O ANTIGO TEMPLO E O NOVO TEMPLO!!

QUANDO SE FAZ UM NOVO TEMPLO

Deus ordenara ao rei que construísse um templo onde o povo pudesse se reunir para adoração.
Os povos vinham de todos os lugares para adorar a Deus no templo onde se faziam sacrifícios por expiação pelo pecado, oferecendo sacrifícios diversos para encobrir os pecados do homem.
Um templo projetado e preparado para que todas as coisas saíssem dentro do propósito de Deus que através da adoração do povo e do serviço eficiente dos sacerdotes e do sumo sacerdote, ano a ano o povo se livrava parcialmente de seus pecados.
Salomão constrói o templo

Davi assenta em seu coração fazer um templo para adoração a Deus. Deus fala a Davi e ordena como deve ser construído o templo em todos os seus detalhes,bem como todas as medidas e seu material para a obra.
Sucedeu que, habitando o rei Davi em sua própria casa, tendo-lhe o SENHOR dado descanso de todos os seus inimigos em redor, disse o rei ao profeta Natã: Olha, eu moro em casa de cedros, e a arca de Deus se acha numa tenda. Disse Natã ao rei: Vai, faze tudo quanto está no teu coração, porque o SENHOR é contigo.”

Davi percorreu um longo caminho desde os seus dias de pastor de ovelhas quando jovem. Mal tinha começado a ficar claro para ele que Deus o estabelecera como rei sobre Israel (II Samuel 5:12). Por duas vezes, os filisteus procuraram destruí-lo e, por duas vezes, ele os derrotou. Os inimigos ao redor de Israel, neste momento, estão em paz com Davi. Com a ajuda de Hirão, rei de Tiro, ele conclui seu próprio palácio e agora vive em majestoso esplendor. Agora ele tem tempo para se dedicar a outros empreendimentos.
Davi já se decidiu. É isso o que ele fará. Por isso, confidencia seu plano ao profeta Natã, que também parece ser amigo e confidente do rei. Como um gesto tão generoso poderia estar errado? Por que Deus não deveria ter um lugar de habitação mais adequado? E assim, sem consultar a Deus, Natã dá permissão a Davi para ir em frente. Basicamente, ele diz: “Parece ótimo para mim e estou certo de que para Deus também.” Em termos bíblicos: “Vai, faze tudo quanto está no teu coração, porque o SENHOR é contigo”
“Porém, naquela mesma noite, veio a palavra do SENHOR a Natã, dizendo: Vai e dize a meu servo Davi: Assim diz o SENHOR: Edificar-me-ás tu casa para minha habitação? Porque em casa nenhuma habitei desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do Egito até ao dia de hoje; mas tenho andado em tenda, em tabernáculo. Em todo lugar em que andei com todos os filhos de Israel, falei, acaso, alguma palavra com qualquer das suas tribos, a quem mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: Por que não me edificais uma casa de cedro?”
Deus manda Natã falar novamente com Davi e faz com ele uma aliança. 2 Samuel 7;8-17

Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tomei-te da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses príncipe sobre o meu povo, sobre Israel.
 9 E fui contigo, por onde quer que andaste, eliminei os teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu nome, como só os grandes têm na terra.
 10 Prepararei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar e não mais seja perturbado, e jamais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes,
 11 desde o dia em que mandei houvesse juízes sobre o meu povo de Israel. Dar-te-ei, porém, descanso de todos os teus inimigos; também o SENHOR te faz saber que ele, o SENHOR, te fará casa.
 12 Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino.
 13 Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino.
 14 Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens.
 15 Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti.
 16 Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.

