Casamento blindado III Alianças quebradas

CASAMENTO BLINDADO III
As muitas águas não poderiam apagar este amor e nem os rios afoga-los.. Ct 8;7
 As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam.
O amor não pode ser comprado, Amor não pode ser vendido, também não pode ser negligenciado por nada e nem trocado por prato de lentilhas.


Eu....te recebo como esposo (a) e prometo ser fiel por toda a minha vida, na alegria ou na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza ou na pobreza...
O que pode fazer apagar o “amor” ou reduzi lo a limite mais baixo da intolerância ou ainda em alguns casos transforma lo em ódio?
A inconsitencia de um dos cônjuges ou a infidelidade seja ela que área for. As vezes podemos notar que as divergências que ocorrem no convívio do casal pode as vezes levar a uma eventual separação ou litigio, mas entendemos que nada disto pode induzir o outro a se envolver em infidelidade como justificativa do litigio.
Amor é sacrifício mutuo
De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela ,para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra ,para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Efésios 5:24-30
Amor verdadeiro é sacrificial como Cristo nos ensinou...Maridos, amai vossas mulheres “assim como Cristo amou a igreja”. Amor não é sentimento qualquer que se resuma em palavras ao pé do ouvido ou carinhas românticas ou ainda mensagens diretas a pessoa amada.
Amor é muito mais que sentimento, é satisfação de estar lado a lado, é sofrer as dores do outro quando se está doente, enfermo ou mesmo debilitado. É sacrifício pessoal dedicado ao seu cônjuge com prazer de cuidar, de zelar, de curtir cada momento agradando um ao outro.
Quando lemos que “as muitas águas não poderiam apagar” podemos entender que as tempestades da vida, os dissabores que passamos durante o decurso de uma longa convivência não poderá ser base para interromper um laço de amor real ,puro e verdadeiro.
Todo casal tem por vezes alguma discussão ou desentendimento seja ele em razão de problemas financeiros ou outro tipo de problema.
As rusgas que as vezes aparecerem durante a convivência do casal deverão ser por assim dizer, eliminadas da mesma forma como entrarem e com sabedoria mutua. A bíblia diz que “a mulher sábia edifica a casa e a tola a destrói com as próprias mãos”. Para se manter um casamento sadio e consolidar a união mantendo a unidade precisamos por assim dizer, “engolir sapo todo dia” . Temos que renunciar a nós mesmos, temos que viver para o outro e fazer somente o que é agradável ao outro, visto que decidimos ser “uma só carne”.
Ninguém gosta de rasgar a própria carne. Isto implica que eu não devo jamais fazer algo que eu não gostaria que o outro me fizesse pois a outra parte é também parte de mim e quando fizer, ou se fizer algo que o outro não se agradará, estaremos como que ferindo a nossa própria carne.
A fidelidade do casal deve ser em todos os mais severos aspectos da vida e nos levar a compreensão total do que é que enriquece o relacionamento ou que o enfraquece.
Queixas e murmúrios dentro do relacionamento devem ser dirimidas entre o casal com diálogo e muito cuidado para que nada interfira nesta relação.
Se falarmos em situações que nos levem a um estado de coisas que envolvem o casal observaremos que muitas coisas tentarão apagar o amor ou afoga lo.
A  bíblia afirma que o casal não tem mais domínio sobre o próprio corpo mas tem o outro... A mulher não tem domínio sobre o seu corpo, mas sim o marido; e da mesma forma o marido não tem domínio sobre o seu corpo, mas sim a mulher.
Não vos defraudeis um ao outro, senão talvez de comum acordo por algum tempo, a fim de que vos dediqueis à oração e de novo vos junteis, para que não vos tente Satanás por causa da vossa incontinência.
1 Coríntios 7:4,5
