O que fazer em meio a provação ou tribulação?
O QUE FAZER NO MEIO
DA PROVAÇÃO
“Lembra-Te, Senhor, do que nos tem
sucedido; considera, e olha para o nosso opróbrio. A nossa herdade passou a
estranhos, e as nossas casas a forasteiros. Órfãos somos sem pai, nossas mães
são como viúvas. … Nossos pais pecaram, e já não existem; nós levamos as suas
maldades. Servos dominam sobre nós; ninguém há que nos arranque da sua mão. …
Por isso desmaiou o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos.”
No ano nono do reinado de Zedequias,
“Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu
exército”, a fim de sitiar a cidade. II Reis 25:1. A perspectiva para Judá era
desesperadora. “Eis que sou contra ti”, o Senhor mesmo declarou por intermédio
de Ezequiel. “Eu o Senhor, tirei a Minha espada da bainha; nunca mais voltará a
ela. … Todo o coração desmaiará, e todas as mãos se enfraquecerão, e todo o
espírito se angustiará, e todos os joelhos de desfarão em águas.” “Derramarei
sobre ti a Minha indignação, assoprarei contra ti o fogo do Meu furor,
entregar-te-ei nas mãos dos homens brutais, inventores de destruição.” Ezeq.
21:3, 5-7 e 31.
Os egípcios procuraram vir em socorro da cidade sitiada; e os caldeus, com o propósito de afastá-los, abandonaram por algum tempo o cerco da capital de Judá. A esperança repontou no coração de Zedequias, e ele enviou um mensageiro a Jeremias, pedindo-lhe que orasse a Deus em favor da nação hebréia.
Os egípcios procuraram vir em socorro da cidade sitiada; e os caldeus, com o propósito de afastá-los, abandonaram por algum tempo o cerco da capital de Judá. A esperança repontou no coração de Zedequias, e ele enviou um mensageiro a Jeremias, pedindo-lhe que orasse a Deus em favor da nação hebréia.
A terrível resposta do profeta foi
que os caldeus retornariam e destruiriam a cidade. O decreto havia saído; não
mais poderia a impenitente nação evitar os juízos divinos. “Não enganeis as
vossas almas”, o Senhor advertiu a Seu povo. “Os caldeus… não se irão. Porque
ainda que ferísseis a todo o exército dos caldeus, que peleja contra vós, e
ficassem deles apenas homens trespassados, cada um se levantaria na sua tenda,
e queimaria a fogo esta cidade.” Jer. 37:9 e 10. O remanescente de Judá devia
ir em cativeiro, a fim de que aprendesse através da adversidade as lições que
tinha recusado aprender em circunstâncias mais favoráveis. Deste decreto do
santo Vigia não haveria apelação.
Entre os justos que ainda restavam em
Jerusalém, a quem tinha sido tornado claro o propósito divino, alguns havia que
se determinaram colocar além do alcance das mãos cruéis a sagrada arca que
continha as tábuas de pedra sobre a qual haviam sido traçados os preceitos do
decálogo. Isto eles fizeram. Com lamento e tristeza esconderam a arca numa
caverna, onde devia ficar oculta do povo de Israel e de Judá por causa de seus
pecados, não mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta.
Jamais foi perturbada desde que foi escondida.
Por muitos anos Jeremias havia estado
perante o povo como uma fiel testemunha de Deus; e agora, estando a malsinada
cidade prestes a passar às mãos de pagãos, ele considerou sua obra como
terminada, e aprestou-se para se ausentar, mas foi impedido pelo filho de um
dos falsos profetas, o qual o delatou como estando prestes a se unir aos
babilônios, a quem ele repetidamente insistira com os homens de Judá a que se
submetessem. O profeta negou a mentirosa acusação, mas não obstante, “os
príncipes se iraram muito contra Jeremias, e o feriram, e o puseram na prisão”.
Jer. 37:15.
As esperanças que haviam nascido no
coração dos príncipes e povo quando os exércitos de Nabucodonosor voltaram-se
para o sul a fim de enfrentar os egípcios logo caíram por terra. As palavras do
Senhor tinham sido: “Eis-Me aqui contra ti, ó Faraó, rei do Egito.” O poder do
Egito era apenas uma cana quebrada. “E saberão todos os moradores do Egito”, a
Inspiração havia declarado, “que Eu sou o Senhor, porque se tornaram um bordão
de cana para a casa de Israel.” Ezeq. 29:3 e 6. “Eu levantarei os braços do rei
de Babilônia, mas os braços de Faraó cairão, e saberão que Eu sou o Senhor,
quando Eu puser a Minha espada na mão do rei de Babilônia, e ele a estender
sobre a terra do Egito.” Ezeq. 30:25 e 26.
