FIDELIDADE ATRAI FIDELIDADE???!!!

                                                         FIDELIDADE!
Quem é Deus?

ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
1 - ETERNIDADE: Gn 21.33; SI 20.2

a) Envolve existencia propria: Jo 5.36
b) Envolve vida perene: SI 42.1; Is 10.10
c) Infinito: I Rs 8.27; SI 145.3

2- IMUTABILIDADE: SI 102.27; Ml 3.6

a) A natureza de Deus nao muda.
b) Os atributos de Deus nao mudam.
c) A perfeicao de Deus nao muda.

3 - ONIPRESENÇA: SI 139.7-12 - Jr 23.24

a) Pela onisciencia Deus esquadrinha tudo: I Cr 23.8;
b) Deus entende tudo: Sf 147.5
c) Deus conhece tudo: Is 46,9,19
d) Deus sabe tudo: I Jo 3.20 (coisas passadas, presentes e
futuras) -h Cr 16.9; Jo 23.10; 37.16
ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
SANTIDADE:
É a perfeição de Deus, em virtude da qual Ele eternamente quer manter e mantém a Sua excelência moral, aborrece o pecado, e exige pureza moral em suas criaturas. Ser Santo vem do hebraico qadash que significa cortar ou separar. Neste sentido também o Novo testamento utiliza as palavras gregas hagiazo e hagios. A santidade de Deus possui dois diferentes aspectos, podendo ser positiva ou negativa (Hb.1:9;Am.5:15; Rm.12:9).
SANTIDADE POSITIVA:
Expressa excelência moral de Deus na qual Ele é absolutamente perfeito, puro e íntegro em Sua natureza e Seu caráter (IJo. 1:5; Is.57:15; IPe.1:15,16; Hc.1:13). A santidade positiva é amor ao bem.
SANTIDADE NEGATIVA:
Significa que Deus é inteiramente separado de tudo quanto é mal e de tudo quanto o aborrece (Lv.11:43-45; Dt.23:14; Jó.34:10; Provérbios .15:9,26; Is.59:1,2; Lc.20:26; Hc. 1:13; Provérbios .6:16-19; Dt.25:16; Salmos5:4-6). A santidade negativa é ódio ao mal. Além de possuir dois aspectos a santidade de Deus possui também duas maneiras diferentes de manifestar-se:
RETIDÃO:
Também chamada justiça absoluta, é a retidão da natureza divina, em virtude da qual Ele é infinitamente Reto em Si mesmo (santidade legislativa). Salmos145:17; Jr.12:1; Jo.17:25; Salmos116:5; Ed.9:15.
JUSTIÇA:
Também chamada justiça relativa, é a execução da retidão ou a expressão da justiça absoluta (santidade judicial). Strong a chama de santidade transitiva. A retidão é a fonte da Santidade de Deus, a justiça é a demonstração de Sua santidade.
A justiça de Deus pode ser retributiva e remunerativa. A justiça retributiva se divide em punitiva e corretiva. A justiça punitiva é aquela pela qual Deus pune os pecadores pela transgressão de Suas leis. Esta justiça de Deus exige a execução das penalidades impostas por Suas leis (Salmos 3:5;11:4-7 Dt.32:4;
Dn.9:12,14; Ex.9:23-27;34:7). A justiça corretiva é aquela pela qual Deus “pune” Seus filhos para corrigi-los (Hb.12:6,7).
Aqueles que não são Seus filhos, Deus pune como um Juiz Severo (Rm.11:22; Hb.10:31), mas aos Seus filhos, Deus “pune” (corrige) como um Pai Amoroso (Jr.10:24;30:11;46:28; Salmos89:30-33; ICr.21:13) A justiça remunerativa é aquela pela qual Deus recompensa, com Suas bênçãos, aos homens pela obediência de Suas leis (Hb.6:10; IITm.4:8; ICo.4:5;3:11-15; Rm.2:6-10; IIJo.8)
IRA:
Esta deve ser considerada como um aspecto negativo da santidade de Deus, pois em Sua ira Deus aborrece o pecado e odeia tudo quanto contraria Sua santidade (Dt.32:39-41; Rm.11:22; Salmos95:11; Dt.1:34-37; Salmos95:11). Podemos, então, dizer que a ira é a manifestação da santidade negativa de Deus (Rm.1:18; IITs.1:5-10; Rm.5:9 etc). A ira é também designada de severidade (Rm.11:22).
BONDADE:
É uma concepção genérica incluindo diversas variedades que se distinguem de acordo com os seus objetos. Bondade é perfeição absoluta e felicidade perfeita em Si mesmo (Mc.10:18; Lc.18:18,19; Salmos33:5; Salmos119:68;
Salmos107:8; Na.1:7).
A BONDADE IMPLICA NA DISPOSIÇÃO DE TRANSMITIR FELICIDADE.
BENEVOLÊNCIA:
É a bondade de Deus para com Suas criaturas em geral. E’ a perfeição de Deus que O leva a tratar benévola e generosamente todas as Suas criaturas (Salmos145:9,15,16; Salmos36:6;104:21; Mt.5:45;6:26; Lc.6:35; At.14:17).
THIESSEN
Define benevolência como a afeição que Deus sente e manifesta para com Suas
criaturas sensíveis e racionais. Ela resulta do fato de que a criatura é obra Sua;
Ele não pode odiar qualquer coisa que tenha feito (Jó. 14:15) mas apenas àquilo
que foi acrescentado à Sua obra, que é o pecado (Ec.7:29).
BENEFICÊNCIA:
Enquanto que a benevolência é a bondade de Deus considerada em sua intenção ou disposição, a beneficência é a bondade em ação, quando seus atributos são conferidos.
