Jesus Rei de reis
Jesus rei de Reis
Colossense 2;14,15
Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas
ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de
nós, cravando-a na cruz.
E, despojando os principados e potestades, os expôs
publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Jesus era descendente de Davi e portanto de uma linhagem
real
Os reis eram geralmente herdeiros de uma dinastia ou ainda
os reis já entronizados derrotavam outros reis tomando seus tronos.
Havia uma luta constante para tomar o poder ou território de
outros reis.
Jesus havia falado que o mundo jaz no maligno, ou seja, ele
dominava o mundo como se fosse rei e era chamado "Príncipe das trevas
deste mundo"
Os homens poderosos da época que dominavam o mundo,o Império
Romano ,
Preocupava se com Jesus pensando que Ele fosse dominar o
Império , se tornar rei de todo o Império que Roma havia constituído derrotando
os reis adversários ,dominando territórios para fazer crescer o domínio de
Roma.
Jesus porém afirmara aos seus discípulos que : "O meu
Reino não é deste mundo"
Ele não tinha muito tempo de vida por aqui na terra e já
sabia disto pois estava determinado e resignado a fazer a vontade de seu Pai. O
filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido!
Jesus sabia que a unica forma de resgatar a dignidade do
homem Seria livra lo do Império do mal que dominava o mundo.
Certa vez Jesus encontrou um endemoninhado que falou :
Vieste aqui nos atormentar fora do tempo?
E, tendo chegado ao outro lado, à província dos gergesenos,
saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes
eram que ninguém podia passar por aquele caminho.
E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus,
Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
E andava pastando distante deles uma manada de muitos
porcos.
E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas,
permite-nos que entremos naquela manada de porcos.
E ele lhes disse: Ide. E, saindo eles, se introduziram na
manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar
por um despenhadeiro, e morreram nas águas.
Os porqueiros fugiram e, chegando à cidade, divulgaram tudo
o que acontecera aos endemoninhados.
Mateus 8:28-33
O diabo sabia que seria destruído e destronado do poder da
morte e domínio sobre os homens.
Assim sendo, quando o diabo pensou estar derrotando Jesus,
eis que Jesus brada com grande voz: Tetelestai está tudo consumado!
Neste momento os homens que o crucificaram ficaram
assombrados pois o céu se fez trevas em pleno dia. O véu do templo se rasgou de
Alto abaixo quebrando assim a mística de que apenas o sacerdote poderia se
apresentar diante de Deus no santo dos Santos.
Enquanto o diabo assistia eufórico a crucificação e ao
último suspiro de Jesus, Ele apenas
comemorava o fim de seu sofrimento como homem descendo as partes inferiores da
terra como esta em Pedro
No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade
de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas
(isto é, oito) almas se salvaram pela água;
1 Pedro 3:19,20
Entendendo o tema:
No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão…” (I Pe.
3:19)
Qual é o sentido de IPe. 3.19, que se refere à pregação de
Cristo aos espíritos em prisão no Hades? Pregou Cristo a eles, dando-lhes a
oportunidade de salvar-se, após terem morrido? Se examinarmos essa sentença
cuidadosamente, em seu escopo total, descobriremos que a passagem não ensina
tal coisa — pois contrariaria Hb. 9:27 – “… aos homens está ordenado morrerem
uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.
Na versão NASB, IPe. 3:18-20 foi traduzido assim: Porque
Cristo morreu pelos pecados, de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para
conduzir-nos a Deus, tendo sido sentenciado à morte na carne, mas vivificado no
espírito; no qual ele foi também e fez proclamação aos espíritos agora na
prisão, que outrora foram desobedientes, quando a paciência de Deus esperou nos
dias de Noé, durante a construção da arca, pela qual uns poucos, isto é, oito
pessoas, se salvaram das águas. Observamos, pela tradução acima, que o verbo
que se traduz por pregou em King James ( Versão) não equivale ao grego
euangelizomai (“pregar ou levar boas-novas”), que certamente significaria que
depois de sua crucificação Cristo realmente levou uma mensagem de salvação às
almas perdidas no Hades; antes, o verbo é ekëryxen, derivado de kërysso
(“proclamar uma mensagem”, da parte de um rei ou potentado). O que o v. 19 diz
na verdade é que Cristo fez uma proclamação às almas que estavam aprisionadas
no Sheol ou Hades. A referência a essa afirmativa nos mostra que Cristo agora
ressuscitado foi apenas mostrar que Deus estava cumprindo Nele a promessa que
eles teriam ouvido pregar por longos anos e não acreditaram. Hades ou Sheol é
lugar de habitação das lamas dos mortos. Tanto os que seriam salvos, quanto os
que seriam condenados , as almas estão no mesmo lugar como descrito na parábola
do rico e Lázaro. Um lugar separado por um grande abismo, estando de um lado os
salvos no “seio de Abraão”,( paraíso) e outros no lugar de tormento onde
aguardam o juízo final, porém sabendo que não haverá outra chance, pois Heb
9;27 afirma que: “ Ao homem está ordenado morrer uma vez, depois disto segue se
o juízo!”