 17 Segundo todas estas palavras e conforme toda esta visão, assim falou Natã a Davi.
ANTES de Davi morrer, ele deu a Salomão as plantas, de Deus, para construir o templo de Jeová. No quarto ano de seu governo, Salomão iniciou o templo, que levou sete anos e meio para terminar. Dezenas de milhares de homens trabalharam na construção dele, que custou muito dinheiro. Isso porque foram usados nele muito ouro e prata.
O templo tinha duas salas principais, assim como o tabernáculo. Só que essas salas eram duas vezes maiores do que as câmaras do tabernáculo. Salomão mandou pôr a arca do pacto dentro da sala mais interna, e as outras coisas do tabernáculo, na outra sala.
Quando o templo ficou pronto, houve uma grande celebração. Salomão ajoelhou-se e orou, como pode ver no desenho. ‘Nem mesmo todos os céus são bastante grandes para comportá-lo’, disse ele a Jeová, ‘quanto menos este templo. Mas, ó meu Deus, por favor, escute seu povo quando orar em direção a este lugar’.
Quando Salomão terminou, desceu fogo do céu e queimou todos os animais sacrificados. E o templo ficou cheio duma luz brilhante de Jeová. Isso mostrou que Jeová estava escutando, e que gostou do templo e da oração de Salomão. O templo tornou-se então o lugar onde o povo adorava.
Deus então fala a Salomão que depois de deixar o trono a seu sucessor, o templo seria destruído pois a vida de Salomão teria desagradado ao Senhor em seus últimos dias.
Em Jerusalém foram construídos dois templos, ambos destruídos por ocasião de guerras. Hoje ainda existe a assim chamada Esplanada do Templo e o Muro das Lamentações (mais corretamente denominado “Muro Ocidental”), que lembram o último templo, destruído há mais de dois mil anos.

O primeiro templo é chamado Templo de Salomão, pois foi contruído por ele, no século XI antes de Cristo, sobre um terreno comprado pelo rei Davi, no monte Moriah (2Samuel 7,1-16; 1Reis 5,3-5; 8,17; 1Crônicas 17,1-14; 22,6-10).
A construção do Templo tinha sido desejada pelo pai de Salomão, o rei Davi. O objetivo era ter uma ‘casa’ para a Arca da Aliança. A tradição diz que o desejo de Davi não foi realizado por causa dos pecados que cometeu. Salomão, no entanto, conseguiu contruí-lo. Foi um trabalho que durou 7 anos (1Reis 6,37.38), com madeiras vindas do Líbano. Os números, como contam 1Reis 5,15-16; 9,20-23 e 2Crônicas 2,2 são espetaculares: Salomão enviou 30 mil homens para o Líbano para a madeira e convocou 70 mil libaneses (do reino de Tiro) como carregadores e 80 mil como cortadores. Além desses, nomeou 550 homens como responsáveis pelos serviços e outrso 3.300 como ajudantes. As medidas da construção são descritas em 1Reis 6,20 e 2Crônicas 3,8). A Arca da Aliança foi colocada no Santo dos Santos, uma sala dentro do edifício.
Este templo foi então destruído anos depois por um tirano Nabucodonosor que queria o fim de todos os Judeus e depois disto eles foram exilados na babilônia por 70 anos.

