MESSIAS NA LINHAGEM DE DAVI!

O MESSIAS DAVIDICO

Jesus o Messias prometido ao povo de Israel desde o princípio fora profetizado por vários homens de Deus no decorrer da história.
De Genesis a Apocalipse e de Noé a João Batista, todos falaram sempre na vinda do Messias que por fim salvaria definitivamente o homem do circulo vicioso do pecado.
Não seria exagero dizer que todos os profetas falaram sobre a vinda de Jesus, seu nascimento, sofrimento e morte e depois a ressurreição e alguns ainda profetizaram como será a sua triunfal chegada para resgatar seu povo escolhido.
Davi fala sobre Jesus em seus escritos.
SALMOS DE DAVI: 

1.) "Até o meu próprio AMIGO ÍNTIMO, em quem eu tanto confiava, QUE COMIA DO MEU PÃO, levantou CONTRA MIM O SEU CALCANHAR." 
(Salmos 41: 9 - Veja Mateus 26:23) 

2.) "Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou: TRANSPASSARAM-ME AS MÃOS E OS PÉS." 
(Salmos 22:16) 

3.) "Repartem entre si as minhas vestes e LANÇAM SORTES SOBRE A MINHA TÚNICA." 
(Salmos 22: 18 - Veja João 19: 23, 24) 

4.) "Deram-me FEL por mantimento, e NA MINHA SEDE ME DERAM A BEBER VINAGRE." 
(Salmos 69: 21 - Veja Mateus 27:34) 

5.) "Todos os que me vêem ZOMBAM DE MIM, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:CONFIOU NO SENHOR, QUE O LIVRE; livre-o, pois nele tem prazer." 
(Salmos 22: 7, 8 - Veja Mateus 27: 29) 

6.) "Poderia contar TODOS OS MEUS OSSOS; eles vêem e me contemplam." 
(Salmos 22: 17 - Veja João 19:33) 

7.) "Ele guarda TODOS OS MEUS OSSOS; NEM SEQUER UM DELES SE QUEBRA." 
(Salmos 34: 20) 

8.) "Não deixarás a minha alma no inferno, NEM PERMITIRÁS QUE O TEU SANTO VEJA A CORRUPÇÃO." 
(Salmos 16: 10 - Veja Lucas 24:6) 

9.) "Mas Deus REMIRÁ A MINHA ALMA DO PODER DA SEPULTURA, pois me receberá." 
(Salmos 49: 15 - Veja Marcos 16:6) 

10.) "Disse o Senhor AO MEU SENHOR: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." (Salmos 110: 1 - Veja Mateus 22:44; Marcos 12:36 e Lucas 20:42) 

11.) "Jurou o Senhor e não se arrependerá: TU ÉS UM SACERDOTE ETERNO, segundo a ordem de Melquisedeque."
(Salmos 110: 4 - Veja Hebreus 5:6 e 6:20) 

12.) "A PEDRA que os edificadores rejeitaram tornou-se CABEÇA DE ESQUINA." 
(Salmos 118: 22 - Veja Mateus 21: 42 e Lucas 20:17)
Isaias foi chamado o profeta messiânico por ser o que mais retratou a história de Jesus como se literalmente a conhecesse.
As profecias de Isaías sobre o Messias e seu Reino estão em harmonia com várias profecias bíblicas. Dentre elas Gn 3.15, que demonstra que quando os seres humanos perderam o domínio sobre a criação e caíram em desgraça, Deus lhes prometeu um salvador, aquele que esmagaria a cabeça da serpente e a paz que havia no paraíso seria restaurada; Moisés, o grande líder de Israel, foi um profeta que apontou para o Messias (Dt 18.15-19); Davi, como grande rei, é o precursor da dinastia eterna (Sl 132.12) de Cristo e seu reino serve de referencial humano, embora falho, para o reino messiânico (2 Sm 7.16); o profeta Ezequiel falou deste rei (Ez 21.27; 34.23); bem como vários salmos se referem ao Rei e seu Reino (Sl 2; 11.4; 21.1-13; 45; 63.1-11; 72; 89.18-37; 101; 132.11-12). Portanto, a promessa messiânica perpassa todo o Antigo Testamento, com predições exatas quanto à sua glória, majestade, justiça e abrangência.
A CONQUISTA - UNÇÃO PROFÉTICA - (I Samuel 16:13) 
A primeira vez que Davi foi ungido Rei, representou para ele um chamado de Deus. Uma promessa de conquista de levantá-lo como um grande Rei. 

Esta unção derramou tão grande poder sobre Davi para vencer inimigos físicos e espirituais sendo preparado para enfrentar os grandes desafios que viriam pela frente até chegar definitivamente ao trono.


