O CASTIGO DE DEUS SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM



PORQUE JUDÁ E JERUSALÉM  SOFRERAM O JUÍZO DE DEUS SENDO LEVADOS PARA A BABILÔNIA?

Quando as páginas do livro de Daniel forem sendo estudadas, teremos a oportunidade de experimentar emocionantes descobertas. O livro de Daniel não só revela a presença de Deus em nosso mundo, mas, de certa forma, ajuda a provar essa existência e intervenção. Ele apresenta o interesse de Deus por Seu povo. Ao longo da era cristã, as histórias e profecias de Daniel mostraram que nosso mundo não é um iceberg que se move em direção a algum fim desconhecido e imprevisível, mas que, por trás das cenas, e de maneira que não podemos imaginar, nem entender agora, nosso Deus está trabalhando para conduzir todas as coisas a uma conclusão solene e gloriosa. O livro de Daniel começa relatando uma história. O livro relata que Nabucodonosor, rei de Babilônia, atacou Jerusalém com o seu grande exército: “No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou.” Daniel 1:1. Muitos perguntam: Por que isto aconteceu? Quais as causas para tais conseqüências? A própria Bíblia fornece-nos preciosas informações. Ela provê lampejos extremamente importantes a respeito do caráter de Deus. Igualmente ela provê uma importante chave para compreensão do profundo interesse que Deus tem por Seu povo..


UM BREVE HISTÓRICO SOBRE AS INVASÕES DOS BABILÔNIOS


A Bíblia relata que o exército de Babilônia, durante o reinado de Nabucodonosor, realizou três viagens a Jerusalém, sendo que uma  de cada vez infligiu castigos mais severos à cidade. 1-Primeira incursão babioonica em Jerusalém  Durante a sua primeira visita, em 606 a.C., Nabucodonosor levou consigo boa parte dos utensílios preciosos que encontrou no templo erguido por Salomão alguns séculos antes (ver Daniel 1:1-2; II Crônicas 36:6 e 7)
Subiu, pois, contra ele Nabucodonosor, rei de babilônia, e o amarrou com cadeias, para o levar a babilônia.
Também alguns dos vasos da casa do SENHOR levou Nabucodonosor a babilônia, e pô-los no seu templo em babilônia.
2 Crônicas 36:6,7, bem como um bom número de reféns, jovens provenientes da mais alta classe social judaica, inclusive Daniel foi encaminhado para Babilônia. Nesse período da história, o reino de Judá era um aliado do Egito. O rei de Babilônia havia derrotado um posto militar avançado do Egito, localizado em Carquêmis, próximo ao rio Eufrates, muitos quilômetros ao norte. Com a perda dessa guarnição, o Egito praticamente perdeu o controle que mantinha sobre a Síria e a Palestina, permitindo que Nabucodonosor marchasse livremente sobre Jerusalém, ao sul. Em Jerusalém, Nabucodonosor compeliu o rei judaico Jeoiaquim a renunciar ao tratado com o Egito e a assinar um termo de compromisso com Babilônia. 2- Segunda incursão babilônica em Jerusalem....Após a morte de Jeoiaquim e durante o breve reinado de seu filho Joaquim que durou apenas três meses, em 597 a.C., a cidade de Jerusalém foi novamente atacada e uma segunda leva foi encaminhada para Babilônia, incluindo milhares de cativos e todos os artífices e ferreiros. Ninguém ficou senão o povo pobre da terra (ver II Reis 24:8-16). 3- Terceira incursão babilônica A terceira investida por parte do exército de Babilônia ocorreu em 586 a.C., durante o reinado de Zedequias. Nesta ocasião Jerusalém caiu e o templo construído por Salomão foi destruído (ver II Reis 25:8-9 e II Crônicas 36:17-21).  2 Reis 25;1 E sucedeu que, no nono ano do seu reinado, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acampou contra ela, e levantaram contra ela trincheiras em redor. Novamente apenas os pobres dentre o povo foram deixados na terra de Judá (ver Jeremias 39:10). Neste episódio ocorreu um fato curioso com o profeta Jeremias. Certamente, por providência divina, ele foi libertado do cativeiro e teve a oportunidade de optar em ficar na terra de Judá (ver Jeremias 39:11-14 e 40:6). Deus cumpre a sua palavra com Jeremias. Ora, tinha vindo a Jeremias a palavra do Senhor, estando ele ainda encarcerado no átrio da guarda, dizendo: Vai, e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e não para bem; e cumprir-se-ão diante de ti naquele dia. A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o Senhor, e não serás entregue na mão dos homens, a quem temes.Porque certamente te livrarei, e não cairás à espada; mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o Senhor.Jeremias 39:15-18
Mas Nabucodonosor, rei de babilônia, havia ordenado acerca de Jeremias, a Nebuzaradã, capitão da guarda, dizendo:Toma-o, e põe sobre ele os teus olhos, e não lhe faças nenhum mal; antes como ele te disser, assim procederás com ele.Por isso mandou Nebuzaradã, capitão da guarda, e Nebusazbã, Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, Rabe-Mague, e todos os príncipes do rei de babilônia,Mandaram retirar a Jeremias do átrio da guarda, e o entregaram a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã, para que o levassem à casa; e ele habitou entre o povo.
Ora, tinha vindo a Jeremias a palavra do Senhor, estando ele ainda encarcerado no átrio da guarda, dizendo: Vai, e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e ão para bem; e cumprir-se-ão diante de ti naquele dia. A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o Senhor, e não serás entregue na mão dos homens, a quem temes.
Jeremias 39:11-17


