COMO PURIFICARÁ O HOMEM SEU CAMINHO?

 A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS!


Se a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus, devemos valorizá-la, estudá-la, obedecê-la e confiar plenamente nela. Se a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus, então ela é a autoridade final para todas as questões de fé, prática e moralidade. Se a Bíblia é a Palavra de Deus, então rejeitá-la é rejeitar o próprio Deus.


O fato de que Deus nos deu a Bíblia é uma evidência do Seu amor por nós. Deus comunicou à humanidade como Ele é e como podemos ter um relacionamento correto com Ele. Essas são coisas que não poderíamos saber se Deus não as tivesse revelado divinamente a nós na Bíblia. A Bíblia contém tudo o que a humanidade precisa saber sobre Deus para ter um relacionamento correto com Ele.

MARCOS 7

E ajuntaram-se a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém.

E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam.

Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;

E, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas.

Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar?

E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito:Este povo honra-me com os lábios,Mas o seu coração está longe de mim;

Em vão, porém, me honram,Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.

Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas.

E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.



1. O que Deus espera do homem convertido. Religião ou submissão à sua Palavra?


Deus espera, fundamentalmente, que o homem convertido viva em submissão à Sua Palavra. A conversão não se resume apenas a seguir uma religião ou a prática de rituais, mas sim a uma transformação interna que leva à obediência e à aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida cotidiana.


A submissão à Palavra de Deus implica em:


**Fé Autêntica**: Acreditar nos princípios e promessas de Deus, buscando um relacionamento pessoal com Ele.

**Obediência**: Colocar em prática os ensinamentos contidos nas Escrituras, refletindo os valores do Reino de Deus em todas as áreas da vida.

**Amor e Serviço ao Próximo**: Demonstrar a fé através de ações, promovendo amor, compaixão e justiça.

**Crescimento Espiritual**: Buscar continuamente a renovação espiritual e a maturidade na fé, através da oração, estudo da Bíblia e comunhão com outros crentes.


Em resumo, Deus espera que aqueles que se converteram não apenas se identifiquem com uma religião, mas que vivam de acordo com os princípios de Sua Palavra, permitindo que essa verdade molde suas vidas e atitudes.


2. A religião sem compromisso com a Palavra de Deus tende a ser hipócrita e ritualista. Julgadora, escraviza os fiéis. 


 A religião que não se fundamenta na Palavra de Deus pode, de fato, se transformar em um sistema vazio de rituais e tradições, onde a essência da fé se perde. Isso pode resultar em práticas hipócritas e ritualistas que muitas vezes julgadoras e opressivas. 


Alguns dos problemas que podem surgir dessa desconexão incluem:


**Hipocrisia**: Quando há uma ênfase excessiva em rituais e tradições, pode ocorrer uma desconexão entre a vida real dos fiéis e a fé que professam. Isso pode levar a uma postura de julgamento em relação aos outros, sem a devida reflexão sobre as próprias falhas.


**Escravização**: A religião, quando desvinculada da Palavra, pode criar um ambiente de leis e regras rígidas que condicionam a aceitação e o relacionamento com Deus, tornando os fiéis reféns de práticas em vez de instrumentos de liberdade e amor.


**Falta de Autenticidade**: A ausência de um verdadeiro compromisso espiritual impede que os indivíduos experimentem a transformação que a fé pode trazer, levando a uma prática superficial que não impacta suas vidas de forma profunda.


**Desenvolvimento de uma Mentalidade Judiciária**: Muitas vezes, as comunidades religiosas podem se focar mais em condenar comportamentos do que em oferecer graça e redenção, esquecendo que a mensagem central do cristianismo é o amor de Deus e a aceitação do arrependimento.


Em contraste, um compromisso genuíno com a Palavra de Deus promove uma fé autêntica, que enfatiza o amor, a graça e a transformação interior. Esse tipo de fé encoraja os indivíduos a crescerem, a se apoiarem mutuamente e a viverem de uma maneira que reflita os ensinamentos de Cristo, promovendo assim um ambiente saudável e acolhedor.



3. A religião comprometida com a Palavra de Deus é verdadeira, pura e emana de um coração sincero cheio de temor e tremor de Deus. Ela é livre e gera amor.


A religião verdadeiramente comprometida com a Palavra de Deus reflete os princípios e ensinamentos que emanam das Escrituras. Quando a prática religiosa é genuína, ela resulta em uma vida marcada pela pureza, sinceridade e reverência a Deus. Essa reverência não é apenas temor, mas um reconhecimento profundo da santidade e majestade de Deus, que gera transformação e frutos como o amor, a liberdade espiritual e o serviço desinteressado ao próximo.