A unção é o que dava legitimidade e autoridade ao Rei. O Rei que assumisse o trono sem a unção, era considerado usurpador da coroa. E Davi foi escolhido por Deus porque Saul havia abandonado ao Senhor. 


Processo da conquista:

- Davi foi designado para ser escudeiro real (I Samuel 16:21)
- Davi tocava harpa para libertar Saul (I Samuel 16:23)
- Matou o leão e o urso defendendo as ovelhas (I Samuel 17:34,35)
- Venceu o gigante Golias (I Samuel 17:49-51)
- Derrotou centenas de filisteus ( I Samuel 18:7)

A partir do momento em que recebeu sua primeira unção, Davi foi crescendo gradualmente de pastor de ovelhas à escudeiro, depois músico, general, até chegar a herói do seu povo.


Em todos os postos pelos quais passou até assumir o trono real, ele nunca deixou a soberba penetrar em seu coração e nem se envaideceu com o sucesso. Foi servo de Deus com um coração de pastor. 


Essa unção nos mostra que Deus nos unge para lutar e conquistar. Isso não significa que não teremos problemas, mas que, se o tivermos, teremos como respaldo garantido a unção para nos dar poder de vitória sobre os inimigos.

A CAPACITAÇÃO - UNÇÃO DE AUTORIDADE REAL - (II SAMUEL 2:4) 

15 anos depois da 1ª unção, Davi foi ungido pela 2ª vez.


A 2ª unção de Davi foi uma confirmação de que era realmente o escolhido de Deus. Nesta 2ª unção, Davi assume o reinado apenas sobre Judá e enfrenta muitas adversidades dos inimigos externos do próprio povo de Israel e em sua própria família.


Essa 2ª unção serviu para uma capacitação ainda maior de Davi renovando a autoridade dada por Deus a ele como Rei. Uma preparação sobre Judá, para que depois reinasse sobre todo o Israel.


As vezes queremos receber tudo de Deus e de uma só vez. O Senhor age conosco em um processo de recriação espiritual. Primeiro age dentro de nós, para depois agir no externo.


Nesse processo divino, passamos uma reformulação mental, uma submissão e reeducação de nossa alma, quebrantamento do coração, fortalecimento físico, reestruturação de caráter, mudança de personalidade, vejam meus irmãos, isso não acontece do dia para a noite e não incluí somente os fatores internos, como também os externos, pessoas, dificuldades, circunstâncias, adversidades.


E, se queremos alcançar o alvo que Deus designou para nós, temos que trabalhar nesse período, dentro de nós, a paciência, a dedicação, a renúncia e fidelidade ao Senhor.


A caminhada de lutas é necessária para que Deus tenha tempo hábil de fazer todo o trabalho com perfeição. Se formos fiéis no pouco, receberemos o muito (Lucas: 16:10).



O ESTABELECIMENTO - UNÇÃO SACERDOTAL - (II SAMUEL 5:3)


Após a 2ª unção, se passaram 7 anos e 6 meses (II Samuel 2:11), e Davi foi ungido pela 3ª vez. Desta vez ele estava assumindo o trono de todo o Israel e definitivamente sendo estabelecido Rei de seu povo.

A 3ª unção de Davi é uma prova de sua fidelidade para com Deus e o Senhor o honrou. 


Após essa unção, ele conseguiu trazer a Arca da Aliança ao Monte Sião e restabelecer o culto ao Senhor (II Samuel 6:15). Nesta atitude, Davi alcança mais que autoridade política, mas consegue ter também, influência espiritual sobre o povo, tomando o posicionamento de adorador e sacerdote.


Um Rei para ser completo, devia ter estas 3 qualidades: Profética, Real e sacerdotal. Jesus recebeu dos magos ouro, incenso e mirra símbolo de Rei, profeta e sacerdote.


Davi compreendeu sua autoridade e por isso se tornou o maior Rei de toda a história de Israel.


Assim como em Davi, a unção de Deus se renova em nós para nos preparar para a conquista, nos capacitando, para definitivamente, nos estabelecer.