ALGUMAS DAS RAZÕES POR QUE DEUS ENTREGOU JUDÁ E JERUSALÉM ÀS MÃOS DOS BABILÔNIOS

Judá fez aliança com o Egito, e além disto os reis adoraram outros deuses como Baal e os serviram inclusive com holocaustos humanos para aplacar a ira de Baal. Isto cheirou mal para o Senhor e se viu na necessidade de executar juízo sobre os judeus.  Deus nunca aprova uma aliança em jugo desigual com os incrédulos e menos ainda a idolatria e serviço a deuses pagãos.
A soberba e o orgulho eram a tônica dos reis,profetas e sacerdotes que se aliançavam sacrificando e oprimindo o pobre,o órfão e as viúvas deixando os cada vez mais pobres.
O rei expôs ao rei debebilonia todas as suas posses e tudo que tinha no templo como exibição de seu poder e autoridade entre os povos que viam a ele e traziam presentes fazendo o cada dia mais rico e o povo cada dia mais pobre e humilhado pela classe alta do reino.
Esse trágico acontecimento foi inicialmente anunciado pelo profeta Isaías à Ezequias, rei de Judá, por volta do ano 700 a.C. Naquele tempo o rei Ezequias estivera muito doente. A sua doença era mortal. Inconformado, Ezequias chorou e orou a Deus para ser poupado, uma vez que ele sempre tinha sido fiel e fazia o que era agradável aos olhos do Senhor. A respeito dele a Bíblia diz que “nenhum dos reis antes ou depois dele andou tão perto de Deus como ele andou.” II Reis 18:5. Em resposta, Deus concedeu-lhe mais quinze anos de vida. Como sinal do cumprimento desta promessa, Deus fez a sombra do relógio do sol recuar dez graus (ver II Reis 20:8-11).( segundo alguns estudiosos esta seria uma razão do ano bissexto pois seria 6 minutos a mais no dia que somados a cada 4 anos daria mais um dia) Ao ouvir falar da doença de Ezequias, o rei de Babilônia, Berodaque Baladã, enviou mensageiros à presença do rei de Judá. No mundo daquela época Babilônia ainda não estava em evidência, mas sim os assírios.


