Neemias,
o profeta!
Neemias. ... Era filho de Hacalias (Neemias 2:3),
e provavelmente pertencia à Tribo de Judá; seus ancestrais residiam em
Jerusalém antes de seu serviço na Pérsia (Neemias 2:3). Fez erigir
os muros de Jerusalém e realizou importantes reformas religiosas exercendo
papel fundamental na fixação da lei mosaica.
Neemias foi copeiro do rei persa Artaxerxes I e
posteriormente o governador de Jerusalém responsável por reconstruir os muros
da cidade.
Neemias (em hebraico:
נְחֶמְיָה, hebraico padrão Firstaḥ,
fp:ar language Nəḥemya, hebraico tiberiano Nəḥemyāh, /ˌniəˈmaɪə/, "conforto de (ou
"confortado por") Deus (Jeová" )é um personagem bíblico,
figura importante na história pós-exilo dos judeus, tal como registrada na Bíblia, e que, acredita-se, teria sido o autor
primordial do Livro de Neemias.
Era filho de Hacalias (Neemias
2:3), e provavelmente pertencia à Tribo de Judá; seus ancestrais residiam
em Jerusalém antes de seu serviço na Pérsia (Neemias
2:3).
Fez erigir os muros de Jerusalém e realizou importantes reformas
religiosas exercendo papel fundamental na fixação da lei mosaica. O livro bíblico que traz seu
nome, Livro de Neemias,
redigido pouco antes do ano 400 a.C., juntamente com o livro de Crônicas e o livro de Esdras,
relata a obra de restauração de Neemias.[
Neemias viveu durante o período em que Judá era uma província do Império Aquemênida,[3] e havia sido
designado copeiro real no palácio de Susa;
o rei, Artaxerxes I (Artaxerxes
Longimanus), parece ter tido um bom relacionamento com seu funcionário,
como evidência a longa licença que lhe foi concedida durante a restauração
de Jerusalém.[4]
O império Aquemênida
O Império Aquemênida ou Aqueménida ) (em persa antigo: Parsā;
em persa: هخامنشیان; transl.: Hakhāmanishiya ou دودمان هخامنشي, Dudmān Hakhâmaneshi;
c. 550–330 a.C), por vezes referido como Primeiro Império Persa,
foi um império iraniano situado no Sudoeste da Ásia,
e fundado no século VI a.C. por Ciro, o Grande, que derrubou a confederação
médica. Expandiu-se a ponto de chegar a dominar partes importantes
do mundo antigo; por
volta do ano 500 a.C. estendia-se do vale do Indo, no leste, à Trácia e Macedônia, na
fronteira nordeste da Grécia - o que fazia
dele o maior império a ter existido até então.[3] O Império Aquemênida
posteriormente também controlaria o Egito. Era governado através de uma série
de monarcas, que unificaram suas diferentes tribos e nacionalidades construindo um complexo
sistema de estradas. Denominando-se Parsa, do
nome tribal ariano Parsua, os persas fixaram-se numa terra que também
denominaram Parsua, que fazia fronteira a leste com o rio Tigre, e, ao sul, com o golfo Pérsico. Este tornou-se o centro
nevrálgico do império durante toda a sua duração.[3] Foi a partir desta região
que Ciro, o Grande partiu
para derrotar os impérios Medo, Lídio e Babilônico,
abrindo o caminho para as conquistas posteriores do Egito e Ásia Menor.
No ápice de seu poder, após a conquista do Egito, o império
abrangia aproximadamente oito milhões de quilômetros quadrados[4] situados em três continentes: Ásia, África e Europa. Em sua maior extensão, fizeram parte
do império os territórios atuais do Irã, Turquia, parte da Ásia Central, Paquistão, Trácia e Macedônia,
boa parte dos territórios litorâneos do Mar Negro, Afeganistão, Iraque, o norte da Arábia Saudita, Jordânia, Israel, Líbano, Síria, bem como todos os centros populacionais
importantes do Antigo Egito até
às fronteiras da Líbia. É célebre na história
ocidental como o tradicional inimigo das cidades-estado gregas[3] durante as Guerras Greco-Persas,
pela emancipação dos escravos, incluindo
o povo judeu, de seu cativeiro na
Babilônia, e pela instituição de infra-estruturas como um sistema postal, viário, e pela utilização de um idioma oficial por todos os seus
territórios. O império tinha uma administração centralizada e burocrática, sob
o comando de um imperador e um enorme número de soldados profissionais e
funcionários públicos, o que inspirou desenvolvimentos semelhantes em impérios
posteriores.