Esse templo foi destruído por Nabucodonosor, rei de Babilônia, em 586 antes de Cristo. A destruição do templo, depois de 2 anos de assédio de Jerusalém, culminou no exílio dos judeus em Babilônia.
A razão da sua destruição , segundo os profetas, é motivada pela falta de fidelidade do povo. É essa a leitura, por exemplo, que encontramos em Ezequiel 6.
E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Filho do homem, dirige o teu rosto para os montes de Israel, e profetiza contra eles.
E dirás: Montes de Israel, ouvi a palavra do Senhor DEUS: Assim diz o Senhor DEUS aos montes, aos outeiros, aos ribeiros e aos vales: Eis que eu, sim eu, trarei a espada sobre vós, e destruirei os vossos lugares altos.
E serão assolados os vossos altares, e quebradas as vossas imagens do sol e derrubarei os vossos mortos, diante dos vossos ídolos.
E porei os cadáveres dos filhos de Israel diante dos seus ídolos; e espalharei os vossos ossos em redor dos vossos altares.
Em todos os vossos lugares habitáveis, as cidades serão destruídas, e os lugares altos assolados; para que os vossos altares sejam destruídos e assolados, e os vossos ídolos se quebrem e se acabem, e as vossas imagens sejam cortadas, e desfeitas as vossas obras.
E os mortos cairão no meio de vós, para que saibais que eu sou o Senhor.
Porém deixarei um remanescente, para que tenhais entre as nações alguns que escaparem da espada, quando fordes espalhados pelas terras.
Então os que dentre vós escaparem se lembrarão de mim entre as nações para onde foram levados em cativeiro; porquanto me quebrantei por causa do seu coração corrompido, que se desviou de mim, e por causa dos seus olhos, que andaram se corrompendo após os seus ídolos; e terão nojo de si mesmos, por causa das maldades que fizeram em todas as suas abominações.
E saberão que eu sou o Senhor, e que não disse debalde que lhes faria este mal.
Assim diz o Senhor DEUS: Bate com a mão, e bate com o teu pé, e dize: Ah! Por todas as grandes abominações da casa de Israel! Porque cairão à espada, e de fome, e de peste.
O que estiver longe morrerá de peste, e o que está perto cairá à espada; e o que restar e ficar cercado morrerá de fome; assim cumprirei o meu furor sobre eles.
Então sabereis que eu sou o Senhor, quando os seus mortos estiverem no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo o outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda a árvore verde, e debaixo de todo o carvalho frondoso, no lugar onde ofereciam cheiro suave a todos os seus ídolos.
E estenderei a minha mão sobre eles, e farei a terra desolada, e mais devastada do que o deserto do lado de Dibla, em todas as suas habitações; e saberão que eu sou o Senhor.
Ezequiel 6:1-14
Deus abençoou o Templo de Salomão e prometeu Sua proteção a Israel, mas somente enquanto o povo mantivesse sua fé. Como os israelitas voltaram-se somente para a religiosidade, para o orgulho por causa do Templo luxuoso que tinham e distanciaram-se do Senhor, a consequência foi a ruína de toda uma sociedade, e não só da importante edificação que a representava.
O Templo originou uma espécie de “burocracia religiosa”. Antes, no Tabernáculo, o povo conversava diretamente com os sacerdotes. Depois, no grande templo de pedra, as ofertas e sacrifícios passavam por várias pessoas até chegarem aos sacerdotes. Além disso, começou a idolatrar o próprio templo, que passou a ser o orgulho daquela nação. Eles deram mais importância à estrutura física e luxuosa, imponente, e menos Àquele que deveriam ver nela: o Próprio Deus.
Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que essa “burocracia espiritual” foi a responsável pela idolatria gerada. Muitos judeus, mesmo sabendo que o correto era levar os sacrifícios até o Templo, preferiam ajoelhar-se diante de ídolos produzidos por mãos humanas, fisicamente mais perto deles, em sua própria casa. Eram judeus de fachada, que serviam a falsos deuses entre quatro paredes.
Com o distanciamento de Deus, veio a corrupção, o materialismo exacerbado, a luxúria. Mas Deus cumpriu Sua palavra: como a fé daquele povo não era verdadeira, Sua proteção a eles deixou de existir. Os israelitas foram derrotados pelos babilônios, governados pelo rei Nabucodonosor. O Templo, orgulho máximo do povo judeu, foi saqueado, destruído até seus alicerces, em 586 antes de Cristo (a.C.).
De nada adiantou tanto cuidado na construção, tanta tecnologia de ponta, tanto luxo, se o povo se voltou para a obra de suas mãos humanas e se afastou de Deus. Caiu o Templo, caiu Jerusalém. Caiu Israel.

Depois do cativeiro os judeus reconstroem o novo templo
  • Século XI (cerca de 990 anos antes de cristo): Contrução do Primeiro Templo por Salomão
  • 586 antes de Cristo: O templo de Salomão é destruído por Nabucodonosor, rei de Babilônia
  • 515 antes de Cristo: Os judeus controem o Segundo Templo
  • 19 antes de Cristo: Herodes o Grande amplia o Segundo Templo
  • 70 depois de Cristo: Tito destroe o Templo de Herodes