Por isso essa visita tinha também como principal objetivo buscar apoio político para as suas novas conquistas. Lamentavelmente a vaidade e o orgulho tomaram conta do coração do rei Ezequias. Em vez de mostrar a grandeza do seu Deus, ele exibiu toda a sua prosperidade, tesouro e poderio aos visitantes babilônicos. Isto desagradou a Deus: “Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor. Eis que vêm dias em que será levado para a Babilônia tudo quanto houver em tua casa, bem como o que os teus pais entesouraram até o dia de hoje; não ficará coisa alguma, diz o Senhor. E até mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, levarão; e eles serão eunucos no paço do rei de Babilônia.” II Reis 20:16-18. Deus visita a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que O aborrecem. O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração. Números 14:18 Esta profecia demorou quase um século para ser cumprida. Nem o rei Ezequias e nem o profeta Isaías presenciaram o seu cumprimento. A triste realidade é que ao longo dos anos seguintes a maioria dos israelitas resolveu não amar e nem obedecer a Deus. À semelhança de muitos cristãos da atualidade, eles se recusaram frequentemente até mesmo a manterem-se em paz uns com os outros. Pecados como: idolatria e assassinato de pessoas inocentes (ver II Reis 21:10-16) Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hefzibá.
E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel. Porque tornou a edificar os altos  que Ezequias, seu pai, tinha destruído, e levantou altares a Baal, e fez um bosque como o que fizera Acabe, rei de Israel, e se inclinou diante de todo o exército dos céus, e os serviu. E edificou altares na casa do Senhor, da qual o Senhor tinha falado: Em Jerusalém porei o meu nome.
Também edificou altares a todo o exército dos céus em ambos os átrios da casa do Senhor. E até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que era mau aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.Também pôs uma imagem de escultura, do bosque que tinha feito, na casa de que o Senhor dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre;E não mais farei mover o pé de Israel desta terra que tenho dado a seus pais; contanto que somente tenham cuidado de fazer conforme tudo o que lhes tenho ordenado, e conforme toda a lei que Moisés, meu servo, lhes ordenou. Porém não ouviram; porque Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações, que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel. Então o Senhor falou pelo ministério de seus servos, os profetas, dizendo: Porquanto Manassés, rei de Judá, fez estas abominações, fazendo pior do que tudo quanto fizeram os amorreus, que foram antes dele, e até também a Judá fez pecar com os seus ídolos; Por isso, assim diz o Senhor Deus de Israel: Eis que hei de trazer um mal sobre Jerusalém e Judá, que qualquer que ouvir, lhe ficarão retinindo ambos os ouvidos. E estenderei sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo da casa de Acabe; e limparei a Jerusalém, como quem limpa o prato, limpa-o e vira-o para baixo. E desampararei os restantes da minha herança, entregá-los-ei na mão de seus inimigos; e servirão de presa e despojo para todos os seus inimigos; Porquanto fizeram o que era mau aos meus olhos e me provocaram à ira, desde o dia em que seus pais saíram do Egito até hoje. Além disso, também Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até que encheu a Jerusalém de um ao outro extremo, afora o seu pecado, com que fez Judá pecar, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor.Quanto ao mais dos feitos de Manassés, e a tudo quanto fez, e ao seu pecado, que praticou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?E Manassés dormiu com seus pais, e foi sepultado no jardim da sua casa, no jardim de Uzá; e Amom, seu filho, reinou em seu lugar.Tinha Amom vinte e dois anos de idade quando começou a reinar, e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Mesulemete, filha de Harus, de Jotbá. E fez o que era mau aos olhos do Senhor, como fizera Manassés, seu pai. Porque andou em todo o caminho em que andara seu pai; e serviu os ídolos, a que seu pai tinha servido, e se inclinou diante deles. Assim deixou ao Senhor Deus de seus pais, e não andou no caminho do Senhor.E os servos de Amom conspiraram contra ele, e mataram o rei em sua casa. Porém o povo da terra feriu a todos os que conspiraram contra o rei Amom; e o povo da terra pôs Josias, seu filho, rei em seu lugar. Quanto ao mais dos atos de Amom, que fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá? E o sepultaram na sua sepultura, no jardim de Uzá; e Josias, seu filho, reinou em seu lugar. 2 Reis 21:1-26; práticas do mal (ver II Reis 24:18-20) Assim transportou Joaquim à babilônia; como também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais e os poderosos da terra levou presos de Jerusalém à babilônia. E todos os homens valentes, até sete mil, e artífices e ferreiros até mil, e todos os homens destros na guerra, a estes o rei de babilônia levou presos para babilônia. E o rei de babilônia estabeleceu a Matanias, seu tio, rei em seu lugar; e lhe mudou o nome para Zedequias. Tinha Zedequias vinte e um anos de idade quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Jeoiaquim. Porque assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra Jerusalém, e contra Judá, até os rejeitar de diante da sua presença; e Zedequias se rebelou contra o rei de babilônia.2 Reis 24:15-20 O rei mandou furar os olhos de Zedequias; ouvidos fechados à voz de Deus (ver Jeremias 3:13) e zombarias e desprezo para com os profetas de Deus (ver II Crônicas 36:15-17)

