando o agravamento deste mal. Quando encontram se
em situação que não há mais como fugir da realidade, encontram se em si mesmos
e declaram se totalmente culpados deste mal.
A culpa pode ainda levar a
pessoa a problemas ainda maiores e o que jamais devemos fazer é aceitar certas
desculpas para não causar um choque ainda maior no depressivo. É preciso
compreender que há uma culpa, mas que mesmo sendo culpado isto não é o fim de
tudo e que o primeiro passo é procurar ajuda tanto clinico quanto espiritual
para se livrar da enfermidade tanto quanto voltar a ter uma vida espiritual
normal.
Invariavelmente encontramos cristão nas clinicas medicas e
até mesmo psiquiatrias para se tratar deste tipo de mal e isto é mais que
natural pois Deus deu a homens capacidade de atuação em cada área inclusive da
saúde e dependemos dele para nosso equilíbrio das funções neurológicas quando
encontrarmos porventura em depressão ou ansiedade e um tratamento a tempo pode adiantar todo o
processo de restauração da saúde.
Como cristãos acreditamos
que Deus deu dons aos homens e portanto a medicina é por assim dizer um destes
preciosos dons que tem a missão principal de equilibrar as funções do homem.
O que é Psicologia Clinica?
Psicologia Clinica
A psicologia clínica é a área de
atuação da psicologia que lida com a avaliação, diagnóstico e tratamento das Doenças Mentais.
Lightner Witmer, discípulo de
Willhelm Wundt, foi o primeiro psicólogo a usar o termo psicologia clínica, em
1907. Ele definiu a psicologia clinica do seguinte modo: “o estudo dos
indivíduos, por observação ou experiência, com a intenção de promover
mudanças”.
Hoje em dia, a psicologia clnica
é uma das áreas mais procuradas para trabalhar pelos psicólogos recém formados.
Os psicólogos clínicos podem
trabalham em hospitais, clínicas e consultórios particulares e em
Universidades. Quando ainda estudantes, na Faculdade de psicologia, recebem
treinamento aprofundado nas várias abordagens, teorias e técnicas disponíveis.
O que faz um psicólogo clinico?
O campo de atuação da psicólogia
clínica é um dos maiores para a atuação do profissional da psicologia,
incluindo:
– Saúde mental da criança, do
adulto e da terceira idade
– Problemas de aprendizagem
– Distúrbios emocionais
– Abuso de álcool e drogas
– Psicologia da saúde mental
Embora os psicólogos clínicos
estejamos inseridos no campo da saúde, em geral, e da saúde mental, em
particular, é importante saber que os psicólogos não receitam
remédios.
Pela lei brasileira, os
psicólogos não podem receitar nenhum medicamento. Se há a necessidade do uso de
alguma medicação, o psicólogo encaminha o paciente para o psiquiatra ou para o
médico especialista.
Todo
psicólogo que atue na área da psicologia clínica tem ao seu dispor
conhecimentos teóricos e técnicas que auxiliam na melhora do paciente.
Como
digo: “Podemos não receitar remédios, mas as técnicas utilizadas por nós são
baseadas em milhares de estudos laboratoriais e em evidências de sucesso
anteriores desde o início do século passado”.
Podemos
não saber exatamente como será o desenrolar de um tratamento e não podemos
assegurar que os resultados esperados com certeza serão atingidos – mas temos a
experiência profissional e a acadêmica que nos dá uma sólida base para a
prática clínica.
No
Curso Grátis do site, explico o que são as 3
grandes forças da psicologia. Elas também influenciam, até os dias
atuais, as abordagens com as quais trabalhamos na psicologia clínica:
Psicanálise:
que se baseia nas teorias de Sigmund Freud e colaboradores. No
consultório, muitos utlizam o divã. O conceito mais fundamental é o de inconsciente.
Cognitivo-comportamental:
que se baseia nas teorias do comportamentalismo (behaviorismo), de Skinner, por exemplo, e do
cognitivismo. O psicólogo que utiliza esta abordagem busca entender o
comportamento do paciente, com relação ao ambiente em que este vive e o modo
como ele entende (e sente) a relação ambiente-comportamento.
Humanismo-existencialismo:
que se baseia nas teorias de humanistas como Carl
Rogers –
com sua Terapia Centrada no Cliente – e Maslow. O objetivo é aceitar o paciente
como ele é, e ao mesmo tempo, promover a realização de todo o seu potencial
latente.
A psicologia clinica logo se destaca como forma primordial de levar o individuo a reverter um quadro de doença como a depressão ou esquisofrenia associado a um tratamento psiquiatrico conforme o quadro apresente esta necessdade.
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