A SANTA INQUISIÇÃO DA ERA DIGITAL


                        A INQUISIÇÃO "DIGITAL"
                    (POR PR.EDUARDO BALDACI)
                                                 

Uma reflexão sobre o preconceito religioso na Internet

Tudo começou com um "post" que já teve mais de
17 mil compartilhamentos no Facebook
                        Após defender através de um post no Facebook, que os ministros evangélicos tenham os mesmos direitos de defender a família, tal qual é dado ao Papa; acabei sendo vítima de uma enxurrada de ofensas e críticas. 
                       Me vejo obrigado uma coletânea de informações em forma de artigo sobre o assunto Mas isto só para aqueles que são chegados à leitura e reflexão. Infelizmente, o que se vê é que as pessoas vão mais pelas paixões do que pelo raciocínio lógico. Emitem opiniões e agressões, originadas em má interpretação de suas leituras, saindo totalmente do foco central da real discussão em pauta.

                    Em meu post, defendi que o mesmo direito que foi dado ao Papa Francisco de defender a família e o casamento monogâmico, deve ser dado à todos os ministros religiosos, especialmente aos pastores evangélicos. Via de regra, nossa geração televisiva não pratica a leitura, o conhecimento histórico e, muito menos, o conhecimento teológico. Vivemos numa geração tão preconceituosa com foi a Idade Média, que não medita na história e está fadada a cometer os mesmos erros do passado.

                 Quando um líder traz à tona a história, ele não está incitando nenhuma "Guerra Santa". Apenas está fazendo o povo refletir sobre a verdade histórica dos fatos. As coisas que ocorreram em nome da fé no passado não fazem parte de nenhuma obra de ficção, novela ou enredo de Hollywood. Fazem parte da história do Mundo em que vivemos !

                A luta por direitos iguais é uma bandeira de inúmeros vultos históricos, desde Lutero, Calvino, Martin L. King, Gandhi, Nelson Mandela e muitos outros.

Declaração de Direitos Humanos e a religião

                   "Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular."

                  Entenda-se "liberdade de manifestar sua crença... coletivamente, em público..." também no ambiente virtual !

                  A denominação religiosa da qual eu faço parte – Batistas Tradicionais (CBB) preconiza em sua declaração doutrinária no artigo XV o seguinte: XV- Liberdade Religiosa

                 " Deus e somente Deus é o Senhor da consciência. A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual. Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano. Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua consciência, livre de coações de qualquer espécie. A igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes em sua natureza, objetivos e funções. É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício da liberdade religiosa, sem favorecimento a qualquer grupo ou credo. O Estado deve ser leigo e a Igreja livre. Reconhecendo que o governo do Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à vontade e à lei de Deus."

                    Ou seja, doutrina em total consonância com a D.U.D.H – Para os Batistas, uma pessoa tem direito de ser ateu, judeu, católico, espírita, macumbeiro ou evangélico. Podemos não concordar com outras religiões, mas somos à favor da liberdade religiosa.

                  Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:

                 1º) A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé e conduta.

                2º) O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e biblicamente batizadas.

                3º) A separação entre igreja e Estado.

                4º) A absoluta liberdade de consciência.

               5º) A responsabilidade individual diante de Deus.

               6º) A autenticidade e apostolicidade das igrejas.

A Origem da Igreja Primitiva
                          Ao contrário do que muita gente fala, a Primeira Igreja foi criada em Jerusalém. Os primeiros cristãos formavam uma comunidade estreitamente unida em Jerusalém após o dia de Pentecoste. Esperavam que Cristo voltasse muito em breve.
                     Os cristãos de Jerusalém repartiam todos os seus bens materiais (At 2.44-45). Muitos vendiam suas propriedades e davam à igreja o produto da venda, a qual distribuía esses recursos entre o grupo (At 4.34-35).

                       Durante alguns anos Jerusalém foi o centro da igreja. Muitos judeus acreditavam que os seguidores de Jesus eram apenas outra seita do judaísmo. Suspeitavam que os cristãos estavam tentando começar uma nova "religião de mistério" em torno de Jesus de Nazaré.

                       No Novo Testamento, não há menção a respeito do papado, adoração a Maria (ou a imaculada concepção de Maria, a virgindade perpétua de Maria, a ascensão de Maria ou Maria como co-redentora e mediadora), petição por parte dos santos no Céu pelas orações, sucessão apostólica, as ordenanças da igreja funcionando como sacramentos, o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote, o purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da igreja e da Escritura.

A Origem da Igreja Católica

                    Portanto, se a origem da Igreja Católica não está nos ensinamentos de Jesus e Seus apóstolos, como registrado no Novo Testamento, qual a verdadeira origem da Igreja Católica?

                    Pelos primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da "conversão" do Imperador Romano Constantino. Constantino "legalizou" o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C., Constantino conclamou o Concílio de Nicéia, em uma tentativa de unificar o Cristianismo. Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se dividir. Mesmo que isto aparente ser um desenvolvimento positivo para a igreja cristã, os resultados foram tudo, menos positivos. Logo Constantino se recusou a abraçar de forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de seus credos pagãos e práticas. Então, a igreja cristã que Constantino promoveu foi uma mistura de verdadeiro Cristianismo e paganismo romano.

                Constantino achou que, com o Império Romano sendo tão grande, vasto e diverso, nem todos concordariam em abandonar seus credos religiosos e abraçar o Cristianismo. Então, Constantino permitiu, e mesmo promoveu a "cristianização" de crenças pagãs. Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade "cristã". Seguem-se alguns claros exemplos disso:

(1) O Culto a Ísis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo, substituindo-se Ísis por Maria.

(2) O Mitraísmo foi uma religião no Império Romano do 1º ao 5º século d.C. Foi muito popular entre os romanos, em particular entre os soldados romanos, e foi possivelmente a religião de vários imperadores romanos

(3) A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era henoteísta. Um henoteísta é alguém que crê na existência de muitos deuses, mas dá atenção especial a um deus em particular, ou considera um deus em particular como supremo e acima dos outros deuses

(4) A supremacia do bispo romano (o papado) foi criada com o apoio de imperadores romanos. Com a cidade de Roma sendo o centro do governo para o Império Romano, e com os imperadores romanos vivendo em Roma, a cidade de Roma alcançou proeminência em todos os aspectos da vida. Constantino e seus sucessores deram apoio ao bispo de Roma como governante supremo da Igreja.

                   A origem da Igreja Católica é a trágica mistura de Cristianismo com religiões pagãs que o cercavam. Ao invés de proclamar o Evangelho e converter os pagãos, a Igreja Católica "cristianizou" as religiões pagãs e "paganizou" o Cristianismo. Embaçando as diferenças e apagando as distinções, sim, a Igreja Católica se fez atraente às pessoas do Império Romano. O resultado foi que a Igreja Católica se tornou a religião suprema no "mundo romano" por séculos. Contudo, um outro resultado foi a mais dominante forma de apostasia cristã do verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo e da verdadeira proclamação da Palavra de Deus.

A Igreja Católica Misturando Igreja com Estado
                    Em meio à desorganização administrativa, econômica e social produzida pelas invasões germânicas e ao esfacelamento do Império Romano, praticamente apenas a Igreja Católica, com sede em Roma, conseguiu manter-se como instituição. Consolidando sua estrutura religiosa, a Igreja foi difundindo o cristianismo entre os povos bárbaros, enquanto preservava muitos elementos da cultura greco-romana. 
                  Valendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel em diversos setores da vida medieval, servindo como instrumento de unificação, diante da fragmentação política da sociedade feudal.

                  Os sacerdotes da Igreja dividiam-se em duas grandes categorias: clero secular (aqueles que viviam no mundo fora dos mosteiros), hierarquizado em padres, bispos, arcebispos etc., e clero regular (aqueles que viviam nos mosteiros), que obedecia às regras de sua ordem religiosa: veneditinos, franciscanos, dominicanos, carmelitas e agostinianos.

              No ponto mais alto da hierarquia eclesiática estava o papa, bispo de Roma, considerado sucessor do apóstolo Pedro. Nem sempre a autoridade do papa era aceitada por todos os membros da Igreja, mas em fins do século VI ela acabou se firmando, devido, em grande parte, à atuação do papa Gregório Magno.

             Além da autoridade religiosa, o papa contava também com o poder temporal da Igreja, isto é, o poder advindo da riqueza que acumulara com as grandes doações de terras feitas pelos fiéis em troca da possível recompensa do céu.

              Calcula-se que a Igreja Católica tenha chegado a controlar um terço das terras cultiváveis da Europa Ocidental. Era, portanto, uma grande "senhora feudal" numa época em que a terra constituía a base de riqueza da sociedade.

                O papa, desde 756, era o administrador político do Patrimônio de São Pedro, o Estado da Igreja, constituído por um território italiano doado pelo rei Pepino, dos francos.

                 O poder temporal da Igreja levou o papa a envolver-se em diversos conflitos políticos com monarquias medievais. Exemplo marcante desses conflitos é a Questão da Investiduras, no século XI, quando se chocaram o papa Gregório VII e o imperador do Sacro Império Romano Germânico, Henrique IV.

                   A Igreja foi contaminada por um clima crescente de corrupção, afastando-se de sua missão religiosa e, com isso, perdendo sua autoridade espiritual. As investiduras (nomeações) feitas pelo imperador só visavam os interesses locais. Os bispos e os padres nomeados colocavam o compromisso assumindo com o soberano acima da fidelidade ao papa

                Eleito papa, Gregório VII tomou uma série de medidas que julgou necessárias para recuperar a moral da Igreja. Instituiu o celibato dos sacerdotes (proibição de casamento), em 1074, e poribiu que o imperador investisse sacerdotes em cargos eclesiásticos, em 1075. Henrique IV, imperador do Sacro Império, reagiu furiosamente à atitude do papa e considerou-o deposto. Gregório VII, em resposta, excomungou Henrique IV. Desenvolveu-se, então, um conflito aberto entre o poder temporal do imperador e o poder espiritual do papa.

                  Esse conflito foi resolvido somente em 1122, pela Concordata de Worms, assinada pelo papa Calixto III e pelo imperador Henrique V. Adotou-se uma solução de meio termo: caberia ao papa a investidura espiritual dos bispos (representada pelo báculo), isto é, antes de assumir a posse da terra de um bispado, o bispo deveria jurar fidelidade ao imperador.

A Santa Inquisição
                   Inquisição é o ato de inquirir, isto é, indagar, investigar, interrogar judicialmente. No caso da Santa Inquisição, significa "questionar judicialmente aqueles que, de uma forma ou de outra, se opõem aos preceitos da Igreja Católica". Dessa forma, a Santa Inquisição, também conhecida como Santo Ofício, foi um tribunal eclesiástico criado com a finalidade "oficial" de investigar e punir os crimes contra a fé católica. Na prática, os pagãos representavam uma constante ameaça à autoridade clerical e a Inquisição era um recurso para impor à força a supremacia católica, exterminando todos que não aceitavam o cristianismo nos padrões impostos pela Igreja. Posteriormente, a Santa Inquisição passou a ser utilizada também como um meio de coação, de forma a manipular as autoridades como meio de obter vantagens políticas.
                Contando com o apoio e o interesse das monarquias européias, a carnificina se espalhou por todo o continente. Para que se tenha uma idéia, em Lavaur, em 1211, o governador foi enforcado e a esposa lançada num poço e esmagada com pedras; além de quatrocentas pessoas que foram queimadas vivas. No massacre de Merindol, quinhentas mulheres foram trancadas em um celeiro ao qual atearam fogo. Os julgamentos em Toulouse, na França, em 1335, levaram diversas pessoas à fogueira; setecentos feiticeiros foram queimados em Treves, quinhentos em Bamberg. Com exceção da Inglaterra e dos EUA, os acusados eram queimados em estacas. Na Itália e Espanha, as vítimas eram queimadas vivas. Na França, Escócia e Alemanha, usavam madeiras verdes para prolongar o sofrimento dos condenados. Ainda, a noite de 24 de agosto de 1572, que ficou conhecida como "A noite de São Bartolomeu", é considerada "a mais horrível entre as ações inquisidoras de todos os séculos". Com o consentimento do Papa Gregório XIII, foram eliminados cerca de setenta mil pessoas em apenas alguns dias.

                  Além da Europa, a Inquisição também fez vítimas no continente americano. Em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de Cuba, que eliminou setenta e cinco hereges. Em 1692, no povoado de Salem, Nova Inglaterra (atual E.U.A.), dezenove pessoas foram enforcadas após uma histeria coletiva de acusações. No Brasil há notícias de que a Inquisição atuou no século XVIII. No período entre 1721 e 1777, cento e trinta e nove pessoas foram queimadas vivas.

              No século XVIII chega ao fim as perseguições aos pagãos, sendo que a lei da Inquisição permaneceu em vigor até meados do século XX, mesmo que teoricamente. Na Escócia, a lei foi abolida em 1736, na França em 1772, e na Espanha em 1834. O pesquisador Justine Glass afirma que cerca de nove milhões de pessoas foram acusadas e mortas, entre os séculos que durou a perseguição.


A Inquisição Digital – Conclusão:
                
                  Após todo este apanhado histórico, afim de que o leitor coerente entenda a realidade dos fatos, e que ao traze-los à memória não se faz nenhum tipo de "Guerra Santa". Faço apenas citação de fatos verídicos, o que poderiam não ser citados se não tivessem sido cometidos.

                    Posto isto, concluímos que sempre houve perseguição dos católicos por todos os grupos não católicos. Infelizmente, mesmo no século XXI e em ambientes virtuais, a prática continua sendo utilizada.

Senão, vejamos:
1) Houve comentários ofensivos que declaram a Igreja Católica como sendo a primeira igreja – Inverdade;

2) Houve comentários que nós evangélicos perseguimos a Igreja Católica – Inverdade (a verdade é o oposto à isto);

3) Houve críticas de que não respeitamos outras religiões (a história pregressa da Igreja Católica mostra exatamente quem agiu assim);

4) Quando pontuamos o direito igual à todos os ministros religiosos, um pastor foi duramente criticado. Enquanto isto o papado é defendido(Como se dá o nome disto?) ;

5) A acusação de Igreja misturada com o estado é procedente, porém não para todas as denominações. Apenas para as que não fazem exame teológico e histórico de suas doutrinas. A reforma protestante condenou este ato e as igrejas sérias continuam condenando;

6) Igual no Período da Inquisição, qualquer pessoa que falar uma verdade contra a Igreja Católica será perseguido. Isto é igual ao que ocorre ainda hoje. Isto por si só mostra que a Inquisição ainda existe;

7) Quem conhece meu ministério sabe quantos e quantos casamentos, velórios, inaugurações e formaturas eu fiz de pessoas católicas, sem cobrar um só centavo de nenhuma delas. Não posso ser chamado de preconceituoso ou anti-católicos. Eles são alvos de nossas orações e ações evangelísticas;

8) Respeito é uma mão dupla. Você respeita e precisa ser respeitado. Respeitar não é concordar, mas discordar com educação, sem palavrões, ofensas, agressões verbais. Não concordamos com a teologia católica, mas não odiamos os católicos e nem incitamos a perseguição aos mesmos. Porém, defendemos o mesmo direito de discordar deles, assim como discordam dos evangélicos;

9) Rejeito toda a comparação com quaisquer ministros evangélicos. Eles possuem suas qualidades, defeitos e temperamentos. Eu possuo os meus próprios. Não posso ser julgado por erros alheios, os quais não cometi;

10) Lamento que a Liberdade de expressão seja constantemente criticada. Quando escrevemos algo em nosso próprio blog, site ou rede de relacionamento, não estamos invadindo espaço de ninguém. Cada um tem seu próprio espaço virtual. Ninguém foi no perfil alheio ofender religião de ninguém.
 VEJA O QUE DIZ O DEPUTADO JEAN WILLYS
 VEJA O QUE DISSE O PR.MARCOS FELICIANO VEJA E OUÇA O QUE AS PARTES AFIRMAM EM SEUS VÍDEOS AQUI POSTADOS....COMENTE,DIVULGUE,CONCORDANDO OU NÃO MAS FAÇA UMA AVALIAÇÃO ISENTA DE PRECONCEITOS
Faço minhas as palavras do xará e reitero que vivemos em um  estado democrático de direito onde os que falam a verdade são taxados como fanáticos,discriminatórios e os que defendem apenas seus interesses próprios falam em se armar contra os cristãos e falam mal da bíblia e da igreja perseguem abertamente os cristãos e mesmo sendo parlamentares como no caso o Jean Willys e nada se levanta contra o tal deputado que recebe de todos pra defender apenas a sua classe ou reduto...VAI ENTENDER 
  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PI-HAIROTE UM BECO SEM SAÍDA!

A PORTA DO CÁRCERE

PORQUE A MULHER DE LÓ VIROU ESTÁTUA DE SAL?