PARA ONDE IRÃO OS MORTOS!!


ONDE VÃO OS MORTOS? Lucas 16;19-31

O ESTADO INTERMEDIÁRIO

1. O que é? É o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos terão um destino diferente dos ímpios: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5.28,29). A Palavra de Deus afirma que não existe purgatório e que também não há o “sono da alma”, nem tampouco a reencarnação, como creem alguns. Depois da morte segue-se o juízo divino.
2. O Sheol e o Paraíso. Sheol é um termo hebraico que pode significar sepultura ou “lugar ou estado dos mortos”. Em o Novo Testamento, Sheol é traduzido por Hades. Normalmente o Hades é visto como um lugar destinado aos ímpios. Deus livra o justo do Sheol ou da sepultura (Sl 49.15). O Sheol (inferno) é lugar de punição para os ímpios que não se arrependeram dos seus pecados e não entregaram suas vidas a Jesus Cristo (cf. Sl 9.17).
O vocábulo “paraíso” é de origem persa e significa um parque ou jardim de paz e harmonia. Foi usado pelos tradutores da Septuaginta para significar o Jardim do Éden (Gn 2.8). Aparece apenas três vezes no Novo Testamento (Lc 23.43; 2Co 12.4; Ap 2.7).
3. O lugar dos mortos. Os Teólogos entendem que “o lugar dos mortos”, o Hades, estava dividido em duas partes. Estes tomam como base o texto de Lucas 16.19-31, no texto que se refere a Lázaro e ao rico. O primeiro, fiel a Deus, foi levado para o “Seio de Abraão”, ou ao Paraíso, estando em repouso e felicidade. O rico, orgulhoso e incrédulo foi para o Hades, onde experimenta angústia e sofrimento atroz. Myer Pearlman diz que Cristo desceu ao Sheol (Sl 16.10; 49.15), “ao mundo inferior dos espíritos” (Mt 12.40; Lc 23.42,43), e libertou os santos do Antigo Testamento levando-os consigo para o paraíso celestial (Ef 4.8-10). O lugar ocupado pelos justos que aguardam a ressurreição foi trasladado para as regiões celestiais (Ef 4.8; 2Co 12.2). Desde então, os espíritos dos justos sobem para o céu e os espíritos dos ímpios descem para a condenação (Ap 20.13,14). Segundo os textos bíblicos, o Paraíso estaria em cima (Pv 15.24a) e o Hades embaixo (Pv 15.24b).
Sabemos que a idéia de paraíso e inferno é debatida desde que o homem começou a entender o que seria a salvação através de Deus tornando os ao estado original em que fora criado de santidade e justiça a imagem e semelhança de Deus. 
Os homens . Ao encontrar com a morte, separação do físico e da alma, o homem tem que estar em algum lugar. A biblia nos fala que o corpo, ou o pó volta ao pó que era e o espirito volta pra Deus. Entendemos que ocorpo  ao descer á sepultura em pouco tempo já se mistura com a terra e é consumido pelas bactérias que o devoram confirmando a palavra de Deus. A passagem que nos fala sobre o rico e Lázaro, mostra nos uma história que Jesus conhecia de dois personagens que viveram possivelmente na época de Moisés pois Ele cita isto ao falar com o homem rico. Detalhe: a confirmação que a história é verídica provem do fato que ele cita nome para a pessoa e em uma parábola não se menciona nomes. Para Deus o interessante seria apresentar a salvação definitiva de Lázaro pois Ele não tem prazer na morte do ímpio e por isto Ele não menciona o seu nome, mas fala o de seu resgatado com a satisfação de te-lo em seus braços. Há um cenário que podemos imaginar. Um lado onde estão os salvos que aqui no texto é chamado de "seio de Abraão" e um abismo entre os dois, provavelmente referindo se ao lugar onde lucifer teria sido lançado depois de querer ser igual a Deus e que está em uma situação entre o céu que vemos e a terra onde habitamos, e do outro lado há um espaço chamado de lugar de tormentos, possivelmente o inferno, O complexo deste espaço denomina se "seol" que significa lugar de habitação das almas dos mortos . Entendemos pelos relatos de Jesus neste texto de Lucas que nossas lembranças de coisas deste mundo serão ainda perceptíveis, privando nos de lembrar das coisas negativas como o pecado e situações de pecado que tenhamos enfrentado até chegarmos ao pleno conhecimento sobre a salvação. Não haverá lembrança de coisas que nos remetam á pessoas que agiram nesciamente cometendo torpezas e que por isto teríamos uma sensação prazerosa de não te-los por perto e nem de decepção por pensarmos que fulano não deveria estar aqui ou coisa do tipo, mas não podemos deixar de crer que lembraremos de como fizemos para nos esforçarmos e vencermos o mundo,o mal e o pecado combatendo dia a dia o diabo até alcançarmos a redenção definitiva.

