Se é justo, justifique se ainda!!
Não seja justo aos seus próprios olhos
Não seja justo aos seus próprios olhos
Olá.
Vamos ler o que está escrito no evangelho de Lucas, capítulo 18, entre os versículos 9 e 14.
Lucas 18:9 Propôs também (Jesus) esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros:
10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;
12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
Eu gostaria de fazer duas perguntas a você.
Primeira: você se acha bom em alguma coisa? Segunda: Baseado(a) em que você pensa assim?
Sempre que dizemos que somos bons ou que somos ruins em algo, o fazemos observando alguns parâmetros ou fazendo comparações.
Isso significa que quando nos definimos como pessoas justas ou injustas, também o fazemos a partir de uma comparação de nossa própria vida com algum outro parâmetro.
O problema é que quando nos consideramos pessoas justas, estamos caminhando em uma direção muito perigosa, e que têm 3 conseqüências graves que quero listar aqui:
1ª conseqüência - Quem é justo aos seus próprios olhos se afasta da realidade
Em Levítico 11:44 Deus diz: “sede santos porque Eu Sou Santo”. Segundo esses textos, o nosso parâmetro de santidade e de justiça deve ser o próprio Deus, por isso, jamais deveríamos nos entender como justos.
A realidade é que somos todos cheios de maldade e injustiça. Romanos 3:23 diz que “todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
Tudo é uma questão de parâmetros. O problema é que quando mudamos os parâmetros, mudamos também nosso conceito sobre as coisas.
Há quem diga, por exemplo, que para uma roupa suja parecer limpa, basta colocá-la perto de uma roupa mais suja do que ela.
Quando mudamos os parâmetros que usamos para identificar justiça ou injustiça em nossa própria vida, acabamos por correr o risco de não nos acharmos tão ruins ou tão pecadores assim.
O verso 10 do nosso texto nos diz que a oração do fariseu era “Oh! Deus. Graças te dou porque não sou como os demais homens, ... nem, como este publicano”. A partir dessa oração podemos identificar que o parâmetro que aquele homem estava usando para medir seus pecados era os demais seres humanos, apesar de o texto de Levítico citado ainda há pouco nos mostrar que Deus deve ser nosso parâmetro de santidade.
Outro texto, o de I João 1:8 e 10 nos diz que “8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. 10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemos Deus mentiroso, e a Sua palavra não está em nós.”
Quando, portanto, enxergamos justiça até mesmo em nossas vidas contaminadas com o pecado podemos estar certos de que há algo errado conosco.
Aquele, porém, que se acha justo aos seus próprios olhos, o faz porque está usando parâmetros errados. Está olhando para os lados (para o próximo) ao invés de olhar para cima (para Deus). Quem é justo aos seus próprios olhos se afasta da realidade.
2ª conseqüência - Quem é justo aos seus próprios olhos se afasta do próximo
O versículo 9 apresenta a idéia de que a justiça própria do fariseu o fazia desprezar os demais. A oração do fariseu era “Oh! Deus. Graças te dou porque não sou como este publicano”. Ou seja: “Graças te dou...
...porque sou melhor.”
Aqui vemos que o fariseu se afastou de seu próximo por causa dessa sua aparente justiça.
No momento que o parâmetro passa a ser o outro, surgem comparações e criamos categorias diferentes para classificar as pessoas.
Na escala de justiça e espiritualidade que cada um de nós cria dentro da sua própria mente corre o risco de nos acharmos mais justos ou menos justos do que os demais seres humanos.
Se nos acharmos menos justos do que o outro, menos mal, mas se nos vemos como pessoas mais justas ou mais corretas do que o nosso próximo, aí então a chama do desprezo começa a queimar em nosso coração, e há o risco de ela incendiar toda nossa alma e nossa vida, consumindo e destruindo nossos relacionamentos.
Quando somos justos aos nossos próprios olhos nos afastamos do nosso próximo.
3ª conseqüência - Quem é justo aos seus próprios olhos se afasta de Deus
Voltando ainda ao nosso texto, podemos ver que também nos afastamos de Deus por causa da nossa justiça própria.
No versículo 12 o fariseu exaltava as suas próprias obras: “jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.
Quando nos achamos excessivamente bons, ou achamos nossas obras boas demais, não vemos mais a necessidade do sacrifício de Cristo, pois afinal, a nossa bondade nos basta. Isso nos afasta de Deus. Eternamente.
Muitos costumam dizer “quando eu morrer eu acho que vou para o céu, porque fiz muito mais coisas boas que ruins. Quando Deus colocar as duas na balança as coisas boas vão prevalecer sobre as ruins”.
O problema é que Tiago 2:10 diz: "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos."
Para esclarecer isso, gosto da seguinte ilustração: uma pessoa assalte um banco merece ser presa. Ainda que ela cumpra perfeitamente todas as demais leis do código penal brasileiro, ela vai para a cadeia por causa daquele único assalto.
Assim é conosco em relação ao nosso pecado. Somos todos condenados, independente do fato de termos muitos ou poucos pecados. Somos pecadores, e “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna” (Romanos 6:23)
Conclusão:
Há uma verdade de que precisamos lembrar: “um único pecado não perdoado pavimenta nosso caminho até o lago de fogo, ao passo que nem mesmo um caminhão de pecados será suficiente para nos barrar a entrada nos céus, desde que estes tenham sido pregados na cruz de Cristo.” (Luiz Cabral)
Lembre-se disso.