Quando um dos dois se nega a um relacionamento intimo pode assim causar uma brecha para atuação do adversário e esta brecha pode por assim dizer a principal arma do adversário para destruir o casamento.
Quando ouvimos falar de “incompatibilidade de gênero” não podemos aceitar isto como algo capaz de apagar um amor, ou de destituir um matrimonio. O casal tem tempo de raciocinar durante o namoro, o noivado e até mesmo durante o prazo limitado pelo cartório civil para atermar o casamento. Precisa haver diálogo durante todo este período, diálogo franco e aberto em todas as áreas para evitar surpresas indevidas durante os primeiros dias ou anos de matrimonio.
Falamos que casar não é casaca, termo que simboliza o fato de se usar uma casaca apenas quando se está muito frio e sacar assim que esquenta. Casamento não foi criado para ser desfeito em hipótese alguma, porém a intolerância tem levado muitos casais a desistir do que afirmamos que “Deus ajuntou não separe o homem”.
Na verdade entendemos que o homem não tem poder para destituir o que Deus ajuntou, ou o que Deus instituiu. O casamento jamais será dissolvido pelo homem, mas entendemos que quando há algo muito pertinente e que quebra a comunhão do casal como por exemplo, a infidelidade conjugal, ai sim o casamento torna se sem efeito pois quebrou se o laço dos votos da fidelidade e ao se entregar ao adultério ou a prostituição, o cônjuge que o fez acabou fazendo pacto com seu novo parceiro (a) quebrando assim a promessa de “ser fiel até a morte” e este “pacto de sangue”, o coito que sela o casamento, foi agora substituído por novo pacto de sangue com um infiel que não fazia parte da “família”.
Laços entre almas
A relação sexual significa pacto. Embora a pessoa não saiba o que está acontecendo, ela se torna um só com o outro, pois se une no físico que envolve a dimensão da alma e do espírito.
Todo ato sexual é um pacto de sangue. Gênesis 2:24 diz que quando o homem se casa com sua mulher, tornam-se os dois uma só carne.
É uma aliança de sangue. A ciência já provou que todo ato sexual tem derramamento de sangue, por meio de exames microscópicos. No casamento essa aliança não pode ser tocada por satanás, pois é abençoada por Deus. Por isso, todo ato sexual fora de uma aliança de casamento é pacto de sangue com satanás por intermédio de espíritos imundos. O sexo passa a ser dominado pelo diabo (o sangue está no semem). Conforme Gênesis 3:16 “O teu desejo será para o teu marido, e ele te governará”. Esse é o padrão de Deus, bíblico. Quando fora desse padrão há uma atadura iníqua.
Mesmo sem ter consciência disso, o homem passa a ser cabeça da mulher e a mulher passa a ser corpo do homem como resultado de toda relação sexual. E quando essa união sexual acontece fora de uma aliança do casamento em casos como: fornicação, adultério, prostituição, incesto, estupro, homossexualidade; enfim, toda forma de perversão como fica? Cada relação sexual em casos assim têm o poder de transferência de espíritos (demônios), então veja: se o homem transfere para a mulher o número de demônios recebido através de cada relação sexual que teve e a mulher da mesma forma, um grande número de espíritos imundos tem trânsito livre nessas vidas.
Toda relação sexual é também uma ligação no espírito, alma e corpo. Por mais que as pessoas se distanciem após um rompimento de relacionamento, ainda têm em sua alma uma forte ligação emocional pelos laços de alma estabelecidos nas relações sexuais que tiveram, assim é necessário confissão desses pecados ao Senhor em arrependimento, fazer a lista de todos os parceiros (as) até aqui, e em nome do Senhor Jesus se separar de todos eles (as), no físico, na alma e no espírito, e também se desligar de toda ligação de alma com eles (as), devolvendo tudo da alma deles (as) que carregava, e tomar de volta tudo da sua alma que estava com aquelas pessoas, descontaminado pelo sangue de Jesus.

