ISAIAS O PROFETA MESSIÂNICO!

O PROFETA CHAMADO POR DEUS!!
Isaias foi escolhido por Deus para profetizar ao povo que havia se corrompido e tomado caminhos que não agradavam ao Senhor.
A corrupção do povo levou Deus a agir com rigidez buscando assim a restauração da unidade entre eles e a comunhão com Deus . Isaias considerava se inserido no meio do povo corrompido e exclamou ao Senhor: Ai de mim que vou perecendo pois tenho lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios.
MISSÃO DO PROFETA: LEVAR DEUS AOS HOMENS
Ele era contemporâneo de 4 reis de Israel, Uzias,Jotão,Acaz e Ezequias que eram reis em Judá. O povo de Deus, mesmo depois de presenciarem por anos a fio a fidelidade e a misericórdia do Senhor, rebelaram se e se aprofundaram em toda torpeza e pecados abomináveis que estavam aborrecendo ao Senhor. Deus então levanta o profeta Isaias para expor o pecado do povo levando os a entender que por causa de um remanescente, um justo, ele mantinha o pacto de restauração do povo. Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eu os farei brancos como a neve e ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. Se quiserdes e ouvirdes, comereis o bem desta terra, mas se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados a espada.
JUDÁ ESTAVA DIVIDIDO ENTRE OS DO NORTE E DO SUL
Deus promete restauração da paz e da justiça no meio do povo, restituindo assim o “reino de Deus”, mas adverte que os que não quiserem e sem mantiverem nas transgressões, serão destruídos. Deus estava assim mostrando aos povos que as suas promessas estavam perto de se cumprir. Cerca de 700 anos antes de Cristo , o profeta Isaias profetizava o fim dos tempos e a chegada do Messias, Falava de seus dias aqui na terra e até mesmo de sua morte cruel na cruz.
Deus fala através de Isaias sobre os pecados do povo, sobre os juízos de Deus pelo pecado, a purificação de Jerusalém e redenção dos que se achegarem a Ele levando os a analisar a situação de Israel comparando -a a uma vinha. Agora Isaias é escolhido o profeta de Judá e é enviado a Acaz, filho de Uzias que o substituira no trono de Judá e fala o que Deus ordenou ao rei. Profetizou sobre as ruinas de Israel e da Síria, sobre o advento do Messias, o cativeiro a que seriam submetidos na Babilonia e  a destruição de reinos que se opunham ao Senhor, a restauração dos filhos de Israel como nação eleita, povo especial. O profeta então começa a exaltar mais ainda o nome do Senhor entre os reinos e a anunciar a chegada do Messias, o que já ensinavam os patriarcas de Israel a seus descendentes. Isaias profetiza bênçãos sobre a vida do rei Ezequias e depois anuncia a sua morte conforme e orientação de Deus. 
                                      ISAIAS O PROFETA MESSIÂNICO 
profeta Isaías, teria vivido entre 765 AC[1] e 681 a.C., durante os reinados de UziasJotãoAcaz e Ezequias, sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria e à resistência de Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe que sitiou a cidade com um exército de 185 mil assírios em 701 a.C.
Isaías, cujo nome significa "Iahveh ajuda" ou "Iahveh é auxílio" exerceu o seu ministério no reino de Judá, tendo se casado com uma esposa conhecida como a profetisa que foi mãe de dois filhos: Sear-Jasube e Maer-Salal-Hás-Baz.
O capítulo 6 do seu livro informa sobre o chamado de Isaías para tornar-se profeta através de uma visão do trono de Deus no templo, ele se humilha diante de Deus considerando a missão sobremodo importante e  acompanhado por serafins, em que um desses seres angelicais teria voado até ele trazendo brasas vivas do altar para purificar seus lábios a fim de purificá-lo de seu pecado. Então, depois disto, Isaías ouve uma voz de Deus determinando que levasse ao povo sua mensagem.
Focando em Jerusalém, a profecia de Isaías, em sua primeira metade, transmite mensagens de punição e juízo para os pecados de Israel, Judá e das nações vizinhas, tratando de alguns eventos ocorridos durante o reinado de Ezequias, o que se verifica até o final do capítulo 39.
A outra metade do livro (do capítulo 40 ao final) contém palavras de perdão, conforto e esperança.