Enquanto os príncipes de Judá estavam
ainda esperando em vão o auxílio do Egito, o rei Zedequias com ansiedade
pensava no profeta de Deus que tinha sido posto na prisão. Depois de muitos
dias o rei mandou buscá-lo, e perguntou-lhe secretamente: “Há alguma palavra do
Senhor?” Jeremias respondeu: “Há.” E disse ainda: “Na mão do rei de Babilônia
serás entregue.
“E disse mais Jeremias ao rei
Zedequias: Em que tenho pecado contra ti, e contra os teus servos, e contra
este povo, para que me pusésseis na prisão? Onde estão agora os vossos
profetas, que vos profetizavam, dizendo: O rei de Babilônia não virá contra
vós, nem contra esta terra? Ora pois ouve agora, ó rei meu senhor: Caia agora a
minha súplica diante de ti; não me deixes tornar à casa de Jônatas, o escriba,
para que não venha a morrer ali.” Jer. 37:17-20.
A isto ordenou Zedequias que eles “pusessem a Jeremias no átrio da guarda; e deram-lhe um bolo de pão cada dia, da rua dos padeiros, até que se acabou todo o pão da cidade. Assim ficou Jeremias no átrio da guarda”. Jer. 37:21.
A isto ordenou Zedequias que eles “pusessem a Jeremias no átrio da guarda; e deram-lhe um bolo de pão cada dia, da rua dos padeiros, até que se acabou todo o pão da cidade. Assim ficou Jeremias no átrio da guarda”. Jer. 37:21.
O rei não ousou manifestar fé
abertamente em Jeremias. Embora seu temor o impelisse a buscar informação
privada da parte do profeta, era demasiado fraco para enfrentar a desaprovação
de seus príncipes e do povo por submeter-se à vontade de Deus como manifesta
pelo profeta.
Do átrio da guarda Jeremias continuou
a aconselhar submissão ao rei de Babilônia. Oferecer resistência era cortejar
morte certa. A mensagem do Senhor a Judá era: “O que ficar nesta cidade morrerá
à espada, à fome e de pestilência; mas o que for para os caldeus viverá; porque
a sua alma lhe será por despojo, e viverá”. Claras e positivas eram as palavras
proferidas. No nome do Senhor o profeta declarou ousadamente: “Esta cidade
infalivelmente será entregue na mão do exército do rei de Babilônia, e ele a
tomará.” Jer. 38: 2 e 3.
Afinal os príncipes, exasperados com
os repetidos conselhos de Jeremias, que eram contrários à política de
resistência por eles adotada, fizeram um vigoroso protesto perante o rei,
insistindo em que o profeta era um inimigo da nação, e que suas palavras tinham
enfraquecido as mãos do povo, e acarretado o infortúnio sobre eles; por isto
ele devia ser condenado à morte.
O rei acovardado sabia que as
acusações eram falsas, mas para cativar os que ocupavam posição elevada e de
influência na nação, simulou crer em suas falsidades, e entregou-lhes às mãos a
Jeremias para fazerem com ele o que quisessem. O profeta foi lançado “no
calabouço de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda, e desceram
a Jeremias com cordas; mas no calabouço não havia água, senão lama, e atolou-se
Jeremias na lama”. Jer. 38:6. Mas Deus suscitou-lhe amigos, os quais procuraram
o rei no interesse dele, e conseguiram que de novo fosse removido para o átrio
da guarda.
Uma vez mais o rei em caráter privado
mandou em busca de Jeremias, e ordenou-lhe que fielmente referisse os
propósitos de Deus para com Jerusalém. Em resposta, Jeremias inquiriu:
“Declarando-ta eu, com certeza não me matarás? e, aconselhando-te eu,
ouvir-me-ás?” O rei entrou num pacto secreto com o profeta. “Vive o Senhor, que
nos fez esta alma, que não te matarei”, o rei prometeu, “nem te entregarei na
mão destes homens que procuram a tua morte.” Jer. 38:15 e 16.
