Jonas 4;5-11 Jonas questiona a Deus e Deus responde ao profeta com a palavra

 

Parte II

 

 

2. Jonas recebe explicações adicionais de Deus (4.5-11).

Dos versos de 5 a 11, Jonas recebe explicações adicionais de Deus. Depois de desafiar o direito de Jonas de ficar irado, Deus forneceu ao profeta uma experiência que ilustrou dramaticamente por que Nínive havia recebido demonstração de misericórdia.

Depois de pregar, Jonas saiu e ali fez um abrigo para si num lugar a leste da cidade. Jonas não se comoveu pela breve resposta de Deus (vs. 4). Conquanto ainda estivesse grato pela sua própria libertação da morte, ele se recusava a aceitar a libertação dos ninivitas.

Agarrando-se à esperança de que o Senhor executaria o julgamento, ele saiu da cidade para procurar um lugar de onde pudesse ver fogo e enxofre caírem. Para se proteger do sol, ele construiu um pequeno abrigo ou tenda.

Aquele abrigo não tinha sido suficiente para dar a ele conforto em meio ao sol escaldante e assim – vs. 6 - fez o SENHOR Deus nascer uma planta a fim de livrá-lo do seu desconforto. Jonas ficou muito alegre com aquela plantinha e com o cuidado de Deus para com ele.

Aparentemente, o abrigo de Jonas não era adequado para protegê-lo do sol, um problema sério no antigo Oriente Próximo. Assim como o Senhor havia provido o peixe para resgatar Jonas, novamente ele cuidou do profeta sitiado. Ele proveu uma planta de crescimento rápido, cujas folhas fariam sombra. De que tipo de vegetação se tratava é incerto.

Enquanto Jonas esperava, na madrugada, Deus enviou um verme, uma lagarta que atacando a planta, ela secou-se completamente. Também, ao nascer do sol, Deus soprou um vento oriental muito quente e o sol começou a fritar a cabeça de Jonas, levando-o a um desconforto total.

Novamente Jonas estava sendo o destinatário indigno da misericórdia de Deus. Pois a mesma mão que proveu o peixe e a sombra da planta também enviou um verme para matar a planta e um vento calmoso oriental para atormentar Jonas. Jonas quase chegou a desmaiar de tão terrível que era sua situação e ele desejou a morte e falou ao Senhor que para ele seria melhor morrer do que viver.

Como antes (vs. 4), o Senhor questionou o direito de Jonas de ficar irado e reclamar. O profeta insistiu que a sua ira era verdadeiramente legítima (vs. 9).

No entanto o Senhor mostrou a Jonas a sua insensatez. Ele estava tendo compaixão de uma plantinha, mas não tinha de uma cidade inteira. O verbo hebraico relacionado ao “ter compaixão” sugere cuidado e compaixão. Jonas tinha pena da planta, mas ainda assim não mostrava nenhuma compaixão por aqueles para quem ele havia sido chamado a pregar.

»JONAS [4]

Jn 4:1 Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado.

Jn 4:2 E orou ao Senhor, e disse:

Ah! Senhor! não foi isso o que eu disse,

estando ainda na minha terra?

Por isso é que me apressei a fugir para Társis,

pois eu sabia que és Deus compassivo

e misericordioso, longânimo

e grande em benignidade,

e que te arrependes do mal.

Jn 4:3 Agora, ó Senhor,

tira-me a vida, pois melhor me é morrer do que viver.

Jn 4:4 Respondeu o senhor:

É razoável essa tua ira?

Jn 4:5 Então Jonas saiu da cidade, e sentou-se ao oriente dela;

e ali fez para si uma barraca, e se sentou debaixo dela,

à sombra, até ver o que aconteceria à cidade.

Jn 4:6 E fez o Senhor Deus nascer uma aboboreira,

e fê-la crescer por cima de Jonas,

para que lhe fizesse sombra sobre a cabeça,

a fim de o livrar do seu enfado;

de modo que Jonas se alegrou em extremo

por causa da aboboreira.

Jn 4:7 Mas Deus enviou um bicho, no dia seguinte ao subir da alva,

o qual feriu a aboboreira, de sorte que esta se secou.

Jn 4:8 E aconteceu que, aparecendo o sol,

Deus mandou um vento calmoso oriental;

e o sol bateu na cabeça de Jonas,

de maneira que ele desmaiou,

e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo:

Melhor me é morrer do que viver.

Jn 4:9 Então perguntou Deus a Jonas:

É razoável essa tua ira por causa da aboboreira?

Respondeu ele:

É justo que eu me enfade a ponto de desejar a morte.

Jn 4:10 Disse, pois, o Senhor:

Tens compaixão da aboboreira,

na qual não trabalhaste,

nem a fizeste crescer;

que numa noite nasceu, e numa noite pereceu.

Jn 4:11 E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive

em que há mais de cento e vinte mil pessoas

que não sabem discernir entre a sua mão direita

e a esquerda, e também muito gado?

Deus descreveu a grandeza de Nínive para explicar por que ele estava inclinado a ter misericórdia da cidade. Não era riqueza ou glória dela que o moviam. Ele listou duas coisas:

1.      Primeiro, havia "mais de" cento e vinte mil pessoas que não sabiam discernir entre a mão direita e a mão esquerda.

Em outras palavras, havia muitas crianças na cidade que mereciam consideração especial devido a sua capacidade moral limitada (Dt 1.39; Is 7.15-16).

2.      Segundo, havia "também muitos animais". Deus, que não tem nenhum prazer na morte dos malvados (Ez 18.21-23; 33.11), também tem grande alegria nos animais que ele criou.

A resposta esperada para essa questão “Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?” é, "Sim, o Senhor deveria ter compaixão por essas razões, e o seu povo deveria ter prazer em ver a misericórdia de Deus estendida aos gentios".

Veja o vídeo em meu canal youtube https://youtu.be/K8NyR7ztlc4

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PI-HAIROTE UM BECO SEM SAÍDA!

A PORTA DO CÁRCERE

PORQUE A MULHER DE LÓ VIROU ESTÁTUA DE SAL?