Há duas possibilidades para o conteúdo dessa proclamação:
1º) a proclamação feita pelo Cristo crucificado no Hades a todas as almas dos
mortos pode ter sido essa: o preço do pecado havia sido pago, e todos os que
haviam morrido na fé deveriam aprontar-se para subir ao céu, o que ocorreria
logo, no domingo da ressurreição. 2º) a proclamação poderia dizer respeito
àquela urgente advertência que Noé havia feito à sua própria geração, no
sentido que se refugiassem na arca, antes que o grande dilúvio destruísse toda
a raça humana.
Dessas duas opções, a primeira diz respeito a uma ocorrência
real (cf. Ef. 4:8); essa proclamação teria sido feita a todos os habitantes do
Hades, em geral, ou então só aos redimidos, em particular. Mas a segunda,
significa que Cristo, mediante o Espírito Santo solenemente advertiu os
contemporâneos de Noé, por meio do próprio Noé (conforme descrição em IIPe.
2:5) como pregador ou arauto da justiça.
O objetivo de Jesus era mostrar que tudo que os patriarcas
ensinaram, tudo que os profetas profetizaram e que os reis defendiam, eram
promessas de Deus e que agora estavam se cumprindo.
Portanto, parece-nos muito evidente que a passagem discutida
nos assegura que até mesmo naqueles tempos antigos, nos dias de Noé, quando o
Senhor estava em estado de pré-encarnação, o Verbo estava interessado na salvação
dos pecadores. Assim é que o ato pelo qual a família de Noé se salvou mediante
a arca foi um evento profético, apontando para a provisão graciosa de Deus pela
expiação substitutiva numa cruz de madeira — à semelhança do instrumento de
livramento, a arca, que salvou Noé do julgamento divino sobre a humanidade
culpada. Em ambos os casos apenas os que pela fé se refugiam no meio de
salvação proposto por Deus podem livrar-se da destruição.
Esse relacionamento entre tipo/antítipo é equacionado com
clareza em IPe. 3:21 – “a qual, figurando [ARA traduz assim antitypon] o
batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas
a indagação [epërótëma] de uma boa consciência para com Deus, por meio da
ressurreição de Jesus Cristo”. Em outras palavras, o arrependimento do pecado e
a confiança só em Cristo, para a salvação com base em sua expiação e
ressurreição, são os elementos que suprem o livramento do pecador culpado e
tornam possível que esse obtenha “uma boa consciência”, com base na convicção
de que todos os seus pecados foram pagos completamente pelo sangue de Jesus.
Diante das conjecturas podemos pressupor que: 1º) Jesus
desceu ao Hades e proclamou a sua vitória ou 2º) Podemos concluir também que a
proclamação a que se refere o v. 19 ocorreu, não quando Cristo desceu ao Hades,
após sua morte no Calvário, mas em Espírito, o qual falou pela boca de Noé,
durante aqueles anos em que a arca era construída (v. 20). Portanto, uma coisa
é certa, o v. 19 nenhuma esperança oferece de uma “segunda oportunidade” para
aqueles que rejeitaram Cristo durante sua vida aqui na Terra.
Voltando ao assunto
Jesus agora destrona o diabo fazendo o subjugado e
humilhado.
Despojou de todos os seus poderes, despiu o de sua força que
estava licenciada pelo poder do pecado que havia entrado no mundo.
Jesus assume definitivamente o poder sobre toda a humanidade
e embora muitos não aceitavam sua autoridade, Ele tinha agora o controle total
sem interferência direta do adversário que ficou destronado.
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