 O PROFETA MESSIANICO
Pode-se afirmar que Isaías é o profeta que mais fala sobre a vinda do Messias, descrevendo-o ao mesmo tempo como um "servo sofredor" que morreria pelos pecados da humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça. Por isso, um dos capítulos mais marcantes do livro seria o de número 53 que menciona o martírio que aguardava o Messias:
"Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados". (Is 53:5)
Segundo um livro apócrifo do século I DC, Vidas dos Profetas, escrito por um anônimo judeu da Palestina, o rei Manassés teria mandado serrar Isaías ao meio.
ISAIAS O PROFETA DESTEMIDO
Profecia contra a falsa religião
Na época de Isaías, as pessoas frequentavam o Templo, mas para o profeta isso não basta, pois encher o Templo com iniquidade e solenidade é um erro enorme (1:10-20), isso porque as pessoas que levam oferendas para Deus são as mesmas que não se importam em fazer o direito (mishpât) funcionar, que não fazem justiça ao desprotegido órfão e à abandonada viúva. Isaías, em um dos textos proféticos mais violentos contra um culto que funciona só para mascarar as injustiças que se cometem no dia a dia, pede aos príncipes de Sodoma e ao povo de Gomorra na verdade, de Jerusalém - para ouvirem a palavra de Deus (Jesus também repreendeu os que vendiam no templo explorando artigos de adoração ou sacrifício, aproveitando da fé do povo.
 10 Escutem a palavra de Jeová, chefes de Sodoma; preste atenção ao ensinamento do nosso Deus, ó povo de Gomorra. (comparação de Judá com  as cidades devassas de anos atrás que foram destruídas por Deus)
11 Que me interessa a quantidade dos seus sacrifícios? - diz Jeová. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de novilhos. Não gosto do sangue de bois, carneiros e cabritos. (misericórdia é melhor que sacrifício e a um coração quebrantado,não desprezará o Senhor)
12 Quando vocês vêm à minha presença e pisam meus átrios, quem exige algo da mão de vocês?
13 Parem de trazer ofertas inúteis. O incenso é coisa nojenta para mim; luas novas, sábados, assembleias… não suporto injustiça junto com solenidade. (1:10-13)
16 Lavem-se, purifiquem-se, tirem da minha vista as maldades que vocês praticam. Parem de fazer o mal,
17 aprendam a fazer o bem: busquem o direito, socorram o oprimido, façam justiça ao órfão, defendam a causa da viúva. (1:16-17)
Obs: (A expressão "Sodoma e Gomorra" se aplica, por extensão, às cinco cidades-estado do vale de Sidim, no mar Morto (também chamado mar Salgado): Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela (também chamada de Zoar ).
O vale de Sidim ("Vale dos Campos") era descrito como um lugar paradisíaco. Ocupava uma área aproximadamente circular no vale inferior do mar Morto, acualmente submerso pelas suas águas salgadas. )
Crítica à injustiça social
O profeta denuncia o comportamento dos ricos e latifundiários, dos que vivem em grandes festas custeadas pelo trabalho dos pobres, dos que exploram o povo negando-lhe a justiça e dos que se fazem grandes e importantes vivendo em grandes banquetes (5:8-24).
Ai daqueles que juntam casa com casa e emendam campo a campo, até que não sobre mais espaço e sejam os únicos a habitarem no meio do país. (5:8) (A ganancia e a promiscuidade imperava na época em que Deus levantou o profeta Isaias para alertar ao povo.)Nesse aspecto destaca-se sua semelhança com o profeta Amós, até porque eles são quase contemporâneos: Amós é de 760 AC e Isaías inicia sua atividade em
740 AC. A problemática social era a mesma para ambos, embora Amós fosse um camponês e Isaías um homem culto ligado à corte, ambos atacam os grupos dominantes da sociedade: autoridades, magistrados, latifundiários, políticos.
Isaías é duro e irônico com as damas da classe alta de Jerusalém (3:16-24), assim como Amós o fora com as madames de Samaria em Am 4:1-3, além disso Isaías defende, com paixão, órfãos, viúvas, oprimidos, o povo explorado e desgovernado pelos governantes, denuncia igualmente a máscara da religião que encobre a injustiça (1:10-20), do mesmo modo que Amós em (2:6-16), (4:4-5) e 5:21-27.