Como Tiago 1:27 diz:
"A religião que Deus, nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo."

Isso nos lembra que a verdadeira religião é prática, amorosa e manifesta em ações que refletem o caráter de Deus.




4. Outro problema da religião sem fidelidade a Palavra de Deus é o legalismo, a tradição de homens em contraste com a Lei de Deus (amor) e a verdadeira adoração.


Quando a religião se afasta da fidelidade à Palavra de Deus, muitas vezes cai no erro do legalismo ou da exaltação das tradições humanas acima dos princípios divinos. Esse tipo de prática sufoca a liberdade e o amor que a verdadeira adoração deveria gerar.

Jesus confrontou diretamente esse problema nos líderes religiosos de sua época, dizendo:
"Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; suas doutrinas não passam de regras ensinadas por homens" (Mateus 15:8-9).

O legalismo substitui o espírito da Lei, que é o amor (Romanos 13:10), por um conjunto de regras externas que podem ser cumpridas sem verdadeira transformação do coração. Isso resulta em uma adoração vazia, baseada em aparência e performance, em vez de relacionamento genuíno com Deus.

Por outro lado, a verdadeira adoração é aquela que ocorre "em espírito e em verdade" (João 4:23-24), conectada à essência do amor de Deus e à obediência fiel à sua Palavra. Somente assim a religião cumpre seu propósito de glorificar a Deus e transformar vidas.



5. Os homens tentam interpretar e aplicar a Bíblia, mas com rigor tornando a tarefa difícil e repleta de imposições e regras com prejuízo a uma busca bíblica da verdadeira santidade.


Isso é uma realidade que muitas vezes se observa na história da interpretação e prática da fé cristã. O problema surge quando a abordagem da Bíblia se torna excessivamente rigorosa, fundamentada em interpretações humanas inflexíveis, em vez de centrada no espírito da Palavra. Esse tipo de rigor tende a impor regras e fardos pesados (como Jesus criticou em Mateus 23:4), afastando as pessoas de uma relação genuína com Deus e obscurecendo o chamado à verdadeira santidade.

A santidade bíblica não é um simples cumprimento de regras exteriores, mas um reflexo da transformação interna pelo Espírito Santo. Como está escrito:
"Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem" (1 Pedro 1:15).

A verdadeira santidade é vivida a partir de um coração rendido a Deus, marcado pelo amor, humildade e obediência voluntária. Quando homens colocam seu rigor sobre a Palavra, frequentemente acabam anulando seu propósito, transformando o que deveria ser libertador em algo opressivo.

Paulo também advertiu contra isso:
"Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Romanos 14:17).

A busca pela santidade deve ser uma resposta ao amor de Deus, não uma imposição fria. Ela vem de uma caminhada diária com Ele, guiada pelo Espírito e moldada pela graça, e não por meros esforços humanos de cumprir regras.



6. A religião que considera a Palavra de Deus como regra de fé e prática, busca a fé autêntica firmada nas boas novas do Evangelho. 


Uma religião fundamentada na Palavra de Deus como regra de fé e prática busca constantemente a essência do Evangelho: a fé autêntica, centrada em Cristo e na obra redentora da cruz. Essa busca não se baseia em tradições humanas ou em performances religiosas, mas no entendimento de que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16).

A fé autêntica não apenas aceita a mensagem das Boas Novas, mas transforma o coração, levando o crente a viver de maneira que reflete o caráter de Deus: amor, graça, misericórdia e justiça. A Palavra de Deus se torna o alicerce e a bússola para a vida, como o salmista declara:
"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho" (Salmos 119:105).

Ao firmar-se na Palavra, a verdadeira religião produz frutos do Espírito (Gálatas 5:22-23) e expressa o amor ao próximo, como Jesus ensinou:
"Um novo mandamento lhes dou: amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros" (João 13:34).

Portanto, a verdadeira fé brota de um coração transformado pela Palavra e pelo Espírito, conduzindo a uma vida de obediência amorosa e de testemunho do Evangelho. Ela não se limita a rituais ou formas exteriores, mas é vivida em comunhão com Deus e expressa em atitudes que glorificam Seu nome.



7. A prática religiosa respaldada na Palavra discerne o que é essencial do secundário, com a visão prioritária do Reino dos céus.