E o Senhor Deus de seus pais, falou-lhes constantemente por intermédio dos mensageiros, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.
Eles, porém, zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e mofaram dos seus profetas; até que o furor do Senhor tanto subiu contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário, e não teve piedade nem dos jovens, nem das donzelas, nem dos velhos, nem dos decrépitos; a todos entregou na sua mão.
E todos os vasos da casa de Deus, grandes e pequenos, os tesouros da casa do SENHOR, e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou para babilônia


A Palavra de Deus registra outros pecados piores cometidos pelo povo de Deus, contra os quais os profetas Jeremias e Ezequiel ergueram as suas vozes.

Os textos de Jeremias 9:14-16;
Antes andaram após o propósito do seu próprio coração, e após os baalins, como lhes ensinaram os seus pais.
Portanto assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que darei de comer losna a este povo, e lhe darei a beber água de fel.
E os espalharei entre gentios, que não conheceram, nem eles nem seus pais, e mandarei a espada após eles, até que venha a consumi-los.
17:19-27; 22:1-6 Assim diz o SENHOR: Desce à casa do rei de Judá, e anuncia ali esta palavra,
E dize: Ouve a palavra do Senhor, ó rei de Judá, que te assentas no trono de Davi, tu, e os teus servos, o teu povo, que entrais por estas portas.
Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar.
Porque, se deveras cumprirdes esta palavra, entrarão pelas portas desta casa os reis que se assentarão em lugar de Davi sobre o seu trono, andando em carros e montados em cavalos, eles, e os seus servos, e o seu povo.
Mas, se não derdes ouvidos a estas palavras, por mim mesmo tenho jurado, diz o Senhor, que esta casa se tornará em assolação.
Porque assim diz o Senhor acerca da casa do rei de Judá: Tu és para mim Gileade, e a cabeça do Líbano; mas por certo que farei de ti um deserto e cidades desabitadas.
 Ezequiel 8:1-18 relatam atos de desonestidade, injustiças para com os pobres, assassinatos, transgressões do Sábado, perseguições aos verdadeiros profetas de Deus e cultos praticados ao deus sol. Rá, Deus do Sol

 (do português Ré) é o Deus Egípcio do Sol sendo a principal divindade da religião egípcia. O culto ao Deus Sol foi muito próspero no Egito, sendo a principal forma de adoração e um culto oficial por cerca de vinte séculos.
As divindades geralmente estão ligados a fenômenos da natureza, e, em função da luz no cultivo dos alimentos, os antigos egípcios atribuíram a Rá grande importância.
Além de ser a divindade central do panteão egípcio, Rá é também um deus primordial e criador dos deuses e da ordem divina, junto de sua esposa, a Deusa Ret (cujo nome é a versão feminina do nome Ré e pode ser a mesma divindade) originaram a genealogia: Shu e Tefnut, Geb e Nut, Osíris, Seth, Ísis e Néftis.
Ao longo do tempo, esta divindade foi associado a outros deuses, como Hórus, Sobek (Sobek-Ré), Amon (Amon-Ré) e Khnum (Khnum-Ré) e sua existência está intimamente ligada à realeza, pois Rá teria vivido em Heliópolis e regido o Egito antes mesmo das dinastias históricas, das quais os faraós seriam seus descendentes.