Havia ainda oportunidade para que o
rei revelasse disposição de acatar as advertências de Jeová, e assim temperar
com misericórdia os juízos já então caindo sobre a cidade e a nação. “Se
voluntariamente saíres aos príncipes do rei de Babilônia”, foi a mensagem dada
ao rei, “então viverá a tua alma, e esta cidade não se queimará a fogo, e
viverás tu e a tua casa. Mas se não saíres aos príncipes do rei de Babilônia,
então será entregue esta cidade nas mãos dos caldeus, e eles a queimarão a
fogo, e tu não escaparás das mãos deles.”
“Receio-me dos judeus, que se
passaram para os caldeus”, o rei replicou, “que me entreguem na sua mão, e
escarneçam de mim.” Mas o profeta prometeu: “Não te entregarão.” E acrescentou
um fervoroso apelo: “Ouve, te peço, a voz do Senhor, conforme a qual eu te
falo; e bem te irá, e viverá a tua alma.” Jer. 38:17-20.
Assim até à última hora Deus tornou
clara Sua disposição de mostrar misericórdia aos que escolhessem submeter-se a
Seus justos reclamos. Tivesse o rei escolhido obedecer, a vida do povo teria
sido poupada, e a cidade se salvaria da conflagração; mas ele pensou que tinha
ido demasiado longe para recuar. Teve medo dos judeus, medo do ridículo, medo
por sua vida. Depois de anos de rebelião contra Deus, Zedequias considerou ser
demasiado humilhante dizer a seu povo: “Aceito a palavra do Senhor, conforme
pronunciada pelo profeta Jeremias; não ouso aventurar-me à guerra contra o
inimigo em face de todas estas advertências.”
Com lágrimas, Jeremias suplicou a
Zedequias para que se salvasse bem como a seu povo. Com angústia de espírito
assegurou-lhe que a menos que ele aceitasse o conselho de Deus, ele não
escaparia com vida, e todas as suas posses cairiam nas mãos dos babilônios. Mas
o rei havia iniciado a marcha no mau caminho, e não conteria seus passos. Ele
decidiu seguir os conselhos dos falsos profetas, e dos homens a quem na
realidade ele desprezava, e que ridicularizavam sua fraqueza em se render tão
prontamente nos desejos deles. Ele sacrificou sua nobre liberdade varonil e
tornou-se um servil escravo da opinião pública. Sem nenhum propósito
predeterminado de fazer o mal, era não obstante irresoluto em permanecer
corajosamente ao lado do direito. Convicto como estivesse do valor dos
conselhos dados por Jeremias, não tinha a energia moral para obedecer; e como
conseqüência avançou firmemente na direção errada.
O rei com efeito demasiado fraco para
concordar viessem seus cortesãos e povo a saber que ele tivera uma conferência
com Jeremias, tal era o temor do homem que havia tomado posse de sua alma. Se
Zedequias se tivesse portado corajosamente e declarado que cria nas palavras do
profeta, já cumpridas pela metade, que desolação teria sido evitada Ele devia
ter dito: “Obedecerei ao Senhor, e salvarei a cidade de total ruína. Não ouso
desrespeitar as ordens de Deus por causa do temor ou favor do homem. Amo a
verdade, odeio o pecado, e seguirei o conselho do Poderoso de Israel”.
Então o povo teria respeitado seu
corajoso espírito, e os que estavam vacilando entre a fé e a incredulidade
teriam tomado firme posição ao lado do direito. O próprio destemor e justiça de
sua conduta teriam inspirado a seus súditos admiração e lealdade. Ele teria
alcançado amplo apoio; e Judá teria sido poupado dos inauditos ais da
carnificina, da fome e do fogo.
A fraqueza de Zedequias foi um pecado
pelo qual ele pagou terrível preço. O inimigo varreu como uma avalanche
irresistível, e devastou a cidade. Os exércitos hebreus fugiram em confusão. A
nação foi conquistada. Zedequias foi feito prisioneiro e seus filhos foram
mortos diante dos seus olhos. O rei foi levado de Jerusalém como um cativo,
seus olhos foram vazados, e uma vez chegado em Babilônia pereceu
miseravelmente. O belo templo que por mais de quatro séculos coroara o cimo do
Monte de Sião, não foi poupado pelos caldeus. “Queimaram a casa do Senhor, e
derrubaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram a fogo,
destruindo também todos os seus preciosos vasos.” II Crôn. 36:19.