Época de Acaz
Nessa época ocorreu uma grande crise política e militar em Judá, provocada pela crescente ameaça do Império Assírio e pelos muitos erros do governo de Judá. Era o tempo da política expansionista do rei Teglat-Falasar III, iniciada em 745 AC, que implicava numa grave ameaça para os pequenos reinos da região. Israel SetentrionalDamasco e outros da região tornaram-se tributários da Assíria. Golpes de Estado em Israel, alianças contra ou a favor da Assíria faziam parte da política internacional da época.
 
Facéia, um rei golpista, de Israel, fez uma aliança com o Damasco e ambos decidiram invadir Judá, derrubar Acaz e colocar um estrangeiro em seu lugar, para usar o reino do sul numa coalizão militar contra a Assíria, trata-se da Guerra Siro-efraimita, iniciada em 734 AC. Acaz pede o auxílio da Assíria e Teglat-Falasar III tomou Damasco e 3/4 de Israel, restando apenas a Samaria que, posteriormente (em 722 AC), foi tomada pelas tropas assírias de Salmanasar V e de Sargão II.
Como preço pelo auxílio da AssíriaJudá perdeu sua independência, Acaz viu-se obrigado a reconhecer os deuses assírios como seus libertadores e a prestar-lhes culto, apresentar-se a Teglat-Falasar III para prestar-lhe obediência e pagar pesados tributos, o que resultou num aumento os impostos pagos pelo povo, aumentando as injustiças que antes já eram denunciadas por Isaías. Nesse contexto, a religião oficial procurava encobrir os problemas com grandes festas.
Esperança em Ezequias
Alguns teólogos denominam a parte do Livro de Isaías compreendida entre o início do cap. 7 até o sexto vers. do cap. 12 (7:1-12:6) como Livro do Emanuel (7:14), estima-se que essa parte da obra foi escrita e, portanto, deve ser interpretada no contexto da Guerra Siro-efraimita e da consequente dependência da Assíria. São seis capítulos organizados pelo redator do livro de Isaías em torno de três temas:[2]
1-os sinais, como o do menino que vai nascer (7:14-15);
2-o binômio invasão/libertação, que aparece em vários textos;
3-o significado de nomes próprios.
O início do cap. 7 (7:1-17) revela a esperança de Isaías em Ezequias. É um texto que deve ser lido considerando-se a existência de dois blocos distintos:
O primeiro bloco (7:1-9), relata o encontro de Isaías com Acaz, às vésperas da Guerra Siro-efraimita, em 734 ou 733 AC. Quando os reis de Damasco e de Samaria planejam invadir Judá para depor Acaz e no seu lugar colocar um rei não-davídico - o filho de Tabeel - que envolveria o país na coalizão contra o Império Assírio, Isaías vai ao encontro de Acaz, que está cuidando das defesas de Jerusalém.
O segundo bloco (7:10-17) relata novo encontro de Isaías com Acaz, desta vez, talvez, no palácio, no qual o profeta oferece ao rei um sinal de que tudo se arranjará diante da ameaça siro-efraimita. Com a recusa do rei em pedir um sinal a Deus, Isaías muda de tom e relata a Acaz que Deus, por própria iniciativa, dar-lhe-á um sinal, que consiste no seguinte: a jovem mulher dará à luz um filho, seu nome será Emanuel (Deus-conosco) e ele comerá coalhada e mel até que chegue ao uso da razão.
É razoável concluir que a jovem mulher seja jovem rainha, mãe de Ezequias, considerando-se que Isaías falou a Acaz nos primeiros meses de 733 AC, e Ezequias teria nascido no inverno de 733-32 AC. Porém vale  compreender que o significado de Ezequias é Deus é a minha força, ou Jeová fortalece e assim sendo a melhor aceitação era já a profecia do nascimento de Jesus. Deus conosco o Emanuel..” E o  seu nome será Emanuel que traduzido é Deus conosco. Um rei que praticará toda a justiça e juízo sobre o povo sendo ele mesmo Deus.