I-                   O MESSIAS E O SEU REINO
As profecias que falaram de Jesus mostram que Ele seria aclamado como Rei e que além disto, Ele seria o Rei de reis e Senhor de senhores.
Os homens esperavam que Jesus nascesse para governar o mundo em um palácio real e pensaram até mesmo que Ele tomaria o trono de quem estivesse governando em sua época. Herodes temeu que isto acontecesse e ordenou que se matasse todas as crianças da época para evitar que Jesus governasse em seu lugar. Os seguidores de Jesus não entendiam que seu reino não era terreno e sim espiritual e pensavam que ele ocuparia o trono e que enfim eles ficariam livres de seus maus governantes, mas Ele sempre falava: O meu reino não é deste mundo. “Não são do mundo como eu não sou do mundo”.  
A profecia de Isaías com relação ao Reino messiânico e Cristo como seu Rei são confirmadas várias vezes no Novo Testamento (Mt 1.18; 16.16,20; 26.63; 27.22; Mc 8.29; 14.61; Lc 2.11, 26; 9.20; 22.67; Jo 4.29; 7.26; 9.22; 10.24; At 2.36; 3.20; 4.26; 5.42; 9.22; 17.3; 18.28; 26.23). Assim, o Messias é Jesus de Nazaré que foi ungido no dia de seu batismo (Mt 3.16; Jo 1.32) e morto, mas Deus ressuscitou o inocente dentre os mortos “fazendo-o assentar à sua mão direita, nas regiões celestiais.” (Ef 1.20). Desta forma, seu reino de estabelece entre os salvos, pois “ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.” (Ef 2.6).
Os atributos do Messias são descritos pelo profeta, tendo Ele todas as qualidades que um rei perfeito poderia possuir, quais sejam: o dom da sabedoria, que é a capacidade de julgar todas as coisas e tomar as decisões mais acertadas, penetrando no âmago da compreensão de todas as coisas e sabe a maneira correta de reagir. O dom do entendimento, que é a capacidade de captar e discernir intelectualmente as circunstâncias, relacionamentos e realidades divinas e humanas e que abre também a mente à compreensão das escrituras. O dom do conhecimento, que é a capacidade de argumentar e dar razões e organizar provas científicas; está relacionado a sabedoria e ao entendimento, mas também se refere ao conhecimento do Senhor, ou seja, experimentar quem Ele é e saber sua vontade e seus caminhos, tendo origem na comunhão de amor e confiança para com Ele. O dom do conselho, que é a capacidade de discernir e consultar a si mesmo e aos outros para saber a perfeita vontade de Deus. O dom de fortaleza é dado para não se desfalecer no combate da fé, vivendo bem o cotidiano apesar das dificuldades e obstáculos. O dom do temor de Deus que é a docilidade que move a reverenciar e submeter-se a Deus, e é o alicerce e o princípio da sabedoria conforme Provérbios 1.7.
Ele lutará em favor daqueles que não puderam se defender, daqueles aos quais nunca foi dado oportunidades na vida, os que foram desprezados por não se encaixarem nos padrões de força, beleza e produtividade de uma sociedade consumista, alienada e gananciosa. A justiça será a marca registrada deste Reino, por isso será glorioso. Somente Ele é capaz de proteger os fracos contra a violência dos poderosos.
Serviços de um rei atribuídos a Jesus:
Jesus ao nascer recebe visita de três pastores que foram chamados de reis magos, mas na verdade não eram reis e nem magos, porém eles ofertaram lhe ouro(poder,realeza) incenso(Deidade de Cristo) e mirra(humanidade de Cristo)
Ainda menino ensina aos doutores da lei.... Maravilhoso Conselheiro
Curando o paralítico : Deus forte
Falando aos discípulos sobre o rico e Lazaro... Pai da eternidade
O julgamento da mulher adúltera, Principe da paz
II – A FUTURA RESTAURAÇÃO DE ISRAEL
Israel sempre teve que enfrentar duras guerras para conseguir conquistar as terras e as coisas que sempre queriam, porém o Messias veio mostrar que ao chegar a eternidade não haverá mais lutas e tudo isto será passado. A escravidão no Egito, as batalhas no deserto, as guerras contra ferozes inimigos como os filisteus e por fim teremos um reino eterno e de paz.... o reinado do Príncipe da paz.
A restauração indica que o Reino de Deus sobrepujará qualquer reino da história, nem podendo ser comparável a qualquer outro, onde todas as áreas de atuação humana serão potencializadas para o bem, tanto a política, social, cultural, econômica e religiosa. A terra será inteiramente renovada como era originalmente e haverá abundância de colheitas para que todos tenham satisfeitas suas necessidades básicas. Além disso, haverá um conhecimento de Deus em todas as pessoas, ou seja, toda ignorância, adoração a ídolos, corrupção política, líderes religiosos espoliadores, tudo isso será coisa do passado.