Ao tempo da invasão final de Jerusalém por Nabucodonosor, muitos haviam escapado dos horrores do longo assédio, apenas para perecer à espada. Dentre os que ainda restavam, alguns, notadamente o chefe dos sacerdotes e oficiais e dos príncipes do reino, foram levados para Babilônia e ali executados como traidores. Outros foram levados cativos, para viverem na servidão de Nabucodonosor e de seus filhos, “até ao tempo do reino da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias”. II Crôn. 36:20 e 21.
Ao tempo da invasão final de Jerusalém por Nabucodonosor, muitos haviam escapado dos horrores do longo assédio, apenas para perecer à espada. Dentre os que ainda restavam, alguns, notadamente o chefe dos sacerdotes e oficiais e dos príncipes do reino, foram levados para Babilônia e ali executados como traidores. Outros foram levados cativos, para viverem na servidão de Nabucodonosor e de seus filhos, “até ao tempo do reino da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias”. II Crôn. 36:20 e 21.
A respeito de Jeremias mesmo está
registrado: “Nabucodonosor, rei de Babilônia, havia ordenado acerca de
Jeremias, a Nabuzaradã, capitão dos da guarda, dizendo: Toma-o, e põe sobre ele
os teus olhos, e não faças nenhum mal; antes, como ele te disser, assim
procederás para com ele.” Jer. 39:11 e 12.
Liberto da prisão pelos oficiais
babilônios, o profeta escolheu lançar sua sorte com o debilitado remanescente,
“os mais pobres da terra”, deixados pelos caldeus para serem “vinheiros e para
lavradores”. Sobre esses os babilônios puseram a Gedalias como governador.
Apenas poucos meses haviam passado quando o novo governador foi traiçoeiramente
morto. O povo pobre, depois de haver passado por tantas provas, foi finalmente
persuadido por seus líderes a buscar refúgio na terra do Egito. Contra esta
medida Jeremias levantou sua voz em protesto. “Não entreis no Egito”, apelou
ele. Mas o conselho inspirado não foi ouvido, e “todo o resto de Judá… homens…
mulheres… e meninos” fugiu para o Egito. “Não obedeceram à voz do Senhor, e
vieram até Tafnes.” Jer. 43:5-7.
As profecias de condenação
pronunciadas por Jeremias sobre o remanescente que se havia rebelado contra
Nabucodonosor fugindo para o Egito, foram misturados com promessas de perdão
aos que se arrependessem de sua loucura e estivessem prontos para voltar.
Conquanto o Senhor não poupasse aos que deixavam o Seu conselho pelas sedutoras
influências da idolatria egípcia, Ele mostraria misericórdia para com os que se
mostrassem leais e fiéis. “Os que escaparem da espada tornarão da terra do
Egito à terra de Judá”, Ele declarou: “e saberá todo o resto de Judá, que
entrou na terra do Egito, para peregrinar ali, se subsistirá a Minha palavra ou
a sua.” Jer. 44:28.
A tristeza do profeta em vista da
completa perversidade dos que deviam ter sido a luz espiritual do mundo, sua
tristeza pela sorte de Sião e do povo levado cativo para Babilônia, é revelada
nas lamentações que ele deixou registradas como memorial da estultícia de
deixar os conselhos de Jeová pela sabedoria humana. Em meio à ruína operada,
Jeremias pôde ainda declarar: “As misericórdias do Senhor são a causa de não
sermos consumidos.” E sua constante oração era: “Esquadrinhemos os nossos
caminhos, experimentemo-los, e voltemos para o Senhor.” Lam. 3:22 e 40. Embora
Judá ainda fosse um reino entre as nações, ele inquirira de seu Deus: “De todo
rejeitaste Tu a Judá? ou aborrece a Tua alma a Sião?” e ele tinha ousado
suplicar: “Não nos rejeites por amor do Teu nome.” Jer. 14:19 e 21. A fé
absoluta do profeta no eterno propósito de Deus de fazer que da confusão
surgisse ordem, e de demonstrar às nações da Terra e a todo o Universo Seus
atributos de justiça e amor, levou-o agora a suplicar confiantemente em favor daqueles
que tornassem do mal para a justiça.