Quando Cristo apresentou a parábola do rico e Lázaro, muitos judeus viviam na condição lastimosa do rico, usando os bens espirituais que Deus lhes havia dado para a própria satisfação egoísta. Foram favorecidos com todas as bênçãos temporais e espirituais, todavia recusaram cooperar com Deus no uso destas bênçãos. Recusaram partilhar estas bênçãos com os gentios. Como resultado da infidelidade deles, Jesus disse que o reino de Deus lhes seria tirado e dado a uma nação que produzisse os devidos frutos (Mateus 21:42-46). Isto mostra o endurecimento de Israel e a entrada dos gentios no plano da salvação. Este endurecimento cessará na vinda de Jesus (Romanos 11:11-15, 25-27). Apesar do endurecimento como nação, nada impede que individualmente os judeus sejam salvos.
Moisés e os profetas seriam os guias seguros para os vivos, concernentes ao seu destino após a morte. Para obter a vida eterna, o ser humano precisa viver em plena conformidade com a vontade de Deus revelada através de Moisés e os profetas, ou seja, através os ensinamentos das Sagradas Escrituras. Após Sua ressurreição, quando dois de Seus discípulos caminharam em direção à aldeia de Emaús, o Senhor Jesus aproximou-Se deles e “começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava em todas as Escrituras.” Lucas 24:27. Mais tarde, em Jerusalém, Jesus aparece aos onze discípulos e demais que estavam com eles. Nesta oportunidade Ele lhes disse: “São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras.” Lucas 24:44-45. Se aqueles judeus, mergulhados em seu orgulho farisaico, tivessem compreendido as Escrituras, certamente teriam aceitado o Messias.
E Abraão, o que ele faz nesta parábola? Para o povo judeu o patriarca Abraão era muito respeitado e é considerado o pai da fé. Com exclusividade todo judeu diz ser filho de Abraão e herdeiro da promessa. No entanto, o Senhor Jesus passa a ensinar uma preciosa lição a esses judeus que se consideravam exclusivistas. Nesta narrativa o mendigo Lázaro foi levado pelos anjos ao seio de Abraão, que é uma representação dos gentios que aceitaram a Jesus, os quais participarão da mesma bênção de Abraão. Sobre esse assunto o apóstolo Paulo escreveu o seguinte: 

“Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão. Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações. De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão.” Gálatas 3:7-9.

 O DESTINO FINAL DOS MORTOS

Após passarem pelo “estado intermediário”, os mortos ressuscitarão. Os salvos irão para a “vida eterna” e os ímpios, “para desprezo eterno” (Jo 5.28,29).
1. O estado final dos salvos. Após a primeira ressurreição (Rm 8.11), os salvos vão para as Bodas do Cordeiro, passarão pelo Tribunal de Cristo, e viverão com Deus por toda a eternidade. Esse é o destino final dos salvos. Seus corpos ressuscitarão e se tornarão incorruptíveis (cf. 1Co 15.42-44). O mesmo corpo que morreu será transformado por Deus e ressuscitará “em glória”, semelhante ao corpo de Jesus ao ressuscitar (Fp 3.21).
2. O estado final dos ímpios. Os ímpios ressuscitarão para “vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2). Seu destino final é o lago de fogo (Ap 20.15), onde “haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 22.13). Ali os ímpios desfrutarão da companhia do Diabo, do Anticristo e do Falso Profeta (Ap 20.10; 21.8). Atualmente, muitos ímpios ficam impunes, mas no inferno estes receberão o castigo eterno por tudo o que fizeram de mal (2Ts 1.9).


O Estado Final dos Ímpios
A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as ‘trevas exteriores’, onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30). É uma ‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é inextinguível. Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2Tm 1.9), e ‘a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre’ (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como termo aplicável a isso.
Depois do juízo final, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Ap 20.14), pois este, que fica fora dos novos céus e da nova terra (cf. Ap 22.15), será o único lugar onde a morte existirá. É então que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e plenamente consumada (1Co 15.26). Mas nos novos céus e terra não haverá mais morte (Ap 21.4)” 
O Estado Final dos Ímpios
A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as ‘trevas exteriores’, onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30). É uma ‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é inextinguível. Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2Tm 1.9), e ‘a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre’ (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como termo aplicável a isso.
Depois do juízo final, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Ap 20.14), pois este, que fica fora dos novos céus e da nova terra (cf. Ap 22.15), será o único lugar onde a morte existirá. É então que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e plenamente consumada (1Co 15.26). Mas nos novos céus e terra não haverá mais morte (Ap 21.4)” 





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