O ponto de vista tradicional é de que as vastas extensões e
extraordinária diversidade etnocultural do Império Persa[6] acabaria por provocar a
sua derrocada, à medida que a delegação de poder aos governos locais acabaria
por enfraquecer a autoridade central do rei, fazendo com que muita energia e
recursos tivesse de ser gastas nas tentativas de subjugar rebeliões locais.[3] Tal fato tem servido
historicamente para explicar o porquê de Alexandre, o Grande (Alexandre
III da Macedônia), ao invadir a Pérsia em 334
a.C., ter se deparado com um reino pouco unido, comandado por um monarca
enfraquecido, facilmente destruído. Este ponto de vista, no entanto, vem sendo
questionado por alguns estudiosos modernos, que argumentam que o Império
Aquemênida não se encontrava em crise no período de Alexandre, e que apenas as
disputas internas pela sucessão monárquica dentro da própria família aquemênida
é que causavam algum enfraquecimento no império.[3] Alexandre, grande
admirador de Ciro, o Grande,[7] acabaria por provocar o
colapso do império e sua subsequente fragmentação, por volta de 330 a.C.,
gerando o Reino Ptolemaico,
o Império Selêucida e
diversos outros territórios de menor extensão, que à época também conquistaram
sua independência. A cultura iraniana do planalto central, no entanto,
continuou a florescer e voltou a conquistar o poder na região no século II
a.C.[3]
O legado histórico do Império Aquemênida, no entanto, foi muito
além de suas influências territoriais e militares, e deixou marcas importantes
no cenário cultural, social, tecnológico e religioso da época. Diversos atenienses adotaram costumes aquemênidas
em suas vidas diárias, numa troca cultural recíproca,[8] e muitos foram empregados
ou aliados dos reis persas. O impacto do chamado Édito de Ciro, o Grande, foi mencionado nos
textos judaico-cristãos, e o império foi fundamental na
difusão do zoroastrianismo por
grande parte da Ásia, até à China. Mesmo Alexandre, o
Grande, o homem que acabaria por conquistar este vasto império, respeitou seus
costumes e impôs o respeito aos reis persas (incluindo Ciro), e até mesmo
adotou o costume real persa da prosquínese, apesar da forte desaprovação de
seus compatriotas macedônios.[9][10] O Império Persa também
daria a tônica da política, herança e história da Pérsia moderna (atual Irã).[11] A influência também se
estendeu sobre antigos territórios da Pérsia que se tornaram conhecidos
posteriormente como Grande Pérsia. Um dos feitos notáveis de engenharia do império é o sistema
de gestão de água conhecido
como Qanat, cuja seção mais antiga tem mais de 3000
anos e 71 quilômetros.[12] Em 480 a.C.,
estima-se que 50 milhões[13] de pessoas vivessem no
Império Aquemênida,[14] cerca de 44% da população
mundial da época, fazendo dele o maior império de todos os tempos em termos de
porcentagem populacional.[15]
Através de seu irmão Hanani (Neemias
1:2; 2:3), Neemias ouviu sobre a condição lamentável de Jerusalém, e
encheu-se de tristeza; por muitos dias ficou em jejum, em luto, orando pelo
local do sepulcro de seus pais. Finalmente, o rei
percebeu a tristeza em sua expressão, e perguntou-lhe o seu motivo; Neemias
explicou-o ao rei, que lhe concedeu permissão de ir à cidade e agir lá como
um tirshatha, ou governador, da Judeia.[5]
Neemias chegou a Jerusalém no 20.º ano do reinado de Artaxerxes
I (445/444 a.C.)[6] com um forte séquito que
lhe fora fornecido pelo próprio rei, e com cartas para todos os paxás das províncias pelas quais
passaria, assim como para Asaf, o
mantenedor das florestas reais, ordenando-os a ajudá-lo.
Embora nem todos os acadêmicos concordem a respeito do tema,
existem evidências, inclusive textuais, de que Neemias teria sido um eunuco. Ele certamente parece ter sido visto
como tal nos textos posteriores do judaísmo - a Septuaginta, tradução grega da Bíblia hebraica,
o descreve como um eunochos ("eunuco"), e não como
um oinochoos ("copeiro"). Além disso, ele servia
tanto na presença do rei como da rainha, o que aumenta a possibilidade de ter
sido castrado. De acordo com
a lei judaica, nenhum cujos testículos tenham sido esmagados ou seu
pênis decepado será admitido à Assembleia do Senhor; desta maneira, Neemias
não podia entrar em certas partes do Templo, o que
seu inimigo, Semaías, tentou enganá-lo
para que fizesse, inadvertidamente (Neemias
6:10-13).
Sem filhos que o lembrassem em sua posteridade, Neemias orava
repetidamente: "Para o meu bem se lembre, ó meu Deus, de tudo o
que fiz por este povo". As tradições posteriores judaicas relaxaram as
proibições deuteronômicas, e legaram a posteridade aos eunucos na memória
divina. O serviço de Neemias à seu povo e à sua nação - apesar dos preconceitos
e de sua condição de inferioridade social e religiosa - fez de fato uma
diferença à acomodação - ainda que não à afirmação - de uma minoria sexual hostilizada.
Quando de sua chegada em Jerusalém, Neemias estudou secretamente
a cidade à noite, formando um plano para a sua restauração; o plano foi
executado com tamanha habilidade e ímpeto que todas as suas muralhas teriam sido finalizadas num
período assombroso de cinquenta e dois dias.[7]
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