Casamento é a dois e nunca poderá ser a três ou mais, portanto esta atitude pode sim, por assim dizer, apagar o “amor” dando lugar a uma nova direção e novo relacionamento que certamente gerará um novo amor.
Quando falamos em casamento, falamos de casal, casal é par, é parceria e somente os dois formam o casal. Filhos, amigos, padrinhos, pais, cunhados e outros familiares jamais deverão ser inseridos no casamento.
Não é raro vermos casais que um ou outro vivem a reclamar do relacionamento com as pessoas externas ao lar, a família quando na verdade nem mesmo os de casa precisam participar de tudo que acontece entre o casal. Falar das coisas relacionadas ao casal ou de alguma incompatibilidade entre os dois, é como dar corda ao adversário para que entre no relacionamento e induzirá a um dano ainda maior visto que “ele” anda ao derredor buscando a quem ele possa tragar”...
Afirmamos que ninguém é substituível mas que ao mesmo tempo não há também ninguém insubstituível, ou seja, não tomara alguém lugar do outro em um relacionamento, mas cada um só ocupa o lugar que é seu mesmo.
Se houve uma dissolução do casamento por um ato de infidelidade, a bíblia nos afirma que : O que casar com a pessoa repudiada(que cometeu o ato impensado da infidelidade), comete adultério e então entendemos que tanto um quanto o outro que se casarem entre si, o que adulterou, e o novo cônjuge, cometem adultério visto que quebraram um laço matrimonial que fora criado para ser eterno. De outro lado temos a pessoa que sofreu a infidelidade e que entendemos biblicamente que estará então livre para aderir a um novo matrimonio pois entendemos que “o justo não pagará pela impiedade do ímpio”. A alma que pecar esta morrerá!
Eu afirmo ainda que apenas o caso de infidelidade deveria ser o fio para desatar os laços matrimoniais pois isto quebra o pacto de sangue entre o casal e sela novo pacto com o adversário, ou outro que não faz parte do casamento e nem deveria fazer.
O pecado que por vezes pode parecer oculto, será fatalmente desvendado pois nada fica encoberto nesta terra e Deus não permitirá para sempre o “triunfo” do pecado.
A pessoa que comete a infidelidade, primeiro engana se a si mesmo pensando estar enganando seu cônjuge e isto é “dar lugar ao diabo” para que ele entre e faça morada na vida da pessoa que quebrou o laço matrimonial.
Quando lemos que “o espirito está pronto mas a carne é fraca”, se invertemos a posição notamos que a carne é fraca mas o espirito está sempre pronto.. Se a carne é fraca, entendemos que ela pode ser facilmente vencida e isto é o que devemos sempre afirmar pra nós mesmos determinadamente.
O que encobre as suas transgressões jamais prosperará mas o que as confessa e deixa alcança misericórdia....
A confissão não elimina o pecado ou o peso do pecado ou ainda o preço que se pagará pelo erro cometido. Ao receber o perdão do seu cônjuge, e se ainda aceita relevar o erro e viver um com o outro, as coisas podem voltar a fluir normalmente, mas isto não eliminará a cicatriz do pecado e nem dará liberdade pra novos erros ou nem mesmo destituir a ordem da palavra de Deus que diz que “o que se casar com a pessoa adúltera , comete adultério.
Se o casal decide seguir o curso natural do matrimonio pode sim relevar tudo que houve, mas as sequelas ou “queloides” feridas abertas, ficarão latentes neste relacionamento. Se decide se perdoar e apartar se , cada um deve seguir seu curso natural, mas isto também não  altera o que afirma a palavra de Deus como já mencionamos anteriormente.
O pecado é individual e portanto o pagamento pelo preço, ou pelo erro do pecado será inerente a pessoa que o cometeu.
Para se evitar os casos de infidelidade precisamos nutrir sempre o amor, respeitando sempre o cônjuge, parceiro e vivendo em idoneidade total e irrestrita um com o outro, buscando fazer sempre o que é agradável ao casal e não apenas a si próprio.
Lembre se: “as muitas águas não poderiam apagar este amor e nem os rios afoga los” mas precisamos então não criar meios de apagar ou afogar o nosso casamento, mas temos o dever de cultivar, de nutrir, de sustentar este amor com fidelidade independente de qualquer circunstancia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PI-HAIROTE UM BECO SEM SAÍDA!

A PORTA DO CÁRCERE

PORQUE A MULHER DE LÓ VIROU ESTÁTUA DE SAL?