Mas agora Sião estava inteiramente
destruída; o povo de Deus fora levado em cativeiro. Subjugado pela dor, o
profeta exclamou: “Como se acha solitária aquela cidade, dantes tão populosa
tornou-se como viúva; a que foi grande entre as nações, e princesa entre as
províncias, tornou-se tributária Continuamente chora de noite, e as suas
lágrimas correm pelas suas faces; não tem quem a console entre todos os seus
amadores; todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela, tornaram-se
seus inimigos.
“Judá passou em cativeiro por causa
da aflição, e por causa da grandeza da sua servidão; havia entre as nações, não
acha descanso; todos os seus perseguidores a surpreenderam nas suas angústias.
Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas
as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens
estão tristes, e ela mesma tem amargura. Os seus adversários a dominaram, os
seus inimigos prosperam; porque o Senhor a entristeceu, por causa da multidão
das suas prevaricações; os seus filhos vão em cativeiro na frente do
adversário.” Lam. 1:1-5.
“Como cobriu o Senhor de nuvens na
Sua ira a filha de Sião derribou do céu à Terra a glória de Israel, e não Se
lembrou do escabelo de Seus pés, no dia da Sua ira. Devorou o Senhor todas as
moradas de Jacó, e não Se apiedou; derribou no furor as fortalezas da filha de
Judá, e as abateu até à terra; profanou o reino e os seus príncipes. Cortou no
furor da Sua ira toda a força de Israel; retirou para trás a Sua destra de
diante do inimigo; e ardeu contra Jacó, como labareda de fogo que tudo consome
em redor. Armou o Seu arco como inimigo, firmou a Sua destra como adversário, e
matou todo o que era formoso à vista; derramou a Sua indignação como na tenda
da filha de Sião.”
“Que testemunho te trarei? a quem te
compararei, ó filha de Jerusalém? a quem te assemelharei, para te consolar a
ti, ó virgem filha de Sião? porque grande como o mar é a tua ferida; quem te
sarará?” Lam. 2:1-4 e 13.
“Lembra-Te, Senhor, do que nos tem
sucedido; considera, e olha para o nosso opróbrio. A nossa herdade passou a
estranhos, e as nossas casas a forasteiros. Órfãos somos sem pai, nossas mães
são como viúvas. … Nossos pais pecaram, e já não existem; nós levamos as suas
maldades. Servos dominam sobre nós; ninguém há que nos arranque da sua mão. …
Por isso desmaiou o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos.”
“Tu, Senhor, permaneces eternamente,
e o Teu trono de geração em geração. Por que Te esquecerias de nós para sempre?
por que nos desampararias por tanto tempo? Converte-nos, Senhor, a Ti, e nós
nos converteremos; renova os nossos dias como dantes.” Lam. 5:1-3, 7, 8, 17 e
19-21.
O povo de Israel fora levado ao
cativeiro e grande foi o sofrimento que passou tendo que suportar tudo ,mas
Deus sempre esteve ao lado dele e isto podemos ver como está no Salmo 126 que
nos diz: Grandes coisas fez o senhor por nós e por isto estamos alegres. Deus
tem um plano em tudo em nossas vidas e nada que nos acontece é por acaso, eu
creio que Deus pode até tirar proveito das lutas que enfrentamos principalmente
quando alcançamos a vitória e o nosso adversário fica para trás pisoteado por
nossa fé.Há pessoas que dizem que o diabo fica envergonhado,mas eu digo que não
porque o considero um sem-vergonha que nunca desiste de tentar contra os
escolhidos de Deus.
O cativeiro era necessário,Deus
poderia evitar que o povo passasse por ele,mas não o fêz porque sabia que ele
sairia fortalecido do cativeiro e daria glórias ao Seu nome.Deus não tem
interesse em tirar você do meio da luta,mas com certeza Ele estará contigo em
todas as horas, principalmente as mais difíceis de sua vida, e uma coisa também
é certa o nome de Deus há de ser glorificado em sua vida através desta luta e
você ficará engrandecido,sua fé não será mais a mesma ,você será sempre grato a
Deus por tê-lo feito mais que vencedor.Deus está olhando lá do céu e não
somente isto,Ele está andando contigo aqui neste mundo tenebroso e sabe de
todas as suas limitações e ainda está sempre pronto a entrar contigo nesta
batalha;Ele jamais tirará voce da luta,mas lutará contigo até o fim para que
todos os seus inimigos assistam a sua vitória e saibam que você é amado por
Deus e que Ele sempre defende os que são seus.
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