Isaías volta a falar de Ezequias no início do cap. 9 (8:23b-9:6), pois este início de capítulo deve compreendido em conjunto com o final do cap. 8, no qual menciona as três regiões de Israel conquistadas entre 734 e 732 AC por Teglat-Falasar III, que são: Zabulon (caminho do mar), Neftali (o além-Jordão) e a Galileia (o território das nações). Isaías fala destas regiões para despertar a esperança: Iahweh, que humilhou estas terras, as cobrirá de glória. E o povo, que vivia nas trevas e na tristeza, viverá na luz e na alegria. Uma alegria enorme, que é causada pelo fim da opressão (o jugo, a canga e o bastão do opressor foram quebrados), pelo fim da guerra (a bota e o uniforme militar foram queimados) e, principalmente, pelo nascimento de um menino em Judá. Jesus Cristo
Para as autoridades da época este menino é um personagem da casa real,(confundindo a todos que assim acreditavam, Jesus era filho de carpinteiro) de acordo com os quatro títulos que lhe são atribuídos em 9:5, títulos que parecem ser características sobre-humanas e messiânicas, mas que podem caber bem aos reis, segundo a mentalidade da época: a sabedoria do rei na administração (Conselheiro), sua capacidade militar (Deus-forte), zelo pela prosperidade do povo (Pai), preocupação com a felicidade do povo (Príncipe-da-paz), além disso, 9:6 esclarece que este menino é da "casa de David" e caracteriza suas ações: governará com direito e justiça. Mateus 1;1 Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
Isaías volta a referir-se a Jesus Cristo, o Messias, no início do cap. 11 (11:1-9), pois o ponto de referência do profeta continua sendo um descendente de David, que salvaria o país da catástrofe. O texto fala de um personagem régio (11:1), de suas qualidades (11:2), de sua atuação (11:3b-5), da instauração de uma nova realidade (11:6-8) para concluir que então haverá em Israel conhecimento de Deus.
Este personagem esperado, fiel a Deus, vai instaurar um reino de justiça e paz, onde o pobre e o oprimido serão protegidos contra a prepotência dos poderosos. Justiça e paz que são simbolizadas, no poema, pela convivência harmoniosa de animais selvagens e domésticos. A identificação deste personagem da família davídica é problemática. Alguns acreditam que o poema trata da utopia profética de Isaías por ocasião da coroação de Ezequias como rei em 716 ou 715 AC. Outros defendem que se Ezequias fora o objeto da esperança de Isaías de tirar o país da crise, como aparece em 7:1-17 e 8:23b-9:6, agora, decepcionado com sua política pró-egípcia que acaba provocando a invasão do assírio Senaqueribe, pensa em alguém que no futuro possa resgatar Israel. Portanto tanto esta citação quanto a do capitulo 9 relaciona se a Jesus Cristo e não a Ezequias pois Jesus foi o único que jamais conheceu o pecado.
Ezequias tomou posse como rei em em 716 ou 715 AC, após a morte de seu pai Acaz, e aproveitou a pouca vigilância assíria para fazer uma reforma em Judá. Foi uma reforma religiosa, social e econômica, na qual defendeu os artesãos dos exploradores, com a criação de associações profissionais, retirou do Templo de Jerusalém os símbolos idolátricos e construiu um novo bairro em Jerusalém, para abrigar os refugiados de Israel. Entretanto, em 701 AC Senaqueribe destruiu 46 cidades fortificadas de Judá e sitiou Jerusalém.
 Ele admoestava Israel pelas convulsões sociais e pela sua política externa, pronunciou-se contra a ameaça dos Assírios e foi o primeiro a mencionar a espera de um Messias. De acordo com alguns teólogos, os capítulos 24 a 27 e 33 a 39 contêm dados adicionais posteriores.
Mesmo com pesadas críticas, a posição tradicional entre os teólogos e fundamentalistas é a de que o Livro de Isaías foi escrito por uma única pessoa entre 740 a 681 a.C. pelos seguintes motivos:
- - - Nos capítulos nas duas seções existem palavras que atestam sua unidade, como:
1-"o Santo de Israel".
2-… as vossas mãos estão cheias de sangue." (1:15; 59:3)
3-… será a coroa de glória e o formoso diadema para os restantes de seu povo." (28:5; 62:3)
4-… pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo."(35:6; 41:18)
 As mudanças no tema acontecem para preparar o leitor e fazer com que o mesmo entenda a mensagem.