COMPLACÊNCIA:
É a aprovação às boas ações ou disposições. É aquilo em Deus que aprova todas as Suas próprias perfeições como também aquilo que se conforma com Ele (Salmos35:27; Salmos51:6; Is.42:1; Mt.3:17; Hb.13:16).
LONGANIMIDADE OU PACIÊNCIA:
O hebraico emprega a palavra erek’aph que significa grande de rosto e daí também lento para a ira. O grego emprega makrothymia que significa ira longe. Portanto longanimidade é o aspecto da bondade de Deus em virtude do qual Ele tolera os pecadores, a despeito de sua prolongada desobediência. A longanimidade revela-se no adiamento do merecido julgamento (Ex.34:6; Salmos86:15; Rm.2:4; Rm.9:22; IPe.3:20; IIPe.3:15)
MISERICÓRDIA:
Também expressa pelos sinônimos compaixão, compassividade, piedade, benignidade, clemência e generosidade. No hebraico usa-se as palavras chesed e racham e no grego eleos. É a bondade de Deus demonstrada para com os que se acham na miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos (Dt.5:10; Salmos57:10; Salmos86:5; ICr.16:34; IICr.7:6; Salmos116:5; Salmos136; Ed.3:11; Salmos145:9; Ez.18:23,32; Ex.33:11; Lc.6:35;
Salmos143:12; Jó 6:14).
A paciência difere da misericórdia apenas na consideração formal do objeto, pois a misericórdia considera a criatura como infeliz, a paciência considera a criatura como criminosa; a misericórdia tem pena do ser humano em sua infelicidade, a paciência tolera o pecado que gerou a infelicidade. A infelicidade e sofrimento deriva-se de um justo desagrado divino, portanto exercer misericórdia é o ato divino de livrar o pecador do sofrimento pelo qual ele justamente e merecidamente deveria passar, como conseqüência do desagrado divino.
GRAÇA:
É a bondade de Deus exercida em prol da pessoa indigna. Portanto graça é o ato divino de conceder ao pecador toda a bondade de Deus a qual ele não merece receber (Ex.33:19). Na misericórdia Deus suspende o sofrimento merecido, na graça Deus concede bênçãos não merecidas. Todo pecador merece ir para o inferno; assim Deus exerce Sua misericórdia livrando o pecador da condenação.
Nenhum pecador merece ir para o paraíso; assim Deus exerce a Sua graça doando ao pecador o privilégio de ir gratuitamente para o paraíso. Essa diferença entre misericórdia e graça é notada em relação aos anjos que não caíram. Deus nunca exerceu misericórdia para com eles, posto que jamais tiveram necessidade dela, pois não pecaram, nem ficaram debaixo dos efeitos da maldição. Todavia eles são objetos da livre e soberana graça de Deus pela qual foram eleitos (ITm.5:21) e preservados eternamente de pecado e colocados em posição de honra (Dn.7:10; IPe.3:22).
AMOR:
A perfeição da natureza divina pela qual Ele é continuamente impelido a se comunicar. É, entretanto, não apenas um impulso emocional, mas uma afeição racional e voluntária, sendo fundamentada na verdade e santidade e no exercício da livre escolha. Este amor encontra seus objetos primários nas diversas Pessoas da Trindade. Assim, o universo e o homem são desnecessários para o exercício do amor de Deus. Amor é, portanto, a perfeição
de Deus pela qual Ele é movido eternamente à Sua própria comunicação. Ele ama a Si mesmo, Sua Seus dons.
VERDADE:
É a consonância daquilo que é asseverado com o que pensa a Pessoa que fez a asseveração. Neste sentido a verdade é um atributo exclusivamente divino, pois com freqüência os homens erram nos testemunhos que prestam, simplesmente por estarem equivocados a respeito dos fatos, ou então por pura incapacidade fracassam em promessas que fizeram com honestas intenções. Mas a onisciência de Deus impede que Ele chegue a cometer qualquer equívoco, e a Sua onipotência e imutabilidade asseguram o cumprimento de Suas intenções (Dt.32:4; Salmos119:142; Jo.8:26; Rm.3:4; Tt.1:2; Nm.23:19; Hb.6:18; Ap.3:7; Jo.17:3; IJo.5:20; Jr.10:10; Jo.3:33; ITs.1:9; Ap.6:10; Salmos31:5; Jr.5:3; Is.25:1). Ao exercê-la para com a criatura, a verdade de Deus é conhecida como sua veracidade e fidelidade.
VERACIDADE:
Consiste nas declarações que Deus faz a respeito das coisas, conforme elas são, e se relaciona com o que Ele revelou sobre Si mesmo. A veracidade fundamenta-se na onisciência de Deus.
FIDELIDADE:
Consiste no exato cumprimento de Suas promessas ou ameaças. A fidelidade fundamenta-se na Sua onipotência e imutabilidade (Dt.7:9; Salmos36:5;ICo.1:9; Hb.10:23; Dt.4:24; IITm.2:13; Salmos89:8; Lm.3:23; Salmos 119:138; Salmos119:75; Salmos89:32,33; ITs.5:24; IPe.4:19; Hb.10:23).