Algumas décadas depois da destruíção do templo de Salomão, os judeus voltaram da Babilônia e puderam reconstruir o seu templo. Essa primeira construção terminou em 515 antes de Cristo. Ele foi reformado por Judas Macabeu em 164 antes de Cristo. A imponência e fama que teve o segundo templo, invés, veio graças à intervenção de Herodes o Grande, que ampliou de forma monumental aquilo que existia. As obras iniciadas com Herodes duraram diversos anos, tendo terminado somente em 64 depois de Cristo.
A relação entre o Templo e o povo
Quando houve a ideia da construção do Templo, Deus aproveitou para demonstrar ao homem o que esperava dele. Foi uma das razões de Ele não permitir que Davi construísse o grande santuário, por suas muitas falhas. O Senhor queria que Davi entendesse que, mais do que habitar em um templo de pedra e madeira, Ele queria habitar no coração do próprio homem. Mas o ser humano tirou a glória que deveria ser de Deus.
Essa foi uma das razões pelas quais Ele permitiu que a Babilônia destruísse o Templo. Os judeus deviam entender que desprezar Suas leis os colocava cada vez mais longe dEle. E sem Deus, os perigos do mundo avançam sem barreiras.
O luxo em si não era problema. Embora o Templo fosse uma estrutura arrojada e com o melhor em riquezas da época, em sua planta interna tinha a mesma conformação, o mesmo desenho do Tabernáculo, bem mais simples, mas que trazia o homem para perto de Deus. Mesmo a antiga tenda sendo mais frágil, Deus nunca permitiu que ela fosse destruída, mesmo quando os judeus resistiam ao avanço de inimigos, como os filisteus ou os amonitas. Já o Templo, mesmo mais sólido e seguro, não resistiu.
Disso, podemos partir para uma comparação. Antes, como o Tabernáculo, o povo de Israel era menor, mais simples, mas estava mais próximo de Deus, e resistia. Depois, como o Templo de Salomão, a nação estava maior, mais sólida, mais rica, mais poderosa politicamente – mas estava sem Deus, e caiu.
Antes um reino poderoso e respeitado, Israel tornou-se escravo de Nabucodonosor, e seu povo foi levado para a Babilônia. Ali, os descendentes de Abraão não tinham mais direito nem à sua tão procurada Terra Prometida.

O segundo templo foi destruído pelos romanos, através de Tito, no ano 70 depois de Cristo.

O TERCEIRO TEMPLO

Quando e onde será construído o novo templo em Jerusalém?