"Os capítulos 1 a 39 preparam o leitor para as profecias contidas nos capítulos 40 a 66. Sem esses capítulos preparatórios, a última seção do livro não faria muito sentido.
Isaias foi o primeiro a falar sobre o formato da terra no capítulo 40;22 Ele é o que se assenta sobre o globo da terra, cujos moradores para ele são como gafanhotos. 
No entanto, de acordo com o livro de B. Davidson "A Concordance of the Hebrew and Chaldee Scriptures" (Concordância das Escrituras Hebraicas e Caldeias), a mesma palavra pode ainda ser traduzida por "esfera". Sob uma análise científica, tais termos levaram muitos a crer que esta passagem da Bíblia é uma amostra de sua falsidade, uma vez que hoje é tido como verdade científica comprovada que a Terra não é nem um prato, nem uma esfera, mas de formato geoide. No entanto, apesar deste fato científico anular a interpretação de que a superfície da terra é uma esfera ou círculo, não anula o termo por completo quando se muda o plano de referência, tomando a observação no espaço sideral como tal. Isto porque, quando vista do espaço, a Terra possui um desenho circular devido à atmosfera, e, se fosse considerar o formato completo, também pode ser observado como esfera.
                                                  CONTEXTO DAS PROFECIAS DE ISAIAS
ISAIAS O PROFETA MESSIÂNICO
O livro do profeta Isaias mostra nos um homem de Deus, um grande profeta que abdicou de suas vontades para satisfazer assim a vontade de Deus e viver para Ele como mensageiro .
A missão do profeta é levar Deus ao homens, o contrário dos sacerdotes que tinha como missão o contrário, levar o homem á Deus.
O livro das profecias de Isaias nos falam de milagres inimagináveis e situações inusitadas vividas pelo profeta.
Isaias escreveu este livro por volta dos anos 792 a 722 antes de Cristo na região da palestina.
Alguns estudiosos e críticos afirmam que o livro teria sido escrito por dois homens com nome de Isaias, mas embora fosse muito comum pessoas homônimas, entendemos que os relatos referem se ao mesmo homem, o grande profeta de Deus.
Uma curiosidade: Este livro contém 66 capítulos, sendo 39 com uma certa característica e mais 27 com outras característica ou sessões diferentes, mas a despeito de alguns entenderem ser pessoas diferentes, era mesmo o único autor, o escolhido por Deus como profeta messiânico  Isaias. A divisão destes textos levam a comparações com a totalidade da bíblia que hoje compõem se de 66 livros divididos em 39 no antigo testamento (refere se ao tempo da lei comparando se a Isaias) + 27 no novo testamento (refere se ao tempo da graça, a redenção, o juízo e a justiça de Deus   =66 livros relatando duas épocas politica e religiosamente diferentes nos tempos do grande profeta.
O historiador Flávio Josefo afirma que o rei Ciro teria ordenado a reconstrução do templo depois de ler as profecias de Isaias escritas 200 anos antes. Isaias 41;2-25 44;28,45;1-13 e 46;11.
Nem a septuaginta nem qualquer outra versão confabula com a possibilidade de ter tido dois autores.
Nenhum estudioso hebraico, nenhuma versão hebraica e nem algum hebreu antigo jamais chegou a mencionar esta possibilidade de dupla autoria.
Seu estilo de escrita (forma de literatura) é totalmente diferente dos demais livros proféticos.
Mais de 300 palavras do livro de Isaias é totalmente exclusiva dele e jamais foram usadas nos outros livros proféticos.
Jesus e os apóstolos referiram várias vezes sobre as profecias de Isaias mostrando assim o cumprimento das palavras de Deus através do profeta.