Privilégios concedidos aos profetas que prometiam prosperidade, sem condenar simultaneamente o pecado e a adoração a Baal. Pecados desse tipo certamente pareciam um tanto comuns ou normais à maioria dos indivíduos da época, mas indubitavelmente não eram normais aos olhos de Deus. Esses pecados minavam as verdades relacionadas com o puro e gracioso caráter de Deus, ao mesmo tempo em que corroíam o caráter, o lar e a sociedade das pessoas que os praticavam. Os graves erros cometidos por seus líderes, fizeram com que o povo de Judá se afundasse cada vez mais em seus pecados.
Era propósito de Deus que Jeoaquim, rei de Judá, atendesse os conselhos do profeta Jeremias. No entanto, por causa da sua ganância, derramou sangue inocente e praticou opressão e violência (ver Jeremias 22:13-17).
Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito, que se serve do serviço do seu próximo sem remunerá-lo, e não lhe dá o salário do seu trabalho. Que diz: Edificarei para mim uma casa espaçosa, e aposentos largos; e que lhe abre janelas, forrando-a de cedro, e pintando-a de vermelhão.
Porventura reinarás tu, porque te encerras em cedro? Acaso teu pai não comeu e bebeu, e não praticou o juízo e a justiça? Por isso lhe sucedeu bem. Julgou a causa do aflito e necessitado; então lhe sucedeu bem; porventura não é isto conhecer-me? diz o Senhor.
Mas os teus olhos e o teu coração não atentam senão para a tua avareza, e para derramar sangue inocente, e para praticar a opressão, e a violência.
Ele não deu ouvidos às advertências de Deus e à voz do profeta Jeremias. Depois que o rolo de Jeremias foi lido no templo, o rei ordenou que o rolo fosse trazido e lido em sua presença. Apenas uma pequena parte havia sido lida, quando o rei tomou o rolo, e num acesso de ira cortou-o com um canivete de escrivão e lançou-o para ser consumido no fogo (ver Jeremias 36:1-32).
Outros erros fatais foram praticados pelo rei Jeoiaquim. Por ter se rebelado contra Nabucodonosor, depois de um confronto sangrento entre babilônios e egípcios, o reino de Judá foi atacado pelas tropas dos caldeus, sírios, moabitas e amonitas (ver II Reis 24:1-2).

Depois da morte de Jeoiaquim, assumiu o trono o seu filho Joaquim, com apenas dezoito anos de idade. Ele reinou apenas três meses em Jerusalém, e “fez o que parecia mal aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera seu pai”. II Reis 24:9. Outra tragédia se abateu sobre Jerusalém pelo fato de o rei ter virado as costas aos propósitos de Deus (ver II Reis 24:8-16).

O último rei de Judá, Zedequias, tinha sido orientado a submeter-se pacificamente ao domínio temporário de seus conquistadores e que ele não desse ouvido aos falsos profetas (ver Jeremias 27:1-11). Nada, porém, adiantou. O rei Zedequias fez o que era mau aos olhos de Deus e rebelou-se contra o rei Nacubodonosor (ver II Crônicas 36:11-20). A quebra de seu juramento de ser leal ao rei da Babilônia, motivou a destruição de Jerusalém e de seu templo em 586 a.C.


OS AVISOS DE DEUS SOBRE A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM

Em todas as épocas os verdadeiros profetas têm anunciado com antecedência os juízos de Deus. É nos dito através o profeta Amós que “o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7.
Os avisos eram muito claros. A destruição de Jerusalém foi anunciada com antecedência quando da invasão do exército de Babilônia. Ela seria devastada e queimada e seriam afligidos castigos cada vez mais severos à nação de Judá. O templo que Salomão construíra seria destruído e o reino de Judá cairia. Um poder mundial, o império babilônico, estava surgindo e depressa lançaria sombra sobre todas as nações. Diz a Bíblia que “o Senhor, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por intermédio de Seus mensageiros, porque Se compadecera do Seu povo e da sua própria morada. Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus e mofavam dos Seus profetas até que subiu a ira do Senhor contra o Seu povo, e não houve remédio algum. Por isso fez subir contra ele o rei dos caldeus (Nabucodonosor).” II Crônicas 36:15-17. Ver também Jeremias 4:6-18; 25:9; 35:15-17.Os ensinos do livro da lei deviam ser grandemente honrados e exaltados. Deus havia estabelecido um pacto com o Seu povo no tempo do profeta Moisés, prevenindo-o com as seguintes palavras: “Se andares contrariamente para comigo, e não Me quiserdes ouvir, ...espalhar-vos-ei entre as nações e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada e as vossas cidades serão desertas.” Levítico 26:21 e 33. Por intermédio do profeta Jeremias, Deus havia apelado ao povo para retornar a Ele (ver Jeremias 4:1-4) A nação de Judá tinha andado nos seus próprios conselhos, seguindo o seu coração malvado e conseqüentemente andaram para trás, e não para diante (ver Jeremias 7:23-24) Se eles tivessem se arrependido, não teriam sido castigados. Mas como recusaram ouvir as advertências de Deus, o juízo foi derramado sobre eles. O nosso Deus Criador, infinito em poder, procura por todos os meios levar os homens a ver os seus pecados e deles se arrependerem. Ele não pode sustentar e guardar um povo que rejeita Seu conselho e despreza Suas reprovações. 