O primeiro templo de Israel foi construído pelo seu rei Salomão no cume do monte Moriá (2 Crônicas 3:1), tradicionalmente conhecido como o monte onde Abraão havia oferecido e quase sacrificado seu filho Isaque como oferta ao Senhor (Gênesis 22:2). Foi solenemente inaugurado por Salomão em aproximadamente 950 AC (1 Reis 7 e 8), mas destruído completamente até os alicerces em 586 AC por Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei Nabucodonozor da Babilônia (2 Reis 25:8-17, 2 Crônicas 36:15-19).
O segundo templo foi construído por Zerubabel, descendente de Davi e neto piedoso do ímpio rei Jeconias (ou Joaquim) de Judá. As obras foram iniciadas em 525 AC por ordem de Ciro, rei da Pérsia (Esdras 1:2-4), sobre o local onde fora construído o templo de Salomão (Esdras 2:68), ficando o edifício pronto em 516 AC, quando foi consagrado ao Senhor (Esdras 6:15). No decorrer do tempo ele foi dilapidado pela ação dos inimigos e parcialmente arruinado por falta de manutenção.
Quase exatamente cinco séculos depois, o rei fantoche Herodes, um edumeu nomeado pelos romanos, ofereceu-se para restaurar o templo a fim de agradar o povo. Sendo aceita a sua oferta, ele iniciou as obras de restauração em 18 AC desenvolvendo um projeto altamente pretensioso e dispendioso, em uma escala muito maior do que o templo original. O edifício principal foi terminado em dez anos, mas Herodes e seus sucessores ampliaram muito a área circundante com aterros, muros de pedra e edificações, e a restauração só foi considerada como concluída 83 anos mais tarde, no ano 65 DC. Este foi o templo existente quando o Senhor Jesus esteve na terra, muito admirado pelos discípulos (Marcos 13:1, Lucas 21:5).
Passados apenas cinco anos depois de terminado, o templo e as outras construções no monte foram totalmente destruídos pelos romanos, junto com a cidade de Jerusalém. Os muros foram em grande parte danificados no tempo das cruzadas. Restou uma parte conhecida como o “muro das lamentações”, onde os judeus costumam fazer as suas preces já há muito tempo, sendo hoje também uma atração turística.
Os judeus se espalharam pelo mundo afora, tendo perdido não só a sua capital, mas todo o seu território. Algumas famílias e pequenos grupos começaram a voltar em fins do século 19, formando pequenas colônias agrícolas, os “kibutzes”. Em 1948 Israel foi reconhecido como país pelas Nações Unidas, ocupando uma fração do que era o reino de Israel no tempo do rei Davi. Após muita hostilidade por parte das nações vizinhas, tendo elas sido vencidas numa guerra de seis dias por Israel, o país tem tido alguma estabilidade até agora.
Alguns judeus têm se convertido a Cristo, e se reúnem livremente como igrejas pelo país, mas a maioria do povo está longe de Deus, sendo ateus ou praticando o judaísmo em sinagogas de diferentes seitas. No entanto está havendo um crescente movimento iniciado por alguns rabinos, para reunir todos dentro da observância da lei de Moisés, adaptada às circunstâncias modernas.
Um sinédrio foi formado em outubro de 2006 em Tiberias, onde o antigo sinédrio se reuniu pela última vez 1.600 anos atrás. Ele se reúne uma vez por mês em Jerusalém, e formou uma comissão de sete rabinos, sendo um deles, Meir Kahane, o rabino do grupo Novo Israel da Cidade Velha de Jerusalém. Kahane dirige um estudo detalhado dos rituais e cerimônias do templo, e um catálogo de todos os sacerdotes em Israel (é notável que, de todas as tribos de Israel, a de Levi, que é a dos sacerdotes, é a única que se mantém perfeitamente identificável pelos sobrenomes Levi, Levy, Levine, Leventhal, Levinson, Cohen e outros semelhantes).
Foi noticiado que, em uma das suas últimas reuniões, este sinédrio decidiu levantar ofertas para um fundo de construção do terceiro templo. “Temos um desejo profundo de adorar a Deus no Santo Templo outra vez” disse o rabino Yoseph Elboim, co-iniciador de uma recente reunião de cúpula extraordinária em Jerusalém visando o templo. “Oramos três vezes ao dia para que Deus nos deixe adorar no santo Monte do Templo novamente, como nos tempos bíblicos. Queremos acender o candelabro no templo duas vezes ao dia e queimar incenso a Deus. Estes são mandamentos divinos, e precisamos nos preparar para cumpri-los.” Houve um jantar festivo em Jerusalém com cerca de mil pessoas, entre elas rabinos, professores e cristãos, todos residentes em Israel e tendo como objetivo a construção do terceiro templo.
Com duas mesquitas situadas sobre o Monte do Templo, considerado o terceiro lugar mais sagrado dos islâmicos, a reconstrução do templo parece estar longe da realidade política de hoje. Mas Elboim disse: “Quando vejo Deus reunindo Seu povo novamente depois de dois mil anos na diáspora e guiando-os para casa, a reconstrução do terceiro templo me parece muito mais próxima”. Não se sabe o exato lugar onde foram construídos os dois primeiros templos no Monte do Templo, havendo opiniões divergentes a respeito. Seria necessário fazer escavações para verificar com certeza, e elas são atualmente proibidas.
Embora as Escrituras Sagradas se mantenham silenciosas sobre os detalhes do terceiro templo, sabemos que estará em uso, com o sacrifício e a oferta de manjares, antes do meio do período de sete anos da tribulação, pois nessa ocasião o governante que virá, que conhecemos como o Anticristo, fará cessar o sacrifício e a oferta (Daniel 9:27). Outras passagens bíblicas, também concernentes ao meio do período da tribulação, indicam que o terceiro templo estará em funcionamento nessa oportunidade: Mateus 24:15, 2 Tessalonicenses 2:3-4, Apocalipse 11:1-2.
A sua construção terá lugar, portanto, algum tempo antes do meio da tribulação, e provavelmente já terá sido planejada em todos os seus detalhes antes do início da tribulação. Notemos que esse terceiro templo não é o templo do milênio que se seguirá ao fim da tribulação: o templo do milênio será construído por Cristo, e será a sede do governo mundial (Isaías 2:2-4, Ezequiel 43:7, 48:35, Daniel 2:44-45, 7:13-27, Zacarias 6:12-13,14:8-9, Apocalipse 11:15). Todo o território em que Jerusalém se encontra atualmente será elevado para formar uma grande montanha, que virá a ser a mais alta no mundo.
O terceiro templo agora desejado pelos judeus não será aceito por Deus como sendo Seu: “Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra, o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? E que lugar seria o do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o SENHOR; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.” (Isaías 66:1,2).
O Senhor está através deste texto rejeitando a construção de um novo templo por mãos de homens. Não se trata dos dois primeiros templos, pois ambos foram aprovados por Ele. Não se trata do templo do milênio, pois esse será construído pelo seu próprio Filho. Só pode ser o terceiro templo.
No dia em que o Senhor Jesus foi crucificado, o véu do segundo templo foi rasgado de alto a baixo, figura clara de que o único Cordeiro verdadeiro que tira o pecado do mundo havia sido sacrificado, eliminando a validade dos sacrifícios e ofertas feitos no templo em antecipação à Sua vinda. A destruição do segundo templo pelos romanos, profetizada pelo Senhor Jesus, acabou com todos os seus vestígios (Marcos 13:2).
O templo sendo construído por Deus na atualidade é a igreja de Cristo (1 Coríntios 3:16), onde a adoração se faz em espírito e em verdade ( João 4:21-24) pelo pobre e abatido de espírito e que treme diante da Palavra de Deus, conforme essa profecia de Isaías.
É encorajador saber que é previsto para breve a construção do terceiro templo: é outro sinal que a vinda do Senhor para arrebatar a Sua igreja já está bem próxima!
Mas vós sois o templo do Espírito de Deus que habita em vós.....