A Bíblia afirma que neste Reino tudo será novo (Is 65.17; 66.22; Ap 21.1,5), não haverá morte, nem choro, nem clamor (Is 65.19; Ap 21.4), será um lugar de alegria e renovo (Is 65.18-19,24; Ap 21.2-3), haverá prosperidade, paz e felicidade (Is 65.21-25; Ap 22.5), um lugar que acolhe todos (Is 66.18-20; Ap 21.3-4) e ninguém será excluído do culto (Is 56.7; 66.21-23; Ap 21.6,22-23). Mas a característica principal do Reino é que o Senhor habitará nele (Is 65.24; Ap 22.5).Embora houve um retorno do povo de Israel do cativeiro babilônico e recentemente o reagrupamento de Israel na Palestina, o agrupamento que acontecerá durante este Reino de Cristo é incomparável (Is 11.11). Nos atuais regressos do povo de Israel se instalaram conflitos, pois alguns povos foram expulsos para que este pudesse tomar a terra, mas sob o reinado do Messias haverá lugar para todo mundo. A volta do povo da promessa não será motivo de guerras e violência, mas todos viverão em paz. A promessa é de que o Messias será o atrativo para todos os povos e este promoverá um reagrupamento justo e reinará glorioso em todo universo. (Is 11.10).
III- OS CRENTES E O NOVO REINO
O que desde o princípio ouvimos como promessa de Deus, agora se cumpre no reinado de Cristo. Um reinado de perfeita paz onde poderemos estar lado a lado com o Mestre e deliciar de todas as Suas promessas.
A maior batalha do homem por anos a fio é a de encontrar o caminho e andar por ele esperando enfim a realização de um sonho, adentrando as mansões celestiais e recebendo a coroa da justiça e o mistério de poder estar para sempre lado a lado com o Senhor.
O apostolo Paulo escrevendo aos coríntios afirmou que “nenhum olho viu, nenhum ouvido ouviu e nem nunca penetrou no coração do homem o que Deus tem preparado para os que O temem . Isto agora no reino de Cristo mostra que Deus a todo o tempo pensava em mim e em você.
Quando vivemos a prática da palavra de Deus podemos já fazer parecer um pedaço do reino de Deus e podemos afirmar que estamos em treinamento para morar nas mansões celestiais.
Conhecer a palavra e viver conforme o que nos ensina a palavra de Deus torna nos então passageiros nesta terra e por consequente herdeiros de Deus de um reino celeste onde Cristo nos espera já com nosso galardão.
A Igreja é uma das expressões do Reino na qual estão as esperanças humanas de participação no futuro reino celestial (Cl 1.13). O espírito do Anticristo (1 Jo 2.18) quer impedir que este Reino flua no coração das pessoas e no mundo, portanto, a Igreja tem a tarefa de, com Cristo, o seu Rei, lutar contra as potestades do mal que querem impedir a instalação do Reino, tanto agora, quanto no futuro perfeito. Para isto ela combate o pecado, individuais e coletivos, em suas mais variadas formas, que afeta a relação do homem com Deus, com o próximo e com a criação.
A atuação do Espírito Santo na correta interpretação da Palavra de Deus, levará todas as instâncias que a adotarem para a comunidade do Reino, inclusive a Igreja, que por isso, se constitui como anunciadora e proclamadora da Palavra no mundo. É no mundo onde acontece a vida, a concretude das histórias pessoais e universais, é onde acontece a realidade histórica, cultural, social, política e ecológica, onde está inserida a Igreja, portanto ela faz parte do mundo, mesmo não sendo do mundo. Não sendo do mundo não pode se mancomunar com política, economia, religiosidade e sociedade corrompidas e injustas, mas estar inserida nela como voz profética. O cristão não se envolve com a política, a economia e a sociedade com interesses egoístas, desejos ilícitos ou para promover si próprio, antes se envolve para promover os valores e a antecipação do Reino de Deus na terra.
De posse e prática da Palavra de Deus, a igreja tem autoridade para implantar antecipadamente o Reino, ainda que de forma precária diante de perfeição do Reino por vir. A Igreja vislumbra já e agora o Reino futuro, entretanto, o Reino vai muito além dos limites da Igreja e sua plenitude está profetizada para o futuro. Assim, o Reino de Deus se resume em esperança futura gloriosa, mas também em ações concretas aqui e agora, caso contrário as realidades do Reino foram mal compreendidas. Desta forma, a Igreja é cooperadora com Deus para antecipar o Reino no mundo, mas aguarda, de forma não alienada do mundo, quando Deus mesmo instalará seu Reino para todo o sempre. A presença do Reino se mostra modesta, sem alarde, pois ainda não é completa, nem todos foram curados, libertos, perdoados e socialmente compensados. Jesus compara a limitação deste Reino entre os homens ao grão de mostarda (Mt 13.31-32), muito pequeno no início, mas que depois assume proporções gigantescas.

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