O remanescente. Isaias 1;9 Romanos 9;29 e Isaias 10;22,23 com romanos 9;27,28
A glória de Cristo Isaias 6;1-3 com João 13;41
Endurecimento Isaias 6;9,10 com Mateus13;15 João 12;39-44 Atos 28;25-27
Emanuel Isaias 7;14 com Mateus 1;21-23
Santificar Isaias 8;12-13  com 1 Pedro 3;15Pedra de tropeço Isaias 8;14 com Romanos 9;32,33
Filhos Isaias 8;17.18 com Hebreus 2;13
Luz Isaias 9;12 com  Mateus4;14-16
Os primeiros 39 capitulos seriam como uma miniatura da bíblia levando a entender as leis e a justiça ou juízo de Deus, os outros 27 livros falam consolo e de salvação por meio de Cristo e por isto foi chamado de profeta messiânico. Dos capítulos 1 a 39 tratam de juízo vindouro sobre Israel e o cativeiro por causa dos pecados e da apostasia, o juízo  sobre muitas nações gentílicas e a restauração de Israel por intermédio  de Cristo. A segunda sessão de 40 a 66 trata da misericórdia de Deus, o consolo e a restauração eterna através de Jesus Cristo. O principal objetivo do livro do profeta Isaias é mostrar a mensagem clara e objetiva de Deus para Israel, advertirem dos riscos de permanecerem no pecado e sofrerem com o juízo de Deus e revelar os últimos atos de Deus com Israel nos últimos dias sob o governo messiânico para sempre. Isaias 9;6,7  11;10-12  66;22-24 . O livro de Isaias contém 66 capitulos ,sendo 1.292 versiculos,1313 predições, 273 versiculos históricos,190 perguntas,120 promessas,308 ordenanças, e 71 mensagens distintas de Deus   Dos 27 livros do  Nt apenas sete não fazem menção ao livro de Isaias.
O contexto da profecia de isaias
  1. 1. TEXTO DO DIA "Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas." (Is 1.17)
  2. 2. SÍNTESE Isaías escreveu seu livro num amplo e complexo contexto histórico, político, cultural, econômico e religioso, que, ao ser conhecido, torna mais vívida e compreensível sua mensagem.
  3. 3. TEXTO BÍBLICO Isaías 1.11,12; 15-17; 21-26
  4. 4. 11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. 12 Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu isso de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? 15 Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. 16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer mal. 17 Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. 21 Como se fez prostituta a cidade fiel! Ela que estava cheia de retidão! A justiça habitava nela, mas, agora, homicidas. 22 A tua prata se tornou em escórias, o teu vinho se misturou com água. 23 Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama os subornos e corre após salários; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas. 25 E voltarei contra ti a minha mão e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a impureza. 26 E te restituirei os teus juízes, como eram dantes, e os teus conselheiros, como antigamente; e, então, te chamarão cidade de justiça, cidade fiel.

INTRODUÇÃO
A profecia de Isaías pode ser dividida em três momentos específicos:
1. período dos reis de Jerusalém, dentro do contexto em que ele vive (Is 1-39), com reis que foram tementes a Deus como reis que incentivaram a idolatria;
2. cativeiro babilônico – sua mensagem traz consolo e esperança para superarem as dificuldades (Is 40-55);
3. Retorno do cativeiro para Jerusalém, predizendo um período de glória para Israel sob o reinado messiânico (Is 56-66).

 A mensagem de Isaías diante do contexto histórico e religioso é difícil, pois apontava para a quase destruição e rejeição do povo, porém, haveria um remanescente.
O profeta contrasta tempos de prosperidade material com muita injustiça bem como períodos de um efervescente culto a Deus contrastando com idolatria.
      - CONTEXTO HISTÓRICO-POLÍTICO
1. A divisão do reino

 Após a morte do rei Salomão, por falta de bom senso de seu filho e sucessor Roboão, o reino se divide. O norte fica com 10 tribos, lideradas por Jeroboão, enquanto Roboão libera as dois tribos do sul. • Esse fato aconteceu aproximadamente m 922 a.C.
 A falta de amor e misericórdia entre as tribos irmãs foi a causa do cisma de toda uma nação.
Quando a arrogância e a soberba prevalecem sobre o amor e respeito pelo outro, o fim sempre será trágico.
2. Os reis contemporâneos de Isaías

Reis que governaram Judá (Reino do Sul), cuja capital era Jerusalém na época de atuação de Isaias:
a) Uzias. Foi rei de Judá de 791 a 740 a.C. e é relatado no capítulo 6 de Isaías. Provavelmente o ministério profético se iniciou na data da morte deste rei.
 b) Jotão. Era filho de Uzias e o sucedeu no trono de 740 até 732 a.C. Ele foi um bom rei, embora tenha permitido alguns locais de idolatria em Judá.
 c) Acaz. Foi corregente com seu pai e tornou se rei após sua morte (735 a 715 a.C.). Ele, por falta de confiança em Deus, fez aliança com a Assíria (2Cr 28.16) e teve de pagar tributos, o que trouxe consequências econômicas para o povo.