Deus é um ser o qual nunca podemos definir, principalmente pela própria natureza dEle, um ser Eterno. 
Eterno é algo que não tem inicio nem fim, sendo assim para a nossa mente finita, este conceito de não ter inicio é muito grande, inclusive uma das hipóteses mais aceitáveis da existência de Deus entre os filósofos e cientistas é justamente a hipótese da “Causalidade”. Segundo está teoria todo efeito tem uma causa, e seguindo está hipótese ao inverso chegaremos ao inicio de tudo onde existirá um “efeito sem causa”, ou seja, a causa de tudo que não foi gerada por nada, e este efeito sem causa, segundo os estudiosos pode ser Deus. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas... Colossenses 1:17
Por causa da natureza e grandiosidade de Deus não podemos nunca defini-lo, podemos no máximo conceituar. E o melhor conceito dado para Deus é o abaixo:
"Deus é Espírito Pessoal, perfeitamente bom, que em santo amor criou, governa e sustenta tudo pelo seu poder". Dr. Taylor
Deus é espírito pessoal, ou seja, Ele é um espírito com vontade própria. ...seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu... Mateus 6:10
Perfeitamente bom - Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus. Lucas 18:19. Bondade e amor só podem vim de um ser perfeito como Deus é.
Santo amor – é a característica das obras de Deus tudo que Deus faz é obra de amor e pureza, Deus não pode ser contaminado, nem tentado. ...porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta. Tiago 1:13
Criou, governa e sustenta tudo pelo seu poder. Deus cria e sustenta pela sua vontade tudo, nada ocorre sem a sua permissão e vontade. Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas. Apocalipse 4:11
O nome de Deus