Que Deus nos abençoe.
Olá.
Vamos ler o que está escrito no evangelho de Lucas, capítulo 18, entre os versículos 9 e 14.
Lucas 18:9 Propôs também (Jesus) esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros:
10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;
12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
Eu gostaria de fazer duas perguntas a você.
Primeira: você se acha bom em alguma coisa? Segunda: Baseado(a) em que você pensa assim?
Sempre que dizemos que somos bons ou que somos ruins em algo, o fazemos observando alguns parâmetros ou fazendo comparações.
Isso significa que quando nos definimos como pessoas justas ou injustas, também o fazemos a partir de uma comparação de nossa própria vida com algum outro parâmetro.
O problema é que quando nos consideramos pessoas justas, estamos caminhando em uma direção muito perigosa, e que têm 3 conseqüências graves que quero listar aqui:
1ª conseqüência - Quem é justo aos seus próprios olhos se afasta da realidade
Em Levítico 11:44 Deus diz: “sede santos porque Eu Sou Santo”. Segundo esses textos, o nosso parâmetro de santidade e de justiça deve ser o próprio Deus, por isso, jamais deveríamos nos entender como justos.
A realidade é que somos todos cheios de maldade e injustiça. Romanos 3:23 diz que “todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
Tudo é uma questão de parâmetros. O problema é que quando mudamos os parâmetros, mudamos também nosso conceito sobre as coisas.
Há quem diga, por exemplo, que para uma roupa suja parecer limpa, basta colocá-la perto de uma roupa mais suja do que ela.
Quando mudamos os parâmetros que usamos para identificar justiça ou injustiça em nossa própria vida, acabamos por correr o risco de não nos acharmos tão ruins ou tão pecadores assim.
O verso 10 do nosso texto nos diz que a oração do fariseu era “Oh! Deus. Graças te dou porque não sou como os demais homens, ... nem, como este publicano”. A partir dessa oração podemos identificar que o parâmetro que aquele homem estava usando para medir seus pecados era os demais seres humanos, apesar de o texto de Levítico citado ainda há pouco nos mostrar que Deus deve ser nosso parâmetro de santidade.
Outro texto, o de I João 1:8 e 10 nos diz que “8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. 10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemos Deus mentiroso, e a Sua palavra não está em nós.”
Quando, portanto, enxergamos justiça até mesmo em nossas vidas contaminadas com o pecado podemos estar certos de que há algo errado conosco.
Aquele, porém, que se acha justo aos seus próprios olhos, o faz porque está usando parâmetros errados. Está olhando para os lados (para o próximo) ao invés de olhar para cima (para Deus). Quem é justo aos seus próprios olhos se afasta da realidade.
2ª conseqüência - Quem é justo aos seus próprios olhos se afasta do próximo
O versículo 9 apresenta a idéia de que a justiça própria do fariseu o fazia desprezar os demais. A oração do fariseu era “Oh! Deus. Graças te dou porque não sou como este publicano”. Ou seja: “Graças te dou...
...porque sou melhor.”
Aqui vemos que o fariseu se afastou de seu próximo por causa dessa sua aparente justiça.
No momento que o parâmetro passa a ser o outro, surgem comparações e criamos categorias diferentes para classificar as pessoas.
Na escala de justiça e espiritualidade que cada um de nós cria dentro da sua própria mente corre o risco de nos acharmos mais justos ou menos justos do que os demais seres humanos.
Se nos acharmos menos justos do que o outro, menos mal, mas se nos vemos como pessoas mais justas ou mais corretas do que o nosso próximo, aí então a chama do desprezo começa a queimar em nosso coração, e há o risco de ela incendiar toda nossa alma e nossa vida, consumindo e destruindo nossos relacionamentos.
Quando somos justos aos nossos próprios olhos nos afastamos do nosso próximo.
3ª conseqüência - Quem é justo aos seus próprios olhos se afasta de Deus
Voltando ainda ao nosso texto, podemos ver que também nos afastamos de Deus por causa da nossa justiça própria.
No versículo 12 o fariseu exaltava as suas próprias obras: “jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.
Quando nos achamos excessivamente bons, ou achamos nossas obras boas demais, não vemos mais a necessidade do sacrifício de Cristo, pois afinal, a nossa bondade nos basta. Isso nos afasta de Deus. Eternamente.
Muitos costumam dizer “quando eu morrer eu acho que vou para o céu, porque fiz muito mais coisas boas que ruins. Quando Deus colocar as duas na balança as coisas boas vão prevalecer sobre as ruins”.
O problema é que Tiago 2:10 diz: "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos."
Para esclarecer isso, gosto da seguinte ilustração: uma pessoa assalte um banco merece ser presa. Ainda que ela cumpra perfeitamente todas as demais leis do código penal brasileiro, ela vai para a cadeia por causa daquele único assalto.
Assim é conosco em relação ao nosso pecado. Somos todos condenados, independente do fato de termos muitos ou poucos pecados. Somos pecadores, e “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna” (Romanos 6:23)
Conclusão:
Há uma verdade de que precisamos lembrar: “um único pecado não perdoado pavimenta nosso caminho até o lago de fogo, ao passo que nem mesmo um caminhão de pecados será suficiente para nos barrar a entrada nos céus, desde que estes tenham sido pregados na cruz de Cristo.” (Luiz Cabral)
Lembre-se disso.
Que Deus nos abençoe.
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