A prática religiosa fundamentada na Palavra de Deus tem a sabedoria e o discernimento para diferenciar entre o que é essencial e o que é secundário. Isso é vital para manter o foco no que realmente importa: a prioridade do Reino de Deus. Jesus ensinou claramente essa perspectiva quando disse:

"Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

O essencial na vida cristã está diretamente ligado aos valores do Reino, como a fé em Deus, o amor ao próximo, a justiça, a misericórdia e a humildade. Esses elementos são inegociáveis e fundamentam a verdadeira adoração e o serviço a Deus.

O problema surge quando aspectos secundários, como formas de culto, costumes ou tradições, recebem uma atenção desproporcional. Quando isso ocorre, há o risco de desviar o coração do centro do Evangelho e de transformar a fé em algo rígido e superficial.

Paulo também apontou para essa distinção ao dizer:
"Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Romanos 14:17).

Assim, uma prática religiosa saudável e respaldada pela Palavra coloca o Reino em primeiro lugar e mantém os olhos naquilo que tem valor eterno. Ela evita o legalismo e as disputas por detalhes que não edificam, buscando sempre glorificar a Deus e promover a edificação da igreja e do próximo. Essa perspectiva conduz a uma fé viva, centrada na graça e na missão de Deus no mundo.




8. A religião verdadeira é direcionada pelo Espírito Santo a cumprir o amor, a justiça e o juízo.


A verdadeira religião, quando guiada pelo Espírito Santo, reflete o caráter de Deus e cumpre princípios fundamentais como o amor, a justiça e o juízo. Esses valores não são apenas conceitos teológicos, mas práticas vivas que demonstram a essência do Reino de Deus.

O Espírito Santo é quem capacita os crentes a viverem de acordo com esses princípios, transformando corações e direcionando vidas. Como Jesus prometeu:
"Mas, quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade" (João 16:13).

O amor é o fundamento de toda a Lei e dos Profetas, como Jesus ensinou:
"Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. [...] Ame o seu próximo como a si mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mateus 22:37,39-40).

A justiça reflete o caráter santo de Deus, que exige retidão e equidade em nossas ações, tanto individuais quanto sociais. Miquéias 6:8 resume bem isso:
"Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: que você pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus."

O juízo, por sua vez, está ligado à sabedoria em discernir o certo e o errado, bem como à fidelidade de Deus em julgar com retidão. O Espírito Santo nos ajuda a discernir corretamente, não segundo critérios humanos, mas com a perspectiva divina.

Assim, uma religião verdadeira, direcionada pelo Espírito, não é um conjunto de rituais vazios ou de regras opressivas. É uma expressão viva do amor de Deus, da busca pela justiça e do compromisso com a verdade, sempre com um coração sensível à orientação divina.



9. Jesus deseja que façamos uma avaliação completa para verificar se nossa religião está respaldada na Palavra de Deus, e não em preceitos e regras humanas. Regras de outros ou nossas mesmo. 


Jesus nos chama a examinar continuamente nossa fé e prática para garantir que elas estejam fundamentadas na Palavra de Deus, e não em regras ou tradições humanas. Ele confrontou os líderes religiosos de sua época justamente por colocarem seus próprios preceitos acima da vontade de Deus. Em Marcos 7:8-9, Ele declarou:

"Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens. E disse-lhes: Vocês têm uma bela maneira de pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecerem às suas próprias tradições!"

Jesus ensina que a verdadeira religião não é um conjunto de normas externas, mas algo que nasce de um coração transformado e moldado pela Palavra. Essa avaliação que Ele nos convida a fazer envolve:

  1. A Palavra como Padrão Absoluto: Tudo o que cremos e praticamos deve ser examinado à luz das Escrituras. Se algo contradiz ou adiciona ao que Deus revelou, deve ser rejeitado.

  2. Motivação do Coração: Jesus enfatizou que o coração é a fonte de nossas atitudes e ações. Uma religião que não transforma o coração está incompleta:
    "Pois do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos e calúnias" (Mateus 15:19).

  3. Dependência do Espírito Santo: Nossa caminhada de fé deve ser conduzida pelo Espírito, que nos ajuda a discernir entre a vontade de Deus e as imposições humanas.

  4. Obediência em Amor: A prática religiosa deve ser marcada pela obediência voluntária, movida pelo amor a Deus e ao próximo, como Jesus nos ensinou em João 14:15:
    "Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos."

Portanto, a avaliação que Jesus deseja não é para condenação, mas para alinhamento. Ela nos leva a abandonar tradições humanas ou regras pessoais que nos afastam de Deus, ajudando-nos a viver uma fé autêntica e frutífera. "Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem a si mesmos" (2 Coríntios 13:5).



VAMOS REALINHAR NOSSA FÉ COM A PALAVRA DE DEUS.

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