Nos tempos antigos o nome representava a pessoa, não era simplesmente a identificação da pessoa, era a característica dela. Assim Paulo era pequeno, Pedro era firme como uma pedra, mas antes era Simão – uma vara agitada pelo vento e assim por diante – Moises – tirado das águas, etc.
No antigo Egito existia uma crença pela qual se alguém conhecesse o nome verdadeiro de algum deus ou entidade espiritual poderia dominar essa entidade, inclusive na mitologia egípcia consta que a deusa Isis, através de estratégias, conseguiu poderes maiores porque soube o nome verdadeiro do deus Amom, que era o maior dos deuses. Também era proibido se pronunciar o nome do rei do Egito, por isso quando se referiam ao rei ó chamavam de faraó - que segundo estudiosos significa “o palácio”.
Neste contexto Moises é chamado por Deus para salvar o povo de Israel do Egito, e ele pergunta a Deus pelo sEu nome, afinal todos os deuses do êxito tinham nome, e segundo alguns estudiosos, só na capital do Egito tinha mais de 70.000 deuses, e todos com seus respectivos nomes. Então Deus apresenta o sEu nome a Moises:
Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu memorial de geração em geração. Êxodo 3: 13-15.
Um nome sempre denota uma coisa, ou uma pessoa, algo finito. Como pode ter Deus um nome, se não é um ser finito, nem uma coisa?
Quando Moises lhe diz que os hebreus não acreditarão que Deus o enviou, a menos que ele possa dizer-lhe o nome de Deus (e como poderiam adoradores de ídolos compreender um Deus sem nome, uma vez que ter nome faz parte da própria essência de um ídolo?), Deus faz uma concessão. Diz a Moises que seu nome é “Eu-sou-quem-sou”. “Eu-sou é o meu nome”. O “Eu-sou” significa que Deus não é finito, nem um “ser” Deus “É”. Ou seja Deus disse que seu nome é “Inominável” No desenvolvimento teológico subseqüente, a idéia é levada mais adiante, no principio de que não se deve sequer dar a Deus qualquer atributo positivo. Dizer que Deus é sábio, forte, bom, implica de novo ser ele um “ser”; o máximo que posso fazer é dizer o que Deus não é, apresentar atributos negativos, postular que ele não é limitado, nem injusto, nem mau. Quanto mais sei o que Deus não é, tanto mais conhecimento tenho de Deus. (Cf. o conceito de Maimonides quanto aos atributos negativos, no Guia dos Perplexos.)

Fidelidade está intrinsicamente ligado a caráter
Quando afirmamos que “Deus é fiel” falamos de uma característica pessoal de Deus. Fidelidade está associado ao caráter de Deus e Ele é imutável.
Em deuteronômio encontramos que Deus é fiel até mil gerações. O grande e soberano Deus que visita a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que O aborrecem, é rico em misericórdia e estende esta misericórdia e graça até mil gerações de todos os que amam e guardam seus mandamentos. Deut. 7;9

Precisamos entender por este versículo que a fidelidade nos levará a ser abençoado, a ver as nossas gerações futuras e seguir vendo as sendo abençoados. Ao mesmo passo que sabemos e entendemos que o fato de sermos infiéis fará com que tenhamos menos tempo de vida, e ainda levamos esta maldição a nossa terceira e quarta geração..filhos,netos, bisnetos, tataranetos.
O temor do Senhor prolonga os dias, Mas os anos dos perversos(infiéis) serão abreviados. Provérbios 10:27
Precisamos entender ainda que nossa infidelidade não mudará jamais o caráter de Deus pois isto é irrevogável e inviolável. Seu caráter é de ser fiel independente do homem ou de sua mutabilidade pois Deus é imutável e não compactua com nada da natureza corruptível e mutável do homem.
Ser fiel é nosso dever, pois somos criados por Ele ,e não apenas feitos ,somos Sua imagem e semelhança e não apenas parecido. Somos feitura Sua, temos a missão de mantermos esta idoneidade com o nosso Pai e Criador.
Quando o homem torna se infiel, seja em que área for de sua vida, ele se entrega então a maldição descrita em Êxodo 20;5 e Deuteronomio 7... Não as adorarás, nem lhes darás culto, porque eu, Jeová teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta geração daqueles que me aborrecem,
e uso misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

Infidelidade seja ela em que situação for, é culpa única e exclusiva de quem a praticou pois não podemos medir nossas decisões com as atitudes de outros e nem mesmo querer criar uma forma de “descontar” o ato de infidelidade do outro, ou de tentar nos justificar dirigindo a culpa ao outro. Cada um dará conta de si mesmo a Deus e não podemos querer nos equiparar ou nivelar com quem cometeu um ato de infidelidade.
Ser fiel é uma característica de quem quer servir piamente ao Senhor e carregar consigo a marca de Cristo que é a Sua fidelidade.

Por fim encontramos na palavra de Deus: “ Sê fiel até a morte e dar te ei a coroa ada vida!

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