PERÍODO DE DURAÇÃO DO CATIVEIRO Como conseqüência, Deus estabeleceu que o povo de Judá e os habitantes de Jerusalém teriam que servir ao rei de Babilônia pelo período de setenta anos (ver Jeremias 25:11)
Eis que eu enviarei, e tomarei a todas as famílias do norte, diz o SENHOR, como também a Nabucodonosor, rei de babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e farei que sejam objeto de espanto, e de assobio, e de perpétuas desolações. E farei desaparecer dentre eles a voz de gozo, e a voz de alegria, a voz do esposo, e a voz da esposa, como também o som das mós, e a luz do candeeiro. E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas.
E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras, que disse contra ela, a saber, tudo quanto está escrito neste livro, que profetizou Jeremias contra todas estas nações.
Porque também deles se servirão muitas nações e grandes reis; assim lhes retribuirei segundo os seus feitos, e segundo as obras das suas mãos.
Jeremias 25:9-14.
Toda separação entristece o coração divino. Não é Deus quem Se separa de nós, mas somos nós que dEle nos afastamos. As nossas iniqüidades fazem separação entre nós e Deus (ver Isaías 59:1-2). Quando os 70 anos estavam para se completar, o profeta Daniel dirige uma oração enaltecendo a justiça e a misericórdia de Deus. Ele reconheceu que Jerusalém e seus habitantes foram punidos por causa das muitas iniqüidades praticadas contra Deus (ver Daniel 9:1-19). Da mesma forma o profeta Jeremias eleva a sua voz aos céus, apelando por mais luz sobre o propósito divino com relação para com o Seu povo (ver Jeremias 32:17-24). Logo em seguida Deus dá a resposta (ver Jeremias 32:26-44).

Deus tinha grandes propósitos ao permitir que o Seu povo sofresse o cativeiro em Babilônia. Os objetivos eram que o povo tomasse consciência sobre a majestade e supremacia de Deus e também visse as predições divinas sendo cumpridas. Os anos de cativeiro foram amargos e difíceis, pois Babilônia é apresentada como extremamente corrupta e opressora do povo de Deus. Muitos aspectos de sua cultura e religião estão mesclados com elementos da cultura de outros povos. A palavra “Babilônia” está associada à palavra “Babel”, que quer dizer confusão. Os homens que se associam a ela enchem-se de ambição, rebeldia e poder. O objetivo deles é alcançar o Céu. Não há a menor dúvida que a Babilônia, fundada por Ninrode, deu consideráveis contribuições para o ingresso da idolatria no mundo religioso. Babilônia sempre é identificada com as forças que se opõem à Deus, à obra de Deus e ao testemunho dos servos de Deus. Eram adoradores do deus sol. Também acreditavam em adivinhações. Foram eles que desenvolveram a idéia do horóscopo, baseado nos astros. Desenvolveram a astrologia (mistura de astronomia que é ciência, com adoração e consulta aos corpos celestes). Aqueles que seguem suas doutrinas posicionam-se contra Deus. Os ensinos de Babilônia continuam exercendo forte influência nos dias atuais. Há de se lembrar que a Babilônia do passado foi destruída e o mesmo fim terá a Babilônia de hoje, por isso Deus fez e ainda faz esse veemente apelo para os dias atuais: “Sai dela povo Meu”. (Jeremias 50:8 e Apocalipse 18:4).
E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara. Êxodo 15:26

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