16Não sabeis que sois santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós? 17Se alguma pessoa destruir o santuário de Deus, este o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. A sabedoria humana é loucura 

18
Ninguém se iluda: se qualquer pessoa entre vós se considera sábia de acordo com os padrões deste nosso tempo, então é melhor tornar-se insensata para alcançar a sabedoria. 1 Cor 3;16,17

Comentários

  1. Quantas portas havia no templo além da porta Formosa

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    Respostas
    1. Quando tratamos de portas do templo precisamos separar as portas de acesso ao patio do templo, portas de acesso ao átrio e portas que separavam o lugar santo, do santíssimo.

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  2. Assim, diante das dificuldades, os estudiosos apresentam pelo menos três possibilidades como alternativa para a localização da Porta Formosa.

    A Porta Formosa seria a também chamada Porta de Susã, localizada na muralha externa a leste do Templo. A Porta de Susã ficava próxima ao Pórtico de Salomão, do lado de fora do Pátio dos Gentios.
    A Porta Formosa seria uma porta que dava acesso ao Pátio das Mulheres quando se estava vindo do Pátio dos Gentios, ficando então localizada a leste do Pátio das Mulheres na muralha interna.
    A Porta Formosa era uma porta localizada entre o Pátio das Mulheres e o Pátio dos Homens, portanto situada numa área ainda mais interior no Templo. Essa porta também é chamada de Porta de Nicanor, apesar da segunda opção apresentada acima também ser chamada pelo mesmo nome.

    Das três possibilidades apresentadas, a menos provável é a última opção, pois a narrativa de Lucas relata que, após ser curado, o homem coxo acompanhou os apóstolos Pedro e João para dentro dos pátios do Templo (At 3:8).

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