Foi idólatra (2Cr 28.19,24 chegando a queimar um de seus filhos em oferta aos deuses (Baal exigia sacrifícios humanos e geralmente eram escolhidos pelos reis iodolatras o seu primogênito ) (2Rs 16.3-4; 2Cr 28.2-4), quebrou utensílios do Templo e fechou locais de adoração a Deus (2Cr 28.23-25)
d) Ezequias. Foi corregente com seu pai e tornou se rei após sua morte (715 a 686 a.C.). Diferente de seu pai confiava no Deus de Israel e conduziu o povo sob a aprovação divina(2 Rs 19.35; Is 37.5-7; 2 Rs 20). Todavia, apesar de adorar a Yahweh (2 Rs 18.5,6), permitiu também determinados cultos aos deuses dos
invasores assírios. Isto pode ter sido a causa de Isaias levar a ele uma mensagem de morte. Por aquele tempo Ezequias ficou doente, à morte. O profeta Isaías, filho de Amoz, veio ter com ele, e lhe disse: Assim diz, o Senhor: Põe em ordem a tua casa porque morrerás, e não viverás.
Então o rei virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo:
Lembra-te agora, ó Senhor, te peço, de como tenho andado diante de ti com fidelidade e integridade de coração, e tenho feito o que era reto aos teus olhos. E Ezequias chorou muitíssimo.
E sucedeu que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
Volta, e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor Deus de teu pai Davi: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas. Eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do Senhor.
Acrescentarei aos teus dias quinze anos; e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim, e por amor do meu servo Davi.
No início de seu reinado, ele fez uma reforma religiosa reinstituindo algumas celebrações que haviam sido abandonadas (2 Cr 29.2). Considerado pela tradição israelita um dos melhores reis de Judá (2Rs 18.5).
e) Manassés. Também foi corregente com seu pai (696 a.C.) e tornou se rei após sua morte (686 a 642 a.C.). Segundo a tradição, esse rei perverso e idólatra, no início de seu reinado, martirizou Isaias, serrando-o ao meio.

3. A ascensão dos impérios mundiais
Com a subida ao poder de Tiglate-Pileser III ao trono da Assíria (745-727 a.C.) este começou a subjugar algumas nações, dentre as quais o Reino do Sul.
 A Síria e Reino do Norte fizeram aliança, na época que o rei era Acaz, contra o Reino do Sul (735-732 a.C.). Como resultado o Reino Sul se tornou vassalo dos assírios (império em ascensão), sendo obrigado pagar pesada carga tributária.
Por fim, aproximadamente em 722 a.C. o Reino do Norte foi destruído e levado cativo pela Assíria (2 Rs 17.5) para nunca mais se restabelecer.
 3. A ascensão dos impérios mundiais
O Reino do Sul teve uma duração mais longa, embora tenha sido invadido e ameaçado algumas vezes pela Assíria e outros países vizinhos. Entretanto, no ano de 586 a.C. foi invadido, teve seu templo e muros destruídos e levados cativos para a Babilônia (o chamado cativeiro babilônico).
 PENSE Com o profeta Isaías somos desafiados a pedir que o Espírito Santo nos capacite cada vez mais para trazer mensagens, profecias e intervenções no contexto em que estamos inseridos.
PONTO IMPORTANTE
A profecia israelita não era simplesmente voltada para questões do Templo e do culto, mas também tinham alcance político.
II - CONTEXTO ECONÔMICO E SOCIAL
1.     Um período de prosperidade
 Durante o período do reinado de Uzias, o Reino do Sul experimentou um grande desenvolvimento econômico, tornando-se um dos mais prósperos de Judá desde a divisão do reino, sendo o luxo abundante.Este foi um dos motivos do afastamento do povo das leis de Deus, pois, com a ganância da prosperidade, começaram a praticar toda sorte de injustiças. Essa prosperidade permaneceu até o período dos reis Jotão e Acaz, vindo a declinar com este último. Muitos cristãos tem se distanciado de Deus até os dias de hoje quando estão financeiramente bem. Na prosperidade, como você tem se comportado?
2.     As injustiças
Apesar da prosperidade, em vez de se fazer justiça floresceu a injustiça social.  A elite e principais líderes do povo passou a oprimir e explorar os pobres, as viúvas e os órfãos (Is 1.17,23;3.14;10.2). A pior exploração é aquela que vem dos próprios irmãos.Isso demonstra que a ganância leva a sociedade a praticar a injustiça social. O profeta denunciou essas ações perversas.  E hoje, como os líderes têm se comportado diante destas situações?
PENSE
 A injustiça é a revelação da falta de amor ao próximo. É um pecado que nos conduz à destruição e prejudica outros que muitas vezes são inocentes.
PONTO IMPORTANTE
Muitas vezes, a prosperidade sem amor produz ignorância e arrogância que destroem a vida.
III - CONTEXTO RELIGIOSO
  1-A idolatria
             Alguns reis desse período profético, especialmente nos reinados de Jotão e Acaz, foram extremamente idólatras. O ambiente idólatra ajudou a incrementar as injustiças sociais que eram praticadas na época. Uma das principais divindades adoradas era Baal, deus da fertilidade e do fogo, e por algumas vezes até mesmo chegaram a oferecer seus filhos em sacrifício aos deuses. A Bíblia se refere à idolatria como sendo idêntica ao pecado da prostituição (Jr 3.2; Ez 23.27; Os 9.1; Mq 1.7), uma infidelidade.
 Qual a idolatria que é praticada em nossos dias? Também tem como consequências a injustiça social?
2-Uma religião de aparência
Com a mistura praticada pelo povo na adoração a Deus Jeová e aos deuses falsos, instalou-se uma falsa religiosidade, com alguns pecados bem graves cometidos: os sacerdotes se uniram aos assaltantes do povo e passaram a roubá-lo; criou-se uma religiosidade confusa e misturada com a idolatria da influência do culto a Baal multiplicaram-se os pecados morais e sociais.  Entretanto, no reinado de Ezequias deu-se uma importante reforma religiosa.  Servir a Deus é um estilo de vida, portanto, qualquer aparência pode ser enganosa.
PENSE Quando a fé não é vivida segundo a vontade revelada de Deus mediante a sua Palavra, ela se torna uma fé de aparências. Deus nos convida a sermos jovens de fé verdadeira e obediência sincera à sua Palavra.
PONTO IMPORTAN TE
A idolatria acontece quando colocamos outras prioridades antes de Deus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
1- O contexto histórico-político de Isaias era o da divisão do reino e do surgimento da Assíria como um império mundial.
2-Entre os reis de Judá tiveram reis que eram tementes à Deus, mas também outros que eram extremamente idólatras.
3-O contexto socioeconômico era de prosperidade, mas que teve como consequências um período de grandes injustiças sociais.
4. O contexto religioso era de uma religião de aparência. A idolatria e falsa religiosidade prevalecia.Cristo e os apóstolos são um exemplo do ideal do Antigo Testamento. A função do profeta na Igreja incluía o seguinte: a) Proclamava e interpretava, cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1Co 12.10; 14.3). b) Devia exercer o dom de profecia; c) Ás vezes era vidente (1Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11). d) Era dever do profeta do Novo Testamento, assim como no Antigo Testamento, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus. Por causa de sua mensagem de justiça, o profeta pode ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia" (ARAUJO, 2007). "O nome 'Isaías' significa 'o Senhor salva'. Como profeta designado por Deus, Isaías começou seu ministério em 740 a.C., no ano em que morreu o rei Uzias. Profetizou por mais de quarenta anos e morreu provavelmente cerca de 680 a.C.. O longo ministério profético de Isaías teve lugar na época do reino dividido. O Reino do Norte - chamado pelos diferentes nomes de 'Israel', 'Samaria' e 'Efraim' - abrangia dez tribos de Israel. O Reino do Sul - comumente chamado de 'Judá', com sua capital em Jerusalém - consistia das tribos de Judá e de Benjamim. Os dois reinos, na época de Isaías, estavam desviados de Deus e de sua lei e recorriam às nações pagãs e seus deuses falsos para livrá-los dos seus inimigos. O Reino do Norte foi subjugado e destruído pela Assíria em 722 a.C. Isaías advertiu Judá de que esse reino, também, seria destruído por causa de seu